Em nenhum outro momento o ecossistema negocial viveu transformação tão brusca e com velocidade tão intensa como vem ocorrendo nos dias atuais. Podemos generalizar dizendo que a única constante com que se pode contar é a mudança.
Podemos generalizar dizendo que a única constante com que se pode contar é a mudança. | ||
Em nenhum outro momento o ecossistema negocial viveu transformação tão brusca e com velocidade tão intensa como vem ocorrendo nos dias atuais. Podemos generalizar dizendo que a única constante com que se pode contar é a mudança. | ||
Enquanto a sociedade e as situações mudam, pensadores e pesquisadores desenvolvem novas teorias e, dentre elas, trazem conceitos como os mundos VUCA e BANI. | ||
Diante de tantas alterações à nossa volta, pouco podemos fazer, a não ser aceitar e se adaptar à realidade. Agimos conforme os recursos que temos ao nosso alcance. | ||
Na época da Guerra Fria, alguns anos antes da década de 90, surgiu o conceito VUCA – Volatility (Volatilidade), Uncertainty (Incerteza), Complexity (Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade), baseado nas teorias de Warren Bennis e Burt Nanus. | ||
Em seguida, com o processo de evolução passou a se entender que a nossa realidade não era mais a mesma. A partir daí, o antropólogo e autor futurista Jamais Cascio desenvolveu o conceito de BANI – Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Nonlinear (não-linear) e Incomprehensible (Incompreensível). | ||
Segundo Klaus Schwab, fundador da diretoria executiva do Forum Econômico Mundial e autor do livro A Quarta Revolução Industrial 02, o futuro vai acontecer marcado pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, com a transformação sendo impulsionada pela engenharia genética e pelas neurotecnologias, mas que não será definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, e sim pelos novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital, estágio atual que estamos vivendo. | ||
A explosão transformacional dessa nova era que estamos vivendo enseja que entendamos a nova Era de Dados, inserida na infraestrutura da revolução digital. | ||
“Data is the new oil”, frase do cientista Clive Humby, traduzida para “dados são o novo petróleo”, é conhecida no mundo dos negócios e usada generalizadamente para se referir ao recurso mais valioso do planeta na era digital: os dados! | ||
De acordo com o Harvard Business Review, a partir de 2012, cerca de 2,5 exabytes de dados passaram a ser criados a cada dia ― número que está dobrando a cada 40 meses ou mais. Mais dados cruzam a internet a cada segundo do que eram armazenados em toda a internet há 20 anos. Isso dá às empresas a oportunidade de trabalhar com uma proporção imensa de informações. | ||
As empresas não precisam apenas aprender a lidar com a enorme quantidade e variedade de dados, é necessário que sejam capazes de transformá-los em conhecimento, confrontando-os com outras fontes, realizando análises estatísticas e aplicando inteligência artificial, desenvolvendo relatórios e outros materiais no processo de tomada de decisão pelas organizações. | ||
Mesmo com o alto interesse e o comprometimento das organizações a desenvolver uma cultura mais data driven, os desafios para a implementação dessa cultura são muitos: diversas empresas ainda lutam para extrair valor de seus investimentos em big data e inteligência artificial, conforme indica a pesquisa NewVantage Partners de 2021. | ||
Segundo o estudo americano, somente 24% das empresas já conseguem, de fato, operar em uma realidade baseada em dados. Em contrapartida, quase 100% das empresas participantes afirmaram ter alguma iniciativa voltada para dados, com 65% delas já tendo implementado o cargo de Chief Data Officer (CDO) em suas organizações. | ||
As dores que tanto buscamos resolver em nosso dia a dia: | ||
Grande parte dos empreendedores, startupeiros, empresários, executivos, experts, etc., tem uma ou mais das seguintes sensações: | ||
Eu preciso... | ||
⎯ Responder rapidamente à transformação digital; | ||
⎯ Acompanhar o nível de informações geradas; | ||
⎯ Ser mais ágil do que sou atualmente; | ||
⎯ Entender novos modelos de negócios; | ||
⎯ Conhecer novos meios de relacionamento com o cliente; | ||
⎯ Aprender a inovar primeiro que a concorrência; | ||
⎯ Pensar em estratégias disruptivas; | ||
⎯ Deixar de sentir que estou deixando passar alguma oportunidade; | ||
Então, como trabalhar as oportunidades para as empresas nesse mundo digital que muda a cada dia? | ||
Hoje, no dia a dia do digital, não mais competimos pelo tempo, não competimos mais pelo espaço, competimos pela atenção do nosso público alvo. | ||
Com esse tsunami de informações, a única maneira de chegar ao nosso público alvo é através de dados, através de tecnologia, através de algo mais científico para se conseguir tomar melhores decisões e ter mais assertividade nas estratégias. | ||
Para termos uma ideia, eis a visão dos líderes sobre a Transformação Digital: | ||
• 81% querem usar a tecnologia para desenvolver relacionamentos mais fortes com seus clientes; | ||
• 60% esperam mais concorrência de fora do setor; | ||
• 55% acham que as cadeias de valor tradicionais estão sendo substituídas; | ||
• 54% acreditam que o comportamento de compra do cliente está mudando de produtos e serviços para experiências. | ||
E como essas empresas estão se preparando para isso? | ||
Através da estruturação de dados. Veja abaixo: | ||
• A primeira fase é a de juntar dados, com foco na estratégia digital, através de todas as fontes que a empresa dispõe e com todas as ferramentas possíveis de serem utilizadas; | ||
• Com o início de identificação de padrões dentro dos dados coletados, passam a ter algumas informações; | ||
• Ato contínuo, ligando os pontos passam a ter conhecimento; | ||
• Com o conhecimento, começam a extrair ideias, através dos pontos ligados; | ||
• Por fim, chegam ao multimomento, num contexto de sabedoria, onde começam a selecionar a estratégia ideal dentro de uma determinada ação no digital. | ||
Impacto de aplicação de melhores práticas em Data-Driven Marketing é substancial. | ||
Fonte: BCG | ||
Pesquisa da BCG – Boston Consulting Group – aponta que as empresas que tomam suas decisões de marketing com base em dados tem até 20% a mais de receita, ao mesmo tempo que reduzem em até 30% seus custos em investimentos nessa área. Isso se consubstancia fortemente na medida em que as empresas amadurecem suas decisões com base em dados, ao longo de um percurso que pode ter os seguintes pontos de referência: Nascente, Emergente, Conectado e Multimomento. | ||
Se a empresa basear suas decisões no digital com base em dados ela chega no seu multimomento. Isso acontece com empresas já mais consolidadas, com estratégia já mais definida no digital, que já atingiram customização de conteúdos, ou seja, com comunicação customizada com seus vários públicos. | ||
Concluindo, vimos que hoje em dia estamos concorrendo pela atenção dos clientes, e que se tomarmos nossas decisões no Marketing com base em dados, conseguiremos alcançar a tão sonhada comunicação customizada, mas antes, precisa-se estruturar esses dados, passar pela cultura para ter todo o time e a conduta dos processos bem estabelecidos. | ||
Ps. Comunicarei semanalmente por aqui, trazendo cases aplicados, curiosidades e novidades do mundo dos Dados e como podemos nos beneficiar desse universo. | ||
Ps. 2 Não deixe de compartilhar essa newsletter, ela pode ser útil para alguém. | ||
Colaboração: Afonso Macagnani. | ||
Compartilhar conteúdo | ||
Fazer um comentário |