Em 2012, quando surgiu a possibilidade de um novo grupo comandar o Flamengo a fim de colocar a casa em ordem, parecia mais uma das muitas vezes em que se tinham ideias, um slogan inalcançável e que, dali 3 anos - ou 6 - não haveria melhoria a...
Em 2012, quando surgiu a possibilidade de um novo grupo comandar o Flamengo a fim de colocar a casa em ordem, parecia mais uma das muitas vezes em que se tinham ideias, um slogan inalcançável e que, dali 3 anos - ou 6 - não haveria melhoria alguma. O clube - e não só o futebol - vivia a ressaca de um time que não poderia ser formado, porque não havia dinheiro, e que não conquistou títulos. As contas não fechavam. | ||
Com a Chapa Azul: "Fla Campeão do Mundo". Uma abstração das mais rubro-negras possíveis. Campeão do mundo? Enlouqueceram de vez e agora o clube fecharia. Deram a chance e, talvez, naquele ano a palavra que mais se ouvia no noticiário esportivo era austeridade financeira. O Flamengo gastaria menos do que arrecadaria. Promessa! | ||
Em 2019, no ano seguinte aos seis anos de "Flamengo Campeão do Mundo", a primeira tentativa da promessa estava diante dos nossos olhos contra o Liverpool. De 2019 pra cá, foram dois Brasileiros, a Libertadores, - e mais uma final - três semifinais em quatro anos no torneio continental, duas semifinais da Copa do Brasil consecutivas. | ||
O Flamengo renasceu. Não só com ideias e slogan, mas pratica e colhe os frutos da austeridade pregada há quase uma década: David Luiz, Filipe Luis, Vidal, Tiago Maia, Cebolinha, Pedro... Sobram opções "europeias" no elenco, ainda que sejam do time "não deu certo na Europa". | ||
Deveriam aprender com o Flamengo, enquanto assistem à superioridade em campo. |