Finalmente janeiro chegou ao fim e entramos no mês do Carnaval. Um assunto que esquentou o mercado em janeiro foi inteligência artificial – não poderíamos falar de outro nessa edição.
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Edição 40 | ||
Enviado em 1 de fevereiro de 2023 | ||
Finalmente janeiro chegou ao fim e entramos no mês do Carnaval. Um assunto que esquentou o mercado em janeiro foi inteligência artificial – não poderíamos falar de outro nessa edição. | ||
#AI | ||
Inteligência artificial é a nova galinha dos ovos de ouro | ||
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Em meio a todos os desafios econômicos e turbulências políticas que tomaram conta de 2022, uma tecnologia nunca recebeu tantos investimentos: inteligência artificial generativa. | ||
Foram US$ 2,6 milhões injetados no setor em 110 aportes ano passado. Em 2021, o segmento atingiu US$ 1,54 milhão em investimentos. | ||
Explicando: inteligência artificial generativa é a tecnologia que permite inventar qualquer conteúdo imaginável a partir de um pedido em uma caixa de texto. | ||
Eu sei que você pensou "ChatGPT!". Ele um ótimo exemplo desse tipo de tecnologia e também o mais badalado – foi praticamente o pivô que levou a avaliação da OpenAI, sua criadora, bater US$ 29 bilhões. | ||
Mas não é só ela que atingiu o status de unicórnio. Huggind Face, Lightricks, Jasper, Glean e Stability AI são outras startups de inteligência artificial generativa que alcançaram valuation superior a US$ 1 bilhão. | ||
Em 2022, pelo menos duas megarrodadas de investimento foram direcionadas para o setor: a da Anthropic, desenvolvedora de modelos de IA e equipamento de pesquisa, que recebeu US$ 580 milhões; e a Inflection AI, de tecnologias de interação humano-computador, que levantou US$ 225 milhões. | ||
É apenas o início. Mesmo com o interesse em altas dos investidores, os dólares investidos em IA generativa ainda são incipientes perto da representatividade que o setor pode ter. Uma parcela majoritária das startups da área recebeu nenhum ou pouco financiamento, o que indica uma grande oportunidade para o venture capital. | ||
Das 250 startups de IA generativa mapeadas em um relatório da CB Insights, 16% delas conseguiram uma Série A, 11% levantaram rodadas de Série B ou C, e 33% ainda não tiveram nenhum aporte de terceiros. | ||
#AI | ||
Por que investir em startups no Brasil? Robô responde | ||
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Encontramos essa publicação de Bruno Pauletti, managing partner da EquityRio, no Linkedin e achamos interessante de trazer para cá como adendo ao assunto inteligência artificial. | ||
Ele pediu ao robô da ChatSonic listar alguns dos motivos para investir em startups brasileiras e olha só os 7 motivos que apareceram: | ||
1️⃣ Ticket médio baixo: investimento mínimo menor do que em outros países, o que torna a modalidade uma opção acessível para quem tem recursos mais limitados. | ||
2️⃣ Economia forte: como uma das maiores economias do mundo, o país fornece um ambiente estável para as startups crescerem e prosperarem. | ||
3️⃣ Diversidade de talentos: o Brasil é lar de uma população grande e cheia de diversidades, facilitando a descoberta de profissionais talentosos e criativos. | ||
4️⃣ Baixo custo de vida: o custo de vida no Brasil é menor do que em muitos outros países, o que facilita os recursos necessários para colocar um negócio em funcionamento, bem como a gestão do seu orçamento. | ||
5️⃣ Acesso a mercados emergentes: o Brasil abriga alguns dos mercados que mais crescem no mundo, incluindo e-commerce e tecnologia. Isso oferece muito potencial para os investidores capitalizarem essas tendências. | ||
6️⃣ Apoio do governo: o governo brasileiro tem tomado medidas para apoiar as startups, fornecendo incentivos fiscais e oferecendo acesso aos recursos necessários, tornando mais fácil para os empreendedores tirarem seus negócios do papel. | ||
7️⃣ Regulamentações favoráveis: o Brasil possui uma série de regulamentações em vigor destinadas a proteger os investidores. Isso pode proporcionar uma sensação de segurança e tranquilidade ao investir em uma startup. | ||
#accelerator | ||
Ressurreição das aceleradoras? | ||
As aceleradoras estão recuperando o ritmo depois de alguns anos mais lentos. | ||
E os nomes mais proeminentes do venture capital também querem "acelerar". | ||
Uma motivação é entrar cada vez mais cedo nos negócios e também a ideia de que os maiores programas de aceleração do mundo, como o Y Combinator, não são mais tão adequados para empreendedores que querem abordagens mais práticas e de longo prazo. | ||
No ano passado, a Sequoia, um dos mais renomados fundos de investimento, anunciou o lançamento do Arc, um programa de aceleração de oito semanas que inclui um cheque inicial de US$ 1 milhão para os negócios escolhidos. A ideia é da Sequoia é utilizar o seu know-how para diferenciar os negócios que resistirão ao tempo daqueles que não. | ||
Já a a16z, por sua vez, reformou o Crypto Startup School para um formato de aceleradora. Os participantes recebem um investimento inicial de US$ 500 mil e participam de um programa de doze semanas em Los Angeles. | ||
O que chama a atenção do mercado é que as duas iniciativas parecem compartilhar o interesse em fornecer às startups ajuda para navegar em alguns dos elementos mais previsíveis que contribuem para o sucesso de um negócio: desenvolver networking, conhecer investidores e pivotar com os recursos disponíveis. | ||
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