Arquivo de riqueza nº5
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Arquivo de riqueza nº5

Arquivo de riqueza nº5

anderson
18 min
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Arquivo de riqueza nº5

As pessoas ricas focalizam oportunidades.

As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos.

As pessoas ricas vêem oportunidades. As pessoas de mentalidade pobre

identificam obstáculos. As pessoas ricas reconhecem o potencial de crescimento.

As pessoas de mentalidade pobre consideram o potencial de perda. As pessoas

ricas focalizam a remuneração. As pessoas de mentalidade pobre concentramse no risco. Tudo se resume à velha questão: "O copo esta meio vazio ou meio

cheio?" Não estou falando de pensamento positivo, estou me referindo à sua

perspectiva habitual do mundo. Grande parte das pessoas de mentalidade

pobre toma decisões inspirada pelo medo. A sua mente está o tempo todo à

procura do que está ou pode dar errado em qualquer situação. A sua

programação mental primordial é: "E se não der certo?" Ou, mais

freqüentemente: "Isso não vai dar certo".

Quem possui uma visão de classe média é ligeiramente mais otimista. A sua

programação mental é: "Espero que de certo".

Os ricos, como já disse, assumem a responsabilidade pelos resultados da

sua vida e agem segundo a programação mental "Vai dar certo porque eu farei

com que dê certo".

Eles esperam ser bem-sucedidos. Têm confiança na sua capacidade e

criatividade e acreditam que, se alguma coisa falhar, vão descobrir outro jeito de

obter sucesso.

De modo geral, quanto maior a recompensa, maior o risco. Por verem

oportunidades o tempo todo, as pessoas ricas estão dispostas a arriscar. Elas

acreditam que conseguirão recuperar o seu dinheiro caso a vaca vá para o

brejo.

A expectativa das pessoas de mentalidade pobre, ao contrario, é

fracassar. Elas não têm confiança em si mesmas nem na sua capacidade. Estão

certas de que, se não forem bem-sucedidas nas suas ações, será uma catástrofe.

E, como só vêem obstáculos, geralmente não estão dispostas a correr riscos. Sem

risco, não há recompensa.

É bom lembrar que estar aberto a aceitar riscos não corresponde

necessariamente a estar disposto a perder. As pessoas ricas correm riscos

calculados. Isso quer dizer que elas pesquisam, realizam as análises necessárias e

tomam decisões baseadas em fatos e informações sólidas. Mas será que passam

a vida inteira se informando?

Não. Elas fazem o que está ao seu alcance, no menor tempo possível, e

tomam a decisão calculada de ir à luta ou não.

Embora digam estar se preparando para uma oportunidade, o que as

pessoas de mentalidade pobre geralmente fazem é marcar passo. Morrendo de

medo, levam semanas, meses e até mesmo anos a fio pensando no que fazer e,

quando decidem, a oportunidade já desapareceu. Então elas se justificam

dizendo: "Eu estava me preparando". Com certeza, mas, enquanto se

preparavam, o sujeito rico entrou em cena, saiu de cena e ganhou mais uma

fortuna.

Sei que pode parecer estranho o que vou dizer, considerando quanto

valorizo a responsabilidade do indivíduo para consigo mesmo. Realmente

acredito que o que as pessoas chamam de sorte está associado ao

enriquecimento e ao sucesso em qualquer campo.

No futebol, um time pode ganhar o jogo porque o goleiro da outra equipe

engole um frango faltando menos de um minuto para o fim da partida. No golfe,

pode ser uma tacada mal dada que bate numa árvore e volta para o green a

10cm do buraco.

No mundo dos negócios, você já deve ter ouvido falar de alguém que

aplicou dinheiro num terreno da periferia e 10 anos depois surgiu um

conglomerado que decidiu construir ali um shopping center ou um edifício de

escritórios. Esse investidor ficou rico. Terá sido uma brilhante jogada comercial ou

pura sorte? O meu palpite é: um pouco das duas coisas.

A questão, porém, é que a sorte - ou qualquer coisa do gênero - não

cruzará o seu caminho se você não executar uma ação. Para ter sucesso

financeiro, primeiro é necessário que você faça algo, compre algo ou comece

algo. E depois disso? Terá sido a sorte, o universo ou um poder superior que o terá

ajudado com um milagre por sua coragem e por seu compromisso de ir à luta?

Na minha opinião, tanto faz. Apenas acontece.

Outro princípio-chave pertinente nesse caso é: as pessoas ricas focalizam o

que elas querem, enquanto as que têm uma mentalidade pobre concentram-se

no que não querem. Repetindo, a lei universal diz: "Aquilo que você focaliza se

expande". Como os ricos estão sempre voltados para as oportunidades, elas

chovem na sua vida. O seu maior problema é administrar todas as chances de

ganhar dinheiro que aparecem à sua frente. No caso das pessoas de

mentalidade pobre, que, por outro lado, estão sempre enfatizando os obstáculos,

eles se multiplicam ao seu redor. O seu maior problema é como se livrar de tantos

problemas.

A questão é simples. O seu campo focal determina o que você encontrará

na vida. Concentre-se nas oportunidades e verá oportunidades. Atenha-se aos

obstáculos e terá obstáculos. Não estou lhe dizendo para não tomar cuidado

com os problemas. Trate deles à medida que forem aparecendo, no momento

presente. Mas mantenha os olhos postos nas suas metas, permaneça em

movimento rumo aos seus objetivos. Dedique o seu tempo e a sua energia a

conquistar aquilo que você quer. Quando surgirem dificuldades, supere-as e, em

seguida, recupere rapidamente o seu foco. Não permaneça a vida inteira

resolvendo complicações. Pare de ficar o tempo todo apagando incêndios.

Quem faz isso anda para trás. Empregue o seu tempo e a sua energia em

pensamentos e atos, seguindo firmemente adiante, na direção do seu propósito.

Quer um conselho simples mas raro? Se você deseja ficar rico, concentre-se

em ganhar, conservar e multiplicar o seu dinheiro. Se prefere ser pobre, dediquese a gastá-lo. Independentemente de quantas dezenas de livros você leia e de

quantos cursos sobre sucesso você faça, tudo se resume a isso. Lembre-se: aquilo

que você focaliza se expande.

As pessoas ricas entendem também que não é possível ter todas as

informações de antemão. Em um dos meus programas, oriento os participantes a

acessar a sua força interior e vencer a despeito de tudo.

Ensino um princípio conhecido como "Preparar, fogo, apontar!". O que

significa isso? Prepare-se o melhor que puder no menor tempo possível, aja e

corrija-se no caminho.

É loucura pensar que se pode saber tudo o que vai ocorrer no futuro. É

ilusão supor que é possível estar preparado para qualquer circunstância que surja

no processo e também protegido contra ela. No universo não há linha reta, você

sabia? A vida não viaja em linhas perfeitamente retas. Ela se assemelha mais a

uma estrada sinuosa.

Em geral, só conseguimos ver a curva seguinte e, só depois de alcançá-la,

é que somos capazes de avistar mais.

A idéia é você começar o jogo com tudo o que tem, no lugar onde está. Ê

o que chamo de entrar no corredor. Vou lhe dar um exemplo. Anos atrás eu

planejava abrir um café e confeitaria 24 horas em Fort Lauderdale, Flórida. Estudei

as opções de localização, o mercado e o equipamento necessário. Pesquisei

também os tipos de bolos, tortas, sorvetes e cafés disponíveis, O primeiro

problema foi que engordei à beça. Comer o objeto da minha pesquisa não foi de

grande ajuda.

Então me perguntei: "Harv, qual é a melhor maneira de estudar um ramo de

negócio?" E esse sujeito chamado Harv, que era evidentemente muito mais

esperto do que eu, respondeu: "Se você quer conhecer um negócio a fundo,

entre nele. Ninguém tem a obrigação de saber tudo. Entre no corredor

conseguindo um emprego na área. Você aprenderá mais varrendo o chão e

lavando pratos num restaurante do que se passar 10 anos pesquisando do lado

de fora". (Eu não disse que ele era muito mais esperto do que eu?)

Foi o que fiz. Arranjei um emprego numa empresa do ramo. Gostaria de

poder dizer que os meus soberbos talentos foram imediatamente reconhecidos e

que recebi de cara o cargo de diretor executivo. Mas, o que fazer... Como

ninguém ali percebeu as minhas qualidades de liderança, tive que começar

como ajudante de garçom. É isso mesmo, varrendo o chão e lavando pratos.

Não é engraçado como o poder da intenção dá certo?

Você deve estar pensando que eu tive que engolir o meu orgulho para

aceitar esse trabalho, mas a verdade é que nunca considerei a questão dessa

forma. A minha missão era conhecer o negócio dos doces, por isso me senti grato

pela oportunidade de aprender o assunto "de carona" na empresa de alguém e

ainda por cima ganhar um dinheirinho.

Nessa temporada como ajudante de garçom, passei o máximo de tempo

conversando com o gerente sobre receitas e despesas, examinando caixas para

descobrir os nomes dos fornecedores e ajudando o padeiro, às quatro da manhã,

para aprender sobre os equipamentos, ingredientes e problemas do ramo.

Eu devia estar indo bastante bem na minha função porque, depois de uma

semana, o gerente me chamou, me deu um pedaço de torta e me ofereceu

uma promoção ao posto de... caixa. Pensei naquilo durante um exato

nanossegundo e respondi: "Obrigado, mas não, muito obrigado".

Primeiro, não haveria muito o que aprender se eu ficasse preso atrás de

uma caixa registradora. Segundo, já sabia o que eu queria saber. Missão

cumprida.

É isso o que quero dizer com "corredor": entrar no campo em que você quer

estar no futuro, aceitando qualquer função, para ter condições de conhecer a

atividade. Esse é, de longe, o melhor método para se aprender um negócio.

Primeiro, você pode vê-lo por dentro; segundo, tem condições de fazer os

contatos necessários, o que seria complicado estando do lado de fora; terceiro,

uma vez no corredor, outras "portas de oportunidade" se abrem à sua frente - isto

é, observando o que realmente acontece, você tem a chance de identificar um

nicho que não havia percebido antes; quarto, talvez você descubra que não

gosta do ramo - e dê graças a Deus por ter ficado sabendo disso antes que fosse

muito tarde.

Então, qual dessas quatro situações ocorreu comigo? Quando deixei

aquela empresa, mal podia ver uma torta e, muito menos, sentir o cheiro de

qualquer uma delas. Segundo, o padeiro saiu de lá um dia depois de mim e me

telefonou para dizer que acabara de descobrir um novo e fantástico

equipamento de ginástica conhecido como botas para gravidade, que são

usadas nos exercícios de inversão corporal feitos em barras (talvez você tenha

visto Richard Gere com elas numa cena do filme Gigolô americano em que ele

fica pendurado de cabeça para baixo). Ele queria saber se eu estava interessado

em dar uma olhada naquele produto. Fui conferir e cheguei à conclusão de que

as botas eram simplesmente o máximo, mas o ex-padeiro, não. Assim, entrei

sozinho no negócio.

Comecei vendendo as botas para lojas de departamentos e de material

esportivo. Percebi que todos os revendedores tinham algo em comum -

equipamentos de ginástica de má qualidade. Os sinos do meu cérebro

badalaram freneticamente: "Oportunidade, oportunidade, oportunidade". É

engraçado como as coisas acontecem. Era a minha primeira experiência com

esse tipo de produto e ela me levou a abrir uma das primeiras lojas de varejo de

artigos de fitness da América do Norte e a ganhar o meu primeiro milhão. E

pensar que tudo começou quando me propus a ser ajudante de garçom. A

mensagem é simples: entre no corredor. Você nunca sabe que portas se abrirão

no seu caminho.

Eu tenho um lema: "A ação sempre vence a inação". As pessoas ricas saem

em campo, acreditando que, uma vez dentro do jogo, podem tomar decisões

inteligentes, no momento presente, fazer correções de rumo e ajustar as velas

durante o percurso.

As pessoas de mentalidade pobre, por não confiarem em si mesmas e nas

suas aptidões, acreditam que precisam saber tudo de antemão, o que é

praticamente impossível. Enquanto isso, não fazem nada.

Os ricos, com a sua atitude positiva de "preparar, fogo, apontar", entram

em ação e quase sempre vencem. Quem pensa pequeno costuma dizer a si

mesmo: "Não vou fazer nada até identificar todos os possíveis problemas e saber

exatamente como lidar com eles". Assim, nunca age e conseqüentemente

sempre perde.

Os ricos vêem uma oportunidade, mergulham nela e ficam ainda mais

ricos. E aquelas outras pessoas? Ainda estão "se preparando".

DECLARAÇÃO

Eu focalizo as oportunidades e não os obstáculos.

Eu tenho uma mente milionária!

AÇÕES DA MENTE MILIONÁRIA

1. Entre no jogo. Pense numa situação ou num projeto que você tenha

tido vontade de começar. O que quer que você esteja esperando, esqueça.

Comece agora, de onde está, a partir do que você tem. Se possível, dê o

primeiro passo trabalhando como empregado ou com outra pessoa para

aprender os macetes. Se já aprendeu, não tem mais desculpa. Vá à luta!

2. Pratique o otimismo. Tudo o que alguém considerar problema ou

obstáculo, reclassifique como oportunidade. Você deixará loucas as pessoas

negativas, mas, afinal, qual é a diferença? Não é isso o que elas fazem consigo

mesmas o tempo todo?

3. Focalize o que você tem e não o que você não tem. Faça uma lista

de 10 coisas pelas quais você se sente grato e leia-a em voz alta. Repita essa

leitura todas as manhãs durante os 30 dias seguintes. Se não gostar do que possui,

não terá mais nada disso nem precisará ter.

Arquivo de riqueza nº 6.

As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos.

As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico

e bem-sucedido.

As pessoas de mentalidade pobre costumam olhar para o sucesso alheio

com ressentimento, ciúme e inveja. Ora alfinetam com frases do tipo "Que sorte

eles têm!" ora sussurram "Esses ricos idiotas".

Se você quer ser uma pessoa boa, mas considera os ricos naturalmente

maus, nunca será um deles. É impossível. Como você pode ser algo que

despreza?

É espantoso observar o ressentimento e até a raiva pura e simples que

muitas pessoas de mentalidade pobre têm dos ricos. É como se acreditassem que

eles são os responsáveis pela situação difícil em que elas se encontram. "É isso

mesmo, os ricos ficam com todo o dinheiro, por isso não sobra nenhum para mim".

Esse é, obviamente, o perfeito discurso da vítima.

Vou contar uma história, não para me queixar, mas para registrar uma

experiência real que tive com esse princípio. Antigamente, nos meus tempos de

dureza, eu tinha um carro velho. Mudar de faixa de tráfego nunca era problema.

Quase todos os motoristas me deixavam entrar. Depois que fiquei rico e comprei

um belo Jaguar preto, novinho em folha, notei que as coisas mudaram. De um

dia para o outro, comecei a ser cortado, às vezes ganhando gestos obscenos de

brinde. Chegavam a me atirar objetos, e por uma única razão: eu possuía um

Jaguar.

Um dia, eu estava dirigindo por um bairro muito simples onde tinha ido

distribuir perus de Natal como caridade. Ao abrir o teto solar do Jaguar, percebi

atrás de mim quatro sujeitos mal-encarados encarrapitados na traseira de uma

picape. Sem mais nem menos, eles começaram a usar o meu carro para jogar

basquete, tentando acertar latas de cerveja no teto solar. Vários amassados e

arranhões depois, passaram por mim gritando: "Rico filho da mãe!"

Imaginei, é claro, que se tratava de um incidente isolado, até duas

semanas depois, quando deixei o carro estacionado na rua de outro bairro

também muito simples e, ao retornar, em menos de 10 minutos, encontrei um

imenso arranhão na lateral feito à chave.

Na ocasião seguinte, eu fui a essa mesma parte da cidade com um Ford

Escort alugado. Para minha surpresa, não houve nenhum problema. Não estou

absolutamente inferindo que aqueles bairros sejam habitados por gente má,

porém a experiência me diz que algumas pessoas ali guardam ressentimento dos

ricos.

É fácil falar em não ter ressentimento de quem tem muito dinheiro, porém

essa é uma armadilha em que qualquer um pode cair, até mesmo eu,

dependendo do estado de espírito. Certa vez, quando liguei a televisão para

saber os resultados esportivos, o programa Oprah estava no ar. Mesmo não sendo

um grande fã de televisão, eu adoro a Oprah. Essa mulher afetou positivamente

mais pessoas do que qualquer outra no planeta e merece, por isso, cada

centavo que possui... e muito mais.

Ela estava entrevistando a atriz Halle Berry, ganhadora do Oscar 2002 por

sua atuação em A última ceia. O tema era o contrato que Halle acabara de

fechar, um dos maiores contratos de atriz da história do cinema - US$ 20 milhões.

Halle disse que não ligava para dinheiro e que lutou por esse contrato fabuloso

para abrir caminho para as suas colegas de profissão. Então, eu me vi dizendo,

ceticamente: "Ah, sem essa! Você acha que todas as pessoas que estão

assistindo ao programa são idiotas? Pegue logo uma parte dessa grana e dê um

aumento ao seu assessor de relações públicas. Essa é a melhor jogada

publicitária que já vi na vida".

Senti a energia negativa crescendo dentro de mim. Mas, antes que ela me

dominasse, reagi. "Cancela, cancela, obrigado pela informação", gritei à minha

mente, para abafar a voz do ressentimento.

Não dava para acreditar. Ali estava eu, o Sr. Mente Milionária em pessoa,

ressentido com Halle Berry por causa do dinheiro que ela ganhara. Rapidamente,

dei a volta por cima e comecei a gritar com toda a força dos meus pulmões: "É

isso aí, garota! Você é o máximo! Ficou barato para eles, você devia ter pedido

US$ 30 milhões. Parabéns! Você é incrível, você merece". Depois disso me senti

muito melhor.

Qualquer que fosse o motivo de Halle Berry querer tanto dinheiro, o

problema não era ela, era eu. Lembre-se de que as minhas opiniões não fazem

nenhuma diferença para a felicidade nem para a riqueza dessa pessoa, no

entanto fazem toda a diferença para a minha felicidade e riqueza. Não se

esqueça também de que opiniões e pensamentos não são bons nem maus,

certos nem errados quando entram na nossa mente, mas podem, seguramente,

ajudar ou atrapalhar a nossa felicidade e o nosso sucesso quando invadem a

nossa vida.

No momento em que senti a energia negativa fluindo dentro de mim, o

meu alarme "de observação" soou e, tal como havia treinado, eu imediatamente

neutralizei a negatividade na minha mente. Não é necessário ser perfeito para

ficar rico, porém é importante saber reconhecer pensamentos que não

fortalecem nem você mesmo nem os outros e mudar o foco para pensamentos

mais positivos. Quanto mais você estudar este livro, mais rápido e fácil será o

processo.

Em "O milionário em um minuto", os meus amigos Mark Victor Hansen e

Robert G. Allen citam uma história comovente narrada por Russell H. Conwell em

Uma fortuna ao seu alcance, escrito há mais de um século:

"Eu digo que vocês devem enriquecer, que é seu dever enriquecer.

Quantos irmãos piedosos me dizem: "Mas o senhor, um ministro cristão, usa o seu

tempo para percorrer o país de alto a baixo aconselhando as pessoas a

enriquecer, a ganhar dinheiro?". Sim, é claro que sim.

Então eles continuam: "Que coisa horrível! Por que o senhor não prega o

Evangelho em vez de doutrinar as pessoas a ganhar dinheiro?" Porque ganhar

dinheiro honestamente é pregar o Evangelho. Essa é a razão. Os homens que

enriquecem talvez sejam os mais honestos que podemos encontrar na

comunidade.

"Mas", afirma um jovem aqui esta noite, "durante toda a minha vida me

disseram que as pessoas ricas são desonestas, indignas, vis e desprezíveis". Meu

amigo, é exatamente por aceitar essa idéia que você não tem nenhum dinheiro.

A base da sua fé e totalmente falsa. Eu lhe digo com toda a clareza... 98 de cada

100 homens (e mulheres) ricos dos Estados Unidos são honestos. E é por isso que

são ricos. É por esse motivo que os outros lhes confiam dinheiro. É por causa disso

que realizam grandes empreendimentos e sempre encontram pessoas para

trabalhar com eles.

Diz outro jovem: "Às vezes ouço falar de homens que ganham milhões de

dólares desonestamente". Sim, é claro que ouve, e eu também. Mas eles são tão

raros que os jornais falam a seu respeito o tempo todo como notícia até ficarmos

com a impressão de que todos os ricos conseguem as suas fortunas de modo

desonesto.

Meu amigo, leve-me aos subúrbios da Filadélfia e me apresente aos

moradores que possuem casas ao redor dessa grande cidade, casas belas com

jardins e flores, casas esplêndidas de refinada arte, e eu o apresentarei às pessoas

mais plenas de caráter e iniciativa da nossa cidade. Aqueles que têm as suas

próprias Casas se tornam mais dignos, honestos e puros, mais fiéis, econômicos e

cuidadosos por possuí-las.