Eu não escolhi o agro, ele me escolheu!
Eu não escolhi o agro, ele me escolheu! |
Permitam-me contar um pouco das minhas origens e da minha trajetória até embarcar neste mundo chamado agronegócio. |
Sou neto de agricultor. Meu avô foi um dos muitos pioneiros do plantio de soja no Paraguai no início da década de 70, antes disto ele já cultivava arroz e soja no Rio Grande do Sul. Essa também é minha origem, sou gaúcho de Panambi, onde nasci em 1981. Toda minha família tem nas origens alguma ligação com o campo. Mas não foi isso que me levou ao agro. |
Sou de uma geração que enxergava a informática como o futuro, inclusive como profissão. No final dos anos 2000, seguindo a tradição do povo gaúcho, do espírito desbravador, foi eu que migrei, saindo da cidade de Foz do Iguaçu para Itumbiara-GO. Fui para trabalhar e estudar. Lá, fiz a faculdade de Sistemas de Informação, dentro daquilo que acreditava ser o futuro (eu não estava errado). |
Depois de uma passagem pelo comércio, como vendedor, ingressei numa grande agroindústria local. |
Aqui começou então a minha trajetória dentro do agronegócio. |
Foram 18 anos dentro da empresa, onde tive a oportunidade de crescer profissionalmente e pessoalmente. Estava em um universo de muita gente competente, uma empresa familiar com então 40 anos de história e com uma cultura empresarial fantástica. Subi alguns degraus importantes e nos últimos 10 anos, atuei diretamente com o comercial de grãos, no Estado de Mato Grosso. Estive como coordenador em três grandes polos: Campo Novo do Parecis, Nova Mutum e Sorriso. |
Posso garantir que sempre levei as melhores soluções para meus clientes, incentivando a diversificação de culturas, uma constante preocupação com a rentabilidade e a sustentabilidade de seus negócios. Entreguei meu trabalho na base da transparência, simplicidade e confiança. |
Em 2019 recebi um convite para encarar um grande desafio em Goiás e como sou movido por desafios (assim com o agro), aceitei de imediato. |
E por que Agro Gestão? |
Ao longo das mais de duas décadas atuando no setor, vivenciei na pele os desafios que o agronegócio enfrenta, principalmente aqueles dentro da porteira. O agronegócio não é para amadores, essa é a grande verdade. |
Conheci muita gente nesta trajetória, tive acesso a propriedades rurais de todos os portes, com ótimos exemplos de gestão e principalmente rentabilidade, o problema é que nem tudo são flores e principalmente, nem todos conhecem a fundo seu negócio para saber se realmente é rentável. |
De 20 anos pra cá, aumentou muito a eficiência no campo, principalmente em produção, pelo incremento da produtividade, mas podemos ser ainda maiores e melhores. Temos muito campo para explorar, podendo inclusive dobrar a produção sem necessidade de se derrubar uma árvore sequer. Seremos os maiores fornecedores de alimentos para o mundo até 2050. |
O debate sobre a questão ambiental estará cada vez mais latente e isto precisa ser trabalhado de forma responsável pelos vários elos envolvidos na cadeia do agro, eu me incluo aqui. É preciso seguir a lei, assim como, mostrar ao mundo que temos sim responsabilidade ambiental. Meu ponto de vista é que as críticas, muitas vezes chegam de alguns setores da sociedade, por falta de conhecimento, ideologia ou por interesses. |
Em resumo, as coisas têm dado certo para uma grande maioria dos nossos produtores, mas o mundo vem mudando, o ambiente é cada vez mais incerto e as cobranças serão cada vez mais presentes e impactarão em seus negócios. |
Evoluir faz parte do processo, mas evoluir as vezes dói, pois tocamos em feridas. Vejo que a sustentabilidade precisa ser tratada como prioridade. O agro precisa ser reconhecido não somente pela produção, mas também pela sua responsabilidade social, econômica e ambiental. |
Para ser sustentável, a gestão precisa se profissionalizar, acompanhando a evolução que já aconteceu no campo. Mitigar riscos, entendre as tendências, usar as tecnologias que sejam aderentes ao seu negócio, ter uma cultura forte que gere engajamento e uma estratégia para nortear as ações, são desafios e oportunidades para o agro. |
A produção agrícola cresceu, mas a gestão não pode ser tratada como a 20 anos atrás. Já somos digitais, o mercado é global, vivemos um agro de inovação, produtividade e competividade. |
Sem dúvida alguma, o agro é emocionante e apaixonante. |
Quero usar a minha formação e a minha experiência na gestão de risco para ajudar neste processo. Defendo que a manutenção e o desenvolvimento do agro está alicerçada em três pilares: |
PESSOAS - PROCESSOS - TECNOLOGIA |
Muito mais que um sonho, essa é a minha missão. |
Eu não escolhi o agro, que sorte a minha, que ele me escolheu. |