Arquivo de riqueza nº5
Arquivo de riqueza nº5 |
As pessoas ricas focalizam oportunidades. |
As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos. |
As pessoas ricas vêem oportunidades. As pessoas de mentalidade pobre |
identificam obstáculos. As pessoas ricas reconhecem o potencial de crescimento. |
As pessoas de mentalidade pobre consideram o potencial de perda. As pessoas |
ricas focalizam a remuneração. As pessoas de mentalidade pobre concentramse no risco. Tudo se resume à velha questão: "O copo esta meio vazio ou meio |
cheio?" Não estou falando de pensamento positivo, estou me referindo à sua |
perspectiva habitual do mundo. Grande parte das pessoas de mentalidade |
pobre toma decisões inspirada pelo medo. A sua mente está o tempo todo à |
procura do que está ou pode dar errado em qualquer situação. A sua |
programação mental primordial é: "E se não der certo?" Ou, mais |
freqüentemente: "Isso não vai dar certo". |
Quem possui uma visão de classe média é ligeiramente mais otimista. A sua |
programação mental é: "Espero que de certo". |
Os ricos, como já disse, assumem a responsabilidade pelos resultados da |
sua vida e agem segundo a programação mental "Vai dar certo porque eu farei |
com que dê certo". |
Eles esperam ser bem-sucedidos. Têm confiança na sua capacidade e |
criatividade e acreditam que, se alguma coisa falhar, vão descobrir outro jeito de |
obter sucesso. |
De modo geral, quanto maior a recompensa, maior o risco. Por verem |
oportunidades o tempo todo, as pessoas ricas estão dispostas a arriscar. Elas |
acreditam que conseguirão recuperar o seu dinheiro caso a vaca vá para o |
brejo. |
A expectativa das pessoas de mentalidade pobre, ao contrario, é |
fracassar. Elas não têm confiança em si mesmas nem na sua capacidade. Estão |
certas de que, se não forem bem-sucedidas nas suas ações, será uma catástrofe. |
E, como só vêem obstáculos, geralmente não estão dispostas a correr riscos. Sem |
risco, não há recompensa. |
É bom lembrar que estar aberto a aceitar riscos não corresponde |
necessariamente a estar disposto a perder. As pessoas ricas correm riscos |
calculados. Isso quer dizer que elas pesquisam, realizam as análises necessárias e |
tomam decisões baseadas em fatos e informações sólidas. Mas será que passam |
a vida inteira se informando? |
Não. Elas fazem o que está ao seu alcance, no menor tempo possível, e |
tomam a decisão calculada de ir à luta ou não. |
Embora digam estar se preparando para uma oportunidade, o que as |
pessoas de mentalidade pobre geralmente fazem é marcar passo. Morrendo de |
medo, levam semanas, meses e até mesmo anos a fio pensando no que fazer e, |
quando decidem, a oportunidade já desapareceu. Então elas se justificam |
dizendo: "Eu estava me preparando". Com certeza, mas, enquanto se |
preparavam, o sujeito rico entrou em cena, saiu de cena e ganhou mais uma |
fortuna. |
Sei que pode parecer estranho o que vou dizer, considerando quanto |
valorizo a responsabilidade do indivíduo para consigo mesmo. Realmente |
acredito que o que as pessoas chamam de sorte está associado ao |
enriquecimento e ao sucesso em qualquer campo. |
No futebol, um time pode ganhar o jogo porque o goleiro da outra equipe |
engole um frango faltando menos de um minuto para o fim da partida. No golfe, |
pode ser uma tacada mal dada que bate numa árvore e volta para o green a |
10cm do buraco. |
No mundo dos negócios, você já deve ter ouvido falar de alguém que |
aplicou dinheiro num terreno da periferia e 10 anos depois surgiu um |
conglomerado que decidiu construir ali um shopping center ou um edifício de |
escritórios. Esse investidor ficou rico. Terá sido uma brilhante jogada comercial ou |
pura sorte? O meu palpite é: um pouco das duas coisas. |
A questão, porém, é que a sorte - ou qualquer coisa do gênero - não |
cruzará o seu caminho se você não executar uma ação. Para ter sucesso |
financeiro, primeiro é necessário que você faça algo, compre algo ou comece |
algo. E depois disso? Terá sido a sorte, o universo ou um poder superior que o terá |
ajudado com um milagre por sua coragem e por seu compromisso de ir à luta? |
Na minha opinião, tanto faz. Apenas acontece. |
Outro princípio-chave pertinente nesse caso é: as pessoas ricas focalizam o |
que elas querem, enquanto as que têm uma mentalidade pobre concentram-se |
no que não querem. Repetindo, a lei universal diz: "Aquilo que você focaliza se |
expande". Como os ricos estão sempre voltados para as oportunidades, elas |
chovem na sua vida. O seu maior problema é administrar todas as chances de |
ganhar dinheiro que aparecem à sua frente. No caso das pessoas de |
mentalidade pobre, que, por outro lado, estão sempre enfatizando os obstáculos, |
eles se multiplicam ao seu redor. O seu maior problema é como se livrar de tantos |
problemas. |
A questão é simples. O seu campo focal determina o que você encontrará |
na vida. Concentre-se nas oportunidades e verá oportunidades. Atenha-se aos |
obstáculos e terá obstáculos. Não estou lhe dizendo para não tomar cuidado |
com os problemas. Trate deles à medida que forem aparecendo, no momento |
presente. Mas mantenha os olhos postos nas suas metas, permaneça em |
movimento rumo aos seus objetivos. Dedique o seu tempo e a sua energia a |
conquistar aquilo que você quer. Quando surgirem dificuldades, supere-as e, em |
seguida, recupere rapidamente o seu foco. Não permaneça a vida inteira |
resolvendo complicações. Pare de ficar o tempo todo apagando incêndios. |
Quem faz isso anda para trás. Empregue o seu tempo e a sua energia em |
pensamentos e atos, seguindo firmemente adiante, na direção do seu propósito. |
Quer um conselho simples mas raro? Se você deseja ficar rico, concentre-se |
em ganhar, conservar e multiplicar o seu dinheiro. Se prefere ser pobre, dediquese a gastá-lo. Independentemente de quantas dezenas de livros você leia e de |
quantos cursos sobre sucesso você faça, tudo se resume a isso. Lembre-se: aquilo |
que você focaliza se expande. |
As pessoas ricas entendem também que não é possível ter todas as |
informações de antemão. Em um dos meus programas, oriento os participantes a |
acessar a sua força interior e vencer a despeito de tudo. |
Ensino um princípio conhecido como "Preparar, fogo, apontar!". O que |
significa isso? Prepare-se o melhor que puder no menor tempo possível, aja e |
corrija-se no caminho. |
É loucura pensar que se pode saber tudo o que vai ocorrer no futuro. É |
ilusão supor que é possível estar preparado para qualquer circunstância que surja |
no processo e também protegido contra ela. No universo não há linha reta, você |
sabia? A vida não viaja em linhas perfeitamente retas. Ela se assemelha mais a |
uma estrada sinuosa. |
Em geral, só conseguimos ver a curva seguinte e, só depois de alcançá-la, |
é que somos capazes de avistar mais. |
A idéia é você começar o jogo com tudo o que tem, no lugar onde está. Ê |
o que chamo de entrar no corredor. Vou lhe dar um exemplo. Anos atrás eu |
planejava abrir um café e confeitaria 24 horas em Fort Lauderdale, Flórida. Estudei |
as opções de localização, o mercado e o equipamento necessário. Pesquisei |
também os tipos de bolos, tortas, sorvetes e cafés disponíveis, O primeiro |
problema foi que engordei à beça. Comer o objeto da minha pesquisa não foi de |
grande ajuda. |
Então me perguntei: "Harv, qual é a melhor maneira de estudar um ramo de |
negócio?" E esse sujeito chamado Harv, que era evidentemente muito mais |
esperto do que eu, respondeu: "Se você quer conhecer um negócio a fundo, |
entre nele. Ninguém tem a obrigação de saber tudo. Entre no corredor |
conseguindo um emprego na área. Você aprenderá mais varrendo o chão e |
lavando pratos num restaurante do que se passar 10 anos pesquisando do lado |
de fora". (Eu não disse que ele era muito mais esperto do que eu?) |
Foi o que fiz. Arranjei um emprego numa empresa do ramo. Gostaria de |
poder dizer que os meus soberbos talentos foram imediatamente reconhecidos e |
que recebi de cara o cargo de diretor executivo. Mas, o que fazer... Como |
ninguém ali percebeu as minhas qualidades de liderança, tive que começar |
como ajudante de garçom. É isso mesmo, varrendo o chão e lavando pratos. |
Não é engraçado como o poder da intenção dá certo? |
Você deve estar pensando que eu tive que engolir o meu orgulho para |
aceitar esse trabalho, mas a verdade é que nunca considerei a questão dessa |
forma. A minha missão era conhecer o negócio dos doces, por isso me senti grato |
pela oportunidade de aprender o assunto "de carona" na empresa de alguém e |
ainda por cima ganhar um dinheirinho. |
Nessa temporada como ajudante de garçom, passei o máximo de tempo |
conversando com o gerente sobre receitas e despesas, examinando caixas para |
descobrir os nomes dos fornecedores e ajudando o padeiro, às quatro da manhã, |
para aprender sobre os equipamentos, ingredientes e problemas do ramo. |
Eu devia estar indo bastante bem na minha função porque, depois de uma |
semana, o gerente me chamou, me deu um pedaço de torta e me ofereceu |
uma promoção ao posto de... caixa. Pensei naquilo durante um exato |
nanossegundo e respondi: "Obrigado, mas não, muito obrigado". |
Primeiro, não haveria muito o que aprender se eu ficasse preso atrás de |
uma caixa registradora. Segundo, já sabia o que eu queria saber. Missão |
cumprida. |
É isso o que quero dizer com "corredor": entrar no campo em que você quer |
estar no futuro, aceitando qualquer função, para ter condições de conhecer a |
atividade. Esse é, de longe, o melhor método para se aprender um negócio. |
Primeiro, você pode vê-lo por dentro; segundo, tem condições de fazer os |
contatos necessários, o que seria complicado estando do lado de fora; terceiro, |
uma vez no corredor, outras "portas de oportunidade" se abrem à sua frente - isto |
é, observando o que realmente acontece, você tem a chance de identificar um |
nicho que não havia percebido antes; quarto, talvez você descubra que não |
gosta do ramo - e dê graças a Deus por ter ficado sabendo disso antes que fosse |
muito tarde. |
Então, qual dessas quatro situações ocorreu comigo? Quando deixei |
aquela empresa, mal podia ver uma torta e, muito menos, sentir o cheiro de |
qualquer uma delas. Segundo, o padeiro saiu de lá um dia depois de mim e me |
telefonou para dizer que acabara de descobrir um novo e fantástico |
equipamento de ginástica conhecido como botas para gravidade, que são |
usadas nos exercícios de inversão corporal feitos em barras (talvez você tenha |
visto Richard Gere com elas numa cena do filme Gigolô americano em que ele |
fica pendurado de cabeça para baixo). Ele queria saber se eu estava interessado |
em dar uma olhada naquele produto. Fui conferir e cheguei à conclusão de que |
as botas eram simplesmente o máximo, mas o ex-padeiro, não. Assim, entrei |
sozinho no negócio. |
Comecei vendendo as botas para lojas de departamentos e de material |
esportivo. Percebi que todos os revendedores tinham algo em comum - |
equipamentos de ginástica de má qualidade. Os sinos do meu cérebro |
badalaram freneticamente: "Oportunidade, oportunidade, oportunidade". É |
engraçado como as coisas acontecem. Era a minha primeira experiência com |
esse tipo de produto e ela me levou a abrir uma das primeiras lojas de varejo de |
artigos de fitness da América do Norte e a ganhar o meu primeiro milhão. E |
pensar que tudo começou quando me propus a ser ajudante de garçom. A |
mensagem é simples: entre no corredor. Você nunca sabe que portas se abrirão |
no seu caminho. |
Eu tenho um lema: "A ação sempre vence a inação". As pessoas ricas saem |
em campo, acreditando que, uma vez dentro do jogo, podem tomar decisões |
inteligentes, no momento presente, fazer correções de rumo e ajustar as velas |
durante o percurso. |
As pessoas de mentalidade pobre, por não confiarem em si mesmas e nas |
suas aptidões, acreditam que precisam saber tudo de antemão, o que é |
praticamente impossível. Enquanto isso, não fazem nada. |
Os ricos, com a sua atitude positiva de "preparar, fogo, apontar", entram |
em ação e quase sempre vencem. Quem pensa pequeno costuma dizer a si |
mesmo: "Não vou fazer nada até identificar todos os possíveis problemas e saber |
exatamente como lidar com eles". Assim, nunca age e conseqüentemente |
sempre perde. |
Os ricos vêem uma oportunidade, mergulham nela e ficam ainda mais |
ricos. E aquelas outras pessoas? Ainda estão "se preparando". |
DECLARAÇÃO |
Eu focalizo as oportunidades e não os obstáculos. |
Eu tenho uma mente milionária! |
AÇÕES DA MENTE MILIONÁRIA |
1. Entre no jogo. Pense numa situação ou num projeto que você tenha |
tido vontade de começar. O que quer que você esteja esperando, esqueça. |
Comece agora, de onde está, a partir do que você tem. Se possível, dê o |
primeiro passo trabalhando como empregado ou com outra pessoa para |
aprender os macetes. Se já aprendeu, não tem mais desculpa. Vá à luta! |
2. Pratique o otimismo. Tudo o que alguém considerar problema ou |
obstáculo, reclassifique como oportunidade. Você deixará loucas as pessoas |
negativas, mas, afinal, qual é a diferença? Não é isso o que elas fazem consigo |
mesmas o tempo todo? |
3. Focalize o que você tem e não o que você não tem. Faça uma lista |
de 10 coisas pelas quais você se sente grato e leia-a em voz alta. Repita essa |
leitura todas as manhãs durante os 30 dias seguintes. Se não gostar do que possui, |
não terá mais nada disso nem precisará ter. |
Arquivo de riqueza nº 6. |
As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos. |
As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico |
e bem-sucedido. |
As pessoas de mentalidade pobre costumam olhar para o sucesso alheio |
com ressentimento, ciúme e inveja. Ora alfinetam com frases do tipo "Que sorte |
eles têm!" ora sussurram "Esses ricos idiotas". |
Se você quer ser uma pessoa boa, mas considera os ricos naturalmente |
maus, nunca será um deles. É impossível. Como você pode ser algo que |
despreza? |
É espantoso observar o ressentimento e até a raiva pura e simples que |
muitas pessoas de mentalidade pobre têm dos ricos. É como se acreditassem que |
eles são os responsáveis pela situação difícil em que elas se encontram. "É isso |
mesmo, os ricos ficam com todo o dinheiro, por isso não sobra nenhum para mim". |
Esse é, obviamente, o perfeito discurso da vítima. |
Vou contar uma história, não para me queixar, mas para registrar uma |
experiência real que tive com esse princípio. Antigamente, nos meus tempos de |
dureza, eu tinha um carro velho. Mudar de faixa de tráfego nunca era problema. |
Quase todos os motoristas me deixavam entrar. Depois que fiquei rico e comprei |
um belo Jaguar preto, novinho em folha, notei que as coisas mudaram. De um |
dia para o outro, comecei a ser cortado, às vezes ganhando gestos obscenos de |
brinde. Chegavam a me atirar objetos, e por uma única razão: eu possuía um |
Jaguar. |
Um dia, eu estava dirigindo por um bairro muito simples onde tinha ido |
distribuir perus de Natal como caridade. Ao abrir o teto solar do Jaguar, percebi |
atrás de mim quatro sujeitos mal-encarados encarrapitados na traseira de uma |
picape. Sem mais nem menos, eles começaram a usar o meu carro para jogar |
basquete, tentando acertar latas de cerveja no teto solar. Vários amassados e |
arranhões depois, passaram por mim gritando: "Rico filho da mãe!" |
Imaginei, é claro, que se tratava de um incidente isolado, até duas |
semanas depois, quando deixei o carro estacionado na rua de outro bairro |
também muito simples e, ao retornar, em menos de 10 minutos, encontrei um |
imenso arranhão na lateral feito à chave. |
Na ocasião seguinte, eu fui a essa mesma parte da cidade com um Ford |
Escort alugado. Para minha surpresa, não houve nenhum problema. Não estou |
absolutamente inferindo que aqueles bairros sejam habitados por gente má, |
porém a experiência me diz que algumas pessoas ali guardam ressentimento dos |
ricos. |
É fácil falar em não ter ressentimento de quem tem muito dinheiro, porém |
essa é uma armadilha em que qualquer um pode cair, até mesmo eu, |
dependendo do estado de espírito. Certa vez, quando liguei a televisão para |
saber os resultados esportivos, o programa Oprah estava no ar. Mesmo não sendo |
um grande fã de televisão, eu adoro a Oprah. Essa mulher afetou positivamente |
mais pessoas do que qualquer outra no planeta e merece, por isso, cada |
centavo que possui... e muito mais. |
Ela estava entrevistando a atriz Halle Berry, ganhadora do Oscar 2002 por |
sua atuação em A última ceia. O tema era o contrato que Halle acabara de |
fechar, um dos maiores contratos de atriz da história do cinema - US$ 20 milhões. |
Halle disse que não ligava para dinheiro e que lutou por esse contrato fabuloso |
para abrir caminho para as suas colegas de profissão. Então, eu me vi dizendo, |
ceticamente: "Ah, sem essa! Você acha que todas as pessoas que estão |
assistindo ao programa são idiotas? Pegue logo uma parte dessa grana e dê um |
aumento ao seu assessor de relações públicas. Essa é a melhor jogada |
publicitária que já vi na vida". |
Senti a energia negativa crescendo dentro de mim. Mas, antes que ela me |
dominasse, reagi. "Cancela, cancela, obrigado pela informação", gritei à minha |
mente, para abafar a voz do ressentimento. |
Não dava para acreditar. Ali estava eu, o Sr. Mente Milionária em pessoa, |
ressentido com Halle Berry por causa do dinheiro que ela ganhara. Rapidamente, |
dei a volta por cima e comecei a gritar com toda a força dos meus pulmões: "É |
isso aí, garota! Você é o máximo! Ficou barato para eles, você devia ter pedido |
US$ 30 milhões. Parabéns! Você é incrível, você merece". Depois disso me senti |
muito melhor. |
Qualquer que fosse o motivo de Halle Berry querer tanto dinheiro, o |
problema não era ela, era eu. Lembre-se de que as minhas opiniões não fazem |
nenhuma diferença para a felicidade nem para a riqueza dessa pessoa, no |
entanto fazem toda a diferença para a minha felicidade e riqueza. Não se |
esqueça também de que opiniões e pensamentos não são bons nem maus, |
certos nem errados quando entram na nossa mente, mas podem, seguramente, |
ajudar ou atrapalhar a nossa felicidade e o nosso sucesso quando invadem a |
nossa vida. |
No momento em que senti a energia negativa fluindo dentro de mim, o |
meu alarme "de observação" soou e, tal como havia treinado, eu imediatamente |
neutralizei a negatividade na minha mente. Não é necessário ser perfeito para |
ficar rico, porém é importante saber reconhecer pensamentos que não |
fortalecem nem você mesmo nem os outros e mudar o foco para pensamentos |
mais positivos. Quanto mais você estudar este livro, mais rápido e fácil será o |
processo. |
Em "O milionário em um minuto", os meus amigos Mark Victor Hansen e |
Robert G. Allen citam uma história comovente narrada por Russell H. Conwell em |
Uma fortuna ao seu alcance, escrito há mais de um século: |
"Eu digo que vocês devem enriquecer, que é seu dever enriquecer. |
Quantos irmãos piedosos me dizem: "Mas o senhor, um ministro cristão, usa o seu |
tempo para percorrer o país de alto a baixo aconselhando as pessoas a |
enriquecer, a ganhar dinheiro?". Sim, é claro que sim. |
Então eles continuam: "Que coisa horrível! Por que o senhor não prega o |
Evangelho em vez de doutrinar as pessoas a ganhar dinheiro?" Porque ganhar |
dinheiro honestamente é pregar o Evangelho. Essa é a razão. Os homens que |
enriquecem talvez sejam os mais honestos que podemos encontrar na |
comunidade. |
"Mas", afirma um jovem aqui esta noite, "durante toda a minha vida me |
disseram que as pessoas ricas são desonestas, indignas, vis e desprezíveis". Meu |
amigo, é exatamente por aceitar essa idéia que você não tem nenhum dinheiro. |
A base da sua fé e totalmente falsa. Eu lhe digo com toda a clareza... 98 de cada |
100 homens (e mulheres) ricos dos Estados Unidos são honestos. E é por isso que |
são ricos. É por esse motivo que os outros lhes confiam dinheiro. É por causa disso |
que realizam grandes empreendimentos e sempre encontram pessoas para |
trabalhar com eles. |
Diz outro jovem: "Às vezes ouço falar de homens que ganham milhões de |
dólares desonestamente". Sim, é claro que ouve, e eu também. Mas eles são tão |
raros que os jornais falam a seu respeito o tempo todo como notícia até ficarmos |
com a impressão de que todos os ricos conseguem as suas fortunas de modo |
desonesto. |
Meu amigo, leve-me aos subúrbios da Filadélfia e me apresente aos |
moradores que possuem casas ao redor dessa grande cidade, casas belas com |
jardins e flores, casas esplêndidas de refinada arte, e eu o apresentarei às pessoas |
mais plenas de caráter e iniciativa da nossa cidade. Aqueles que têm as suas |
próprias Casas se tornam mais dignos, honestos e puros, mais fiéis, econômicos e |
cuidadosos por possuí-las. |