As fake news não tem limites
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As fake news não tem limites

Riva / 09 de novembro de 2022 / quarta-feira / 17h10

Redação
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Professor José Antonio Franchini Ramires. Crédito da foto: revista fórum 
Professor José Antonio Franchini Ramires. Crédito da foto: revista fórum 

Riva / 09 de novembro de 2022 / quarta-feira / 17h10

A notícia não é recente, mas merece um breve comentário.

Segundo a Revista Fórum, o professor José Antonio Franchini Ramires, titular de cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp), foi um dos que espalhou fake news por meio de mensagem em um grupo de whatsapp sobre falsa internação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ramires, que foi um dos cotados para substituir Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde, em 2021, afirma que teria recebido as informações de "fonte fidedigna'' de dentro do hospital Sírio Libanês. A fake news sobre Lula foi desmentida pelo UOL Confere.

Procurado pela Revista Fórum, o Dr. Ramires afirmou: "creio que tudo seja boato espalhado por pessoas do próprio hospital''. A reportagem insistiu se ele não deveria, além de conferir a informação antes de repassar, respeitar o sigilo do paciente, caso a informação fosse verdadeira. O médico não respondeu até o momento da conclusão da matéria da Revista Fórum.

Na esteira da falsa informação de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), muitas pessoas que não são simpáticas ao presidente eleito ficaram felizes. Entre elas, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

O ministro-chefe do (GSI) afirmou no domingo, 6 de novembro, que, ''infelizmente'' o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está doente. "Acabei de receber um desmentido desse negócio do Lula estar doente. Não está, infelizmente'', disse Augusto Heleno após visitar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio Alvorada.

A declaração de Augusto Heleno foi gravada por apoiadores que estavam no local e publicada nas redes sociais.

Na minha opinião, independente de qualquer situação, ficar feliz com a doença de outra pessoa é o atestado de desumanidade e falta de compaixão. Somente pessoas movidas pela raiva, pelo ódio e pelo rancor são capazes de agir dessa forma.

Texto baseado com as informações publicadas nos principais veículos de comunicação. Entre eles a Revista Fórum / @revistaforum e o Portal Terra / @terrabrasil