Fluminense precisa ter regularidade nos dois tempos das partidas
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Fluminense precisa ter regularidade nos dois tempos das partidas

Por Riva / 29 de julho de 2022 / sexta-feira / 112h40

Redação
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Por Riva / 29 de julho de 2022 / sexta-feira / 112h40

O Fluminense é uma das equipes que joga o futebol mais vistoso e atraente no momento! Como tudo na vida, é claro que algumas pessoas vão discordar dessa afirmação.

A equipe é bem treinada pelo técnico Fernando Diniz que, apesar das dificuldades que enfrenta por ter um elenco limitado de peças de reposição, consegue dar um padrão de jogo com jogadores agrupados no setor da bola, o jogo pelo lado direito funciona, as inversões de jogo sempre consegue surpreender a defesa adversária que geralmente estão desguarnecidas, troca passes com aproximação e mobilidade, cria jogadas de infiltração – principalmente pelo lado direito e pelo meio - e dita o ritmo da partida controlando o jogo.

Na partida desta quinta-feira, 28 de julho, contra o Fortaleza pela Copa do Brasil, a vitória por 1 a 0 com gol de Nonato foi importante e, ao mesmo tempo, preocupante. Não é de hoje que o Fluminense perde forças na etapa final das partidas e contra o Fortaleza não foi diferente. Dominante no primeiro tempo, a equipe de Fernando Diniz não conseguiu manter o mesmo ritmo no segundo tempo e o Fortaleza merecia sair de campo pelo menos com um empate.

Quando Juan Vojvoda substituiu Lucas Lima por Moisés, Ronald por Otero e Thiago Galhardo por Romarinho, o Fortaleza cresceu e começou a incomodar o Fluminense que já estava demonstrando sinais de cansaço. Fernando Diniz tentou fortalecer e oxigenar a equipe substituindo Ganso por Martinelli, Nonato por Felipe Melo e Cano por Marrony. As substituições não surtiram efeito positivo e o Fluminense continuou sendo atacado pelo Fortaleza. Na etapa final do segundo tempo, Juan Vojvoda substituiu Robson por Sílvio Romero e Fernando Diniz substituiu Matheus Martins por Willian e Arias por Yago Felipe.

O Fortaleza adiantava as linhas e fazia com que o Fluminense apresentasse muitas dificuldades de retomar e manter a posse de bola. Sem a bola e demonstrando um enorme desgaste físico, o modelo de jogo implantado por Fernando Diniz não foi executado no segundo tempo e a equipe foi dominada pelo Fortaleza. A falta de fôlego e, consequentemente, a queda de rendimento no segundo tempo das partidas é um dos grandes problemas que o Fluminense precisa corrigir o mais rápido possível.