Por: Redação | ||
Atualizado: 15 de setembro de 2021 / quarta-feira / 18h35 | ||
A partida entre Barcelona e Bayern de Munique não foi brilhante, mas, a vitória por 3 a 0 foi acachapante e confirmou a superioridade técnica, tática e física da equipe alemã. A partida de abertura do Grupo E da Liga dos Campeões foi disputada na tarde desta terça-feira,14 de setembro, no Camp Nou. | ||
O Barcelona entrou em campo com o esquema tático 3-5-2 e a seguinte escalação: Ter Stegen; Ronald Araújo, Eric Garcia e Piqué; Busquets, Frenkie De Jong, Pedri, Sergi Roberto e Jordi Alba; Luuk De Jong e Depay. Sem poder contratar e com os desfalques dos atacantes Ansu Fati e Sergio Agüero, a jovem equipe do técnico Ronald Koeman foi facilmente dominada e, apesar de estarmos no início da temporada, dificilmente vai fazer frente aos rivais nacionais e internacionais. | ||
Jogando com três zagueiros e dois jogadores de contenção - Busquets e Frenkie De Jong - tentando proteger o sistema defensivo, os laterais Sergi Roberto e Jordi Alba não conseguiram jogar no campo ofensivo e ajudar o meia Pedri na criação. Sem conseguir ter a bola e com uma enorme dificuldade para criar, os atacantes Luuk De Jong e Depay foram encaixotados pelos defensores do Bayern de Munique. | ||
O técnico Ronald Koeman fez cinco substituições na tentativa de oxigenar a equipe, qualificar a criação e ter mais mobilidade no setor ofensivo. Aos treze minutos do segundo tempo, Busquets foi substituído pelo meia Gavi e Sergi Roberto foi substituído pelo atacante Demir. Aos vinte minutos, Eric Garcia foi substituído pelo também zagueiro Mingueza e Luuk De Jong foi substituído pelo meia Philippe Coutinho. Aos vinte e sete minutos, Jordi Alba foi substituído pelo lateral esquerdo Balde. | ||
Com a exceção de Philippe Coutinho - que retornou de lesão depois de nove meses - as substituições não surtiram efeito positivo e, a juventude e inexperiência de boa parte do elenco, pesaram no confronto. É nítida a necessidade de evolução técnica e tática para que a equipe espanhola consiga passar de fase na Liga dos Campeões de 2021/2022. | ||
O Bayern de Munique entrou em campo com o esquema tático 4-1-4-1 com a seguinte escalação: Neuer; Pavard, Upamecano, Süle e Davies; Kimmich; Goretzka, Musiala Thomas Müller e Sané; Lewandowski. A equipe do técnico Julian Nagelsmann é experiente e sabe o quê fazer dentro de campo. | ||
Com uma linha de quatro defensores bem posicionados e o volante Kimmich jogando na frente dos zagueiros para otimizar a saída de bola e dar opção para que os laterais tivessem liberdade para atacar, os quatro meias negou os espaços para os jogadores do Barcelona trabalhar e, quando a equipe tinha a posse de bola, se posicionavam de forma ofensiva ocupando o campo do Barcelona com as linhas adiantadas. Estratégia de jogo perfeita para aproveitar a letalidade do atacante Lewandowski. E, foi com esse modelo de jogo que Thomas Müller abriu o placar aos trinta e três minutos do primeiro tempo e, no segundo tempo, Lewandowski fechou o placar com um gol aos dez minutos e o último aos trinta e nove minutos. | ||
As substituições feitas pelo técnico Julian Nagelsmann foram protocolares. Aos vinte minutos do segundo tempo, Pavard foi substituído pelo lateral esquerdo Lucas Hernández. Aos vinte e três minutos, Musiala foi substituído pelo meia/atacante Gnabry. Aos trinta e seis minutos, Süle – que estava jogando na lateral direita depois da primeira substituição - foi substituído pelo lateral direito Stanisic, Goretzka foi substituído pelo atacante Coman e Thomas Müller foi substituído pelo meia Sabitzer. | ||
Além da superioridade técnica, tática e física do Bayern de Munique, a partida ficou marcada pelos números de finalizações. O Bayern de Munique finalizou dezessete vezes e o Barcelona apenas cinco vezes. O Barcelona não conseguiu finalizar no gol do goleiro Neur. | ||
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