Bahia perde pro Cruzeiro jogando um futebol pobre e limitado
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Bahia perde pro Cruzeiro jogando um futebol pobre e limitado
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Riva / 24 de julho de 2022 / domingo / 20h00
Redação
2 min
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Riva / 24 de julho de 2022 / domingo / 20h00
Mesmo sabendo que o
Cruzeiro está invicto dentro de casa, que a pressão da torcida
(49.066 pagantes) seria enorme e que a partida seria muito difícil,
o futebol apresentado pelo Bahia na tarde deste sábado, 23 de julho,
no Mineirão, foi preocupante porque a pobreza técnica, a
previsibilidade e a falta de forças para reagir prevaleceram mais
uma vez.
O técnico do Bahia,
Enderson Moreira, optou pelo esquema tático 5-3-2 para fortalecer o
setor defensivo e surpreender o Cruzeiro no contra-ataque. O Bahia
entrou em campo com Danilo Fernandes; André, Didi, Gabriel Xavier,
Luiz Otávio e Matheus Bahia; Rezende, Lucas Mugni e Daniel; Raí
Nascimento e Davó.
Apesar da estratégia de
jogo cautelosa, o Bahia apresentou fragilidade no setor defensivo
quando o Cruzeiro tinha a posse de bola e uma enorme dificuldade no
setor de criação quando tinha a bola. A falta de qualidade técnica
e de entrosamento era tão grande que parecia que os jogadores não
se conheciam.
Sem conseguir sair jogando
trocando passes e sem saber o que fazer quando tinha a posse de bola,
o Bahia assistia o meio-campo do Cruzeiro circular a bola com
facilidade.
No
início do segundo tempo, aos dezoito minutos, Eduardo Brock foi
expulso e o Cruzeiro passou a jogar com dez jogadores. A expulsão
deu uma ‘pontinha’ de esperança para o Bahia, mas, aos vinte e
um minutos, Stênio aproveitou a displicência dos jogadores do Bahia
e marcou o gol que deu a vitória pro Cruzeiro.
Depois do gol, Enderson
Moreira começou a fazer as substituições e empilhou o time de
atacantes – Igor Torres, Vitor Jacaré, Rodallega, Copete e Gregory
- sem um meio-campo capaz de criar e organizar as jogadas ofensivas.
No final da partida, aos quarenta e sete minutos, Rodallega acertou
um belo chute no travessão e, aos cinquenta minutos, Luiz Otávio
cabeceou e Rafael Cabral salvou o Cruzeiro com uma defesa
espetacular. Apesar dos dois lances perigosos, o Bahia terminou a
partida com cinco atacantes e um fraquíssimo desempenho ofensivo.
A previsibilidade, a
desorganização tática, a limitação técnica do elenco, a
incompetência de reagir e a falta de inspiração são preocupantes
para a sequência do Bahia na Série B do Campeonato Brasileiro e o
técnico Enderson Moreira precisa fazer com que o Bahia melhore o
desempenho em todos os setores.