C A P I T U L O O I T O REESCREVENDO O CÓDIGO DA REALIDADE: VINTE CHAVES PARA A CRIAÇÃO CONSCIENTE
0
0

C A P I T U L O O I T O REESCREVENDO O CÓDIGO DA REALIDADE: VINTE CHAVES PARA A CRIAÇÃO CONSCIENTE

Capitulo Oito

anderson
17 min
0
0

Capitulo Oito

REESCREVENDO O CÓDIGO DA REALIDADE: VINTE CHAVES PARA A CRIAÇÃO

CONSCIENTE.

Apopular balada de rock da década de 1970 do grupo Ten Years After, transmite o mesmo

desejo do fundo do coração que tenho constatado no mundo inteiro: tantas pessoas

desesperadamente querendo fazer diferença sem saber como. "Eu gostaria muito de

mudar o mundo", começa o coro, "mas não sei como fazer / deixo então por sua conta."2 Minha esperança é

que nas páginas que se seguem nós possamos tecer juntos tudo o que for preciso para instruir nosso

próprio fortalecimento com conhecimentos úteis para a criação de um novo mundo.

No primeiro capítulo deste livro eu contei a história de como as pessoas da cultura do povo daquele

nativo americano meu amigo acreditam que nós, por alguma razão misteriosa começamos a esquecer há

muito tempo, que podemos mudar o universo. Ele sugeriu que a tecnologia complexa que usamos hoje em

dia é o modo pelo qual tentamos reviver essa capacidade, mimetizando no mundo o que podemos de fato

fazer no nosso corpo. Tendo isso presente, não devemos ficar surpresos de que os computadores tenham se

tornado uma parte tão integral de nossa vida. Eles parecem de fato mimetizar o modo pelo qual guardamos

nossas memórias e nos comunicamos uns com os outros.

A comparação da tecnologia externa versus a interna, entretanto, pode até mesmo ir mais longe do que

nosso amigo suspeitou (ou pelo menos mais longe do que ele compartilhou comigo naquele dia). De

muitos modos nosso cérebro e até mesmo nossa consciência têm sido comparados com o modo de

trabalhar dos computadores. Daniel Dennett, diretor do Center for Cognitive Studies da Tufts University,

em seu livro pioneiro Consciousness Explained, diz que podemos imaginar nosso cérebro como um

"computador heterogêneo", e que, ao fazermos isso, temos uma metáfora eficaz para compreender como

usamos a informação3

. De muitas maneiras as ideias da ciência da computação nos fornecem apenas o

necessário para encontrarmos nosso caminho no que chamamos de "terra incógnita", ou terra desconhecida,

aquela que fica entre o que a ciência nos conta acerca do cérebro e o que nós experimentamos por meio

dele. Sem dúvida, o sucesso do computador como uma ferramenta de memória e comunicação nos fornece

uma analogia poderosa para que compreendamos melhor o mistério da consciência.

Veja a seguir uma breve descrição de como trabalha um computador moderno. Embora muitíssimo

simplificada, a informação é precisa. Esse modelo simples possibilita a comparação entre o mundo exterior

de hardware e software e os mecanismos da própria consciência. O paralelo é fascinante e a semelhança é

inequívoca.

Para começar, todos os computadores precisam apenas de três coisas para serem úteis.

Independentemente do tamanho ou do grau de complicação do computador, ele sempre precisará de um

hardware, de um sistema operacional e de um software para funcionar. Até aqui tudo parece bastante simples...

mas, para lançarmos uma nova luz nesse entendimento, é importante compreender o que essas três partes

do computador fazem realmente.

O sistema operacional é o que torna possível nossa comunicação com os chips e circuitos do

computador e acaba fazendo com que alguma coisa aconteça na impressora ou apareça na tela, por

exemplo. O sistema operacional tanto pode ser dos tipos Macintosh e Windows, mais conhecidos, como outros mais exóticos, desenvolvidos para tarefas específicas. Quando digitamos no teclado, o sistema

operacional faz com que as teclas pressionadas tenham sentido para o computador. Ele traduz nossas

instruções em alguma coisa que a máquina reconhece.

O hardware é a estrutura física do computador propriamente dito. Inclui coisas como um monitor e um

teclado, bem como circuitos, chips e processadores — os dispositivos mediante os quais o sistema

operacional trabalha. O resultado do trabalho do computador torna-se visível geralmente por meio de um

dispositivo de hardware. Além da tela, esse dispositivo de saída pode ser constituído por impressoras,

traçadores gráficos e projetores que exibem nossas criações.

O software inclui programas conhecidos como Word, PowerPoint e Excel, que usamos diariamente

para executar nossos trabalhos nos escritórios e escolas. Mediante nossa interface com esses programas, o

computador recebe nossos comandos, que tornam todo o conjunto bastante útil!

O segredo da analogia é: para todas as finalidades e propósitos, o sistema operacional do computador é

fixo e não muda. Em outras palavras, ele "é" o que foi feito para ser. Quando queremos que o computador

faça alguma diferente, não mudamos o sistema operacional — mudamos os comandos que vão até ele. A razão

pela qual isso é importante é que a consciência, aparentemente, também trabalha precisamente do mesmo

modo.

Se pensarmos no universo inteiro como um imenso computador de consciência, então a consciência

propriamente dita é o sistema operacional, e a realidade é o resultado do processamento. Assim como o

sistema operacional do computador é fixo e toda mudança é proveniente de programas que falam com ele,

para mudar o mundo devemos alterar os programas que são inteligíveis para a realidade: os sentimentos,

as emoções, as orações e as crenças.

Princípio 20: Durante a vida precisamos nos transformar nas experiências que queremos ter no

mundo.

Tudo o que poderíamos imaginar, e provavelmente coisas que jamais imaginaríamos, são possíveis

dentro desse modo de nos vermos. Assim como os processadores de texto Word e Works são os recursos

que usamos para conseguir resultados no nosso computador: os sentimentos, as emoções, as crenças e as

orações são os programas que mudam o resultado da consciência na Matriz Divina. A beleza dessa

analogia é que já temos programas aptos para fabricar a realidade, e já usamos esses programas todos os

dias.

A todo momento estamos enviando mensagens de emoção, sentimento, orações e crença na

consciência, que se traduzem no código do que enviamos para a realidade diária de nosso corpo,

relacionamentos, vida e para o mundo. A questão agora não é tanto saber que essa linguagem existe, é mais

definir como a usamos intencionalmente na nossa vida.

Para compreender precisamente por que nossas crenças são tão poderosas e como fazemos uma

diferença significativa em um mundo de aproximadamente seis bilhões de pessoas, levaremos nossa

compreensão do holograma mais um passo adiante.

PADRÕES DO TODO

Nesta altura já deve estar bastante evidente que nós somos seres holográficos. Deve estar igualmente

aparente que somos corpos holográficos vivendo na consciência holográfica de um universo holográfico.

Somos seres capazes de nos expressar por meio de nosso próprio corpo, que está além dos limites das

células, para nos tornarmos o próprio universo. Simplesmente "sendo" quem somos, abrangemos a criação

toda, refletimos tudo, do mais amplo fenômeno à mais diminuta das ocorrências, da mais clara das luzes à

mais negra das escuridões. Nossos amigos são parte desse todo, bem como nossos parceiros, pais e filhos.

Nosso corpo espelha os padrões do universo, que estão incluídos dentro de outros padrões, que se incluem

dentro ainda de mais outros, e assim por diante. Nossa existência holográfica não é segredo algum,

entretanto, ela tem sido alvo das mais profundas e tocantes prosas e poesias da história do mundo.

Na obra gnóstica Trovão, a Mente Perfeita, por exemplo, uma mulher do século III declara que ela não é

nem mais nem menos do que a incorporação de todas as possibilidades que já existem dentro de cada

pessoa. "Sou a primeira e a última", diz ela. "Sou a prostituta e a santa. Sou a esposa e a virgem. [...] sou a

mãe de meu pai e a irmã de meu marido. [...] na minha fraqueza não me abandone, e não tenha medo do

meu poder. [...] Por qual razão fui desprezada nas vossas deliberações?"4

Por mais precisamente que essas palavras possam descrever nossa existência holográfica, elas foram

escritas durante os primeiros anos da igreja cristã e eram muitíssimo precoces para a época. Lembrandonos disso, quando pediram ao patriarca do conselho da igreja para escolher quais documentos seriam

omitidos dos textos religiosos "oficiais" fica fácil perceber por qual razão Trovão, a Mente Perfeita ficou

sumido até a descoberta da biblioteca formada antes do surgimento da igreja, a biblioteca de Nag

Hammadi, praticamente 1.700 anos depois.

O que há de importante aqui é a compreensão de que nós todos somos inteiros e completos em nós

mesmos. E nesse estado encontramos a chave para os padrões de cura ainda mais eficazes e que existem

dentro de uma abrangência ainda maior. É esse poderoso princípio que atua em nossa vida, catalisando

experiências e emoções que de fato podem ter pouco a ver com o que pensamos que elas significam.

Por exemplo, é bastante provável que a tristeza que sentimos quando assistimos a um filme que

descreve uma perda tenha muito pouca relação com a cena mostrada na tela. No filme Dança com Lobos, de

1990, a cena instigante dos soldados atirando no lobo domado por John Dunbar (interpretado por Kevin

Costner) é uma perfeita ilustração de como esse princípio atua em nossa vida. Pelos olhos de Dunbar,

pudemos ver os mesmos soldados que o fizeram prisioneiro atacar o lobo, seu amigo de confiança.

Já vi esse filme diversas vezes e em todas as ocasiões a audiência sente-se emocionada pela intensidade

e autenticidade da cena, para alguns até mesmo envolta em mistério. "Por que sentimos tanta tristeza quando

vemos o lobo Two Socks ser caçado e morto?", é a pergunta. A resposta talvez seja surpreendente. A razão para

isso é porque existe uma boa possibilidade de que a tristeza que a audiência sente tenha muito pouco a ver

com o que acaba de acontecer na tela. E bem provável que em poucos minutos o filme tenha despertado

aquelas emoções que os espectadores tinham enclausurado longe de si sempre que enfrentaram perda ou

confisco de alguma coisa preciosa.

Por fim, não é uma surpresa descobrir que os sentimentos evocados enquanto assistimos ao filme,

muito possivelmente estão mais relacionados conosco — com as coisas que descobrimos em nós mesmos

para sobreviver às experiências da vida — do que com o que as pessoas experimentam assistindo ao drama

mostrado na tela. Entretanto, sem saber que desistimos tanto de nós mesmos, podemos nos encontrar

reagindo ao gatilho acionado por livros, filmes ou outras situações com as quais nos identificamos. Esse é o

recurso que nos resta para nos lembrarmos de que ainda podemos reconhecer as coisas que estamos

perdendo para sobreviver nos momentos difíceis da vida.

Aparentemente, nossa vida funciona assim: cada um de nós reflete para os outros peças diferentes do

todo. Somos lembrados disso por um antigo princípio hermético: "Assim em cima como embaixo."

Seguindo a sugestão do físico John Wheeler, podemos ser laços de retroalimentação cósmica no universo,

com o mesmo padrão repetindo-se a si próprio vezes sem conta e em vários níveis. Avançando um pouco

mais com essa ideia, as tradições antigas indicam que os laços de "experiência" da vida continuam pelo

tempo que for necessário, até encontrarmos nosso estado mais saudável. Nesse ponto, libertamo-nos do

ciclo ou, como as crenças hindus afirmam, nosso karma fica completo.

ALGUÉM PRECISA FAZER PRIMEIRO

No holograma vivo do computador da nossa consciência, todas e cada uma das peças, mesmo as

menores, vivem no domínio dos seus espaços próprios. Como tal, ficam subordinadas a um conjunto mais

amplo. As subpartículas atômicas, por exemplo, formam os átomos e determinam como eles devem

funcionar; os átomos, por sua vez, constituem as moléculas e ditam seu funcionamento; já as moléculas

compreendem as células do nosso corpo e determinam como nós funcionamos; nosso corpo é o espelho do

cosmo ... e assim por diante.

Precisamente por causa da natureza do holograma, como abordamos na Parte II, a mudança feita em

um nível reflete-se inteiramente no todo. Dessa maneira, não são necessárias muitas pessoas para ancorar

uma nova forma de pensar ou de acreditar dentro de um padrão global de consciência. Relativamente

poucas pessoas, ao criarem um novo programa na consciência, fazem uma enorme diferença no resultado

da nossa realidade coletiva. Isso ocorreu com os nativos americanos no século XV, que só "viram" os barcos

estrangeiros se aproximando, um padrão anômalo com relação ao que estavam acostumados a enxergar,

depois que o curandeiro da tribo descobriu como mudar a sua percepção do olhar; ocorreu também com as

populações em Israel e no Líbano na década de 1980, que experimentaram a paz depois de indivíduos

especialmente treinados a sentiram durante períodos previamente programados. O princípio básico é que

sempre alguém precisa ser o primeiro a fazer.

Precisamos escolher um novo modo de ser e de viver que se diferencie dos outros, sejam percebidos e

se tornem padrão. Ao fazer isso estaremos atualizando o conjunto das nossas crenças e enviando o projeto

de uma nova realidade para a consciência. Já vimos muitas vezes esse princípio funcionando no passado:

foram muitos os que assumiram uma maneira de ser diferente na presença dos outros — Buda, Jesus,

Maomé, Gandhi, Madre Teresa, Martin Luther King Jr. — e ainda por cima fizeram isso dentro da própria

consciência que tinham escolhido mudar. Já ouvimos falar nesses exemplos de mudanças influenciadoras

há tanto tempo que podemos achar que eles foram muito naturais.

Se examinarmos mais a fundo o procedimento adotado por esses mestres para semear as novas ideias

num paradigma em vigor, é impossível não reconhecer como ele foi assombroso. Usando aquela analogia

do computador, isso seria equivalente ao processador de texto repentinamente se autoprogramando para

projetar naves espaciais... ou seja, um exemplo perfeito de inteligência artificial! E é mais ou menos esse o

porte do milagre exigido de nós quando falamos em criar uma grande mudança tendo presente as mesmas

crenças que nos limitaram no passado.

Essa a razão do alcance ser tão grande quando encontramos uma maneira de confiar em um universo

que nos dá boas razões para ser temido, quando encontramos o perdão em um planeta obcecado pela

vingança ou quando encontramos compaixão em um mundo que aprendeu a matar tudo o que teme ou

que não consegue compreender. E foi precisamente isso que aqueles nossos mestres conseguiram. Durante

toda uma vida de exercício da compaixão, da sabedoria, da confiança e do amor, esses visionários do

passado mudaram o "software" da crença que falava ao "sistema operacional" da consciência. Como

sementes das novas possibilidades, eles "atualizaram" nossa realidade.

Hoje temos a mesma oportunidade. Não precisamos ser santos para fazer diferença. Existe uma

distinção interessante que faz nossas escolhas habituais diferentes daquelas que fizemos no passado. Os

estudos científicos indicam que quanto mais pessoas abraçarem uma nova crença, mais fácil fundamentar

essa crença na realidade. (Como mencionado na Parte II, a equação "raiz quadrada de um por cento"

simplesmente demonstra quantas pessoas são necessárias para iniciar uma mudança.) Ainda que Buda,

Jesus e outros mestres possam ter sido os primeiros a conseguir o que conseguiram, seus exemplos

provaram que eles eram os catalisadores que abriram portas para outros fazerem o mesmo. Até mesmo

Jesus sugeriu que as gerações futuras fariam o que pareceria milagroso para as pessoas daquela época.

Muitos anos se passaram e muitas pessoas já seguiram a liderança desses homens de visão. O impulso

que eles nos deram é a vantagem que temos sobre essas figuras do nosso passado. Sabemos hoje que

podemos curar nosso corpo e viver até uma idade avançada. Sabemos que o amor, a estima e a gratidão são

qualidades humanistas que infundem vitalidade em nosso corpo e paz em nosso mundo. E também

sabemos que, com o conhecimento para atualizar o que dizemos à Matriz Divina, um número relativamente

pequeno de pessoas pode fazer uma grande diferença.

Então, o que podemos fazer com tal conhecimento? O que acontecerá se uma pessoa decidir dar uma

resposta nova a um padrão antigo de atitudes que infligem dor? O que ocorrerá se alguém decidir

responder à "traição" ou à "violação da confiança", por exemplo, com uma resposta que não seja mágoa ou

raiva? Qual poderia ser o destino de uma família quando um de seus membros começa a ouvir o noticiário

da televisão sem sentir que é necessário que alguém parta para a vingança ou desforra contra os que

enganaram ou violentaram outras pessoas? Eis o que acontecerá: o indivíduo que assim proceder se

transformará em uma ponte de vida — pioneiro e parteira ao mesmo tempo — para todos os que tiverem a

coragem de escolher o mesmo caminho. Cada vez que alguém mais fizer a mesma escolha ficará um pouco

mais fácil, porque a outra pessoa não terá sido a primeira.

Como vimos anteriormente, o segredo do sucesso conquistado por essas pessoas é que, para

procederem assim, elas precisaram superar as coisas que as feriam sem se perder na experiência. Em outras

palavras, Martin Luther King Jr. não poderia lutar contra o ódio odiando. Nelson Mandela não teria

sobrevivido mais de duas décadas em uma prisão da África do Sul se desprezasse aqueles que o

prenderam. Da mesma maneira, é impossível terminar uma guerra criando mais guerras. Um exemplo

importante e bastante significativo, precisamente desse princípio, surge quando atentamos para o fato de

termos sido incapazes de encontrar a paz durante todo o século XX. A conclusão é que, em um universo

que serve de espelho para nossas crenças, é claro que pessoas com a raiva no coração nunca poderão criar

um mundo pacífico.

Tentamos, e a instabilidade do mundo hoje evidencia o que nossos esforços nos trouxeram.

Dois padrões emergem dos exemplos daqueles que conseguiram mudar os ciclos de opressão vivendo

em um ambiente opressivo:

1. A escolha para ver além do ódio se origina mais do mesmo sistema de onde o ódio é expelido do

que da imposição de uma fonte externa sobre o sistema;

2. Quem faz essa escolha se torna uma ponte viva para as pessoas que elas mais amam. Elas se sentem

mais aptas quando vivem suas verdades em um sistema que não apóia as crenças que professam na

época.

Como é poderosa essa relação! A consciência holográfica possibilita que uma mudança que ocorra em

uma parte qualquer do sistema torne-se uma mudança em todas as partes do sistema. Mesmo com mais de

seis bilhões de pessoas compartilhando o nosso mundo hoje, todos nós nos beneficiamos, até certo ponto,

com as escolhas de paz e cura sustentadas por poucas. Posso afirmar isso com segurança, pois presenciei

esse princípio em ação no meu ambiente de trabalho. Por meio do nosso conhecimento da Matriz Divina,

sabemos de tudo o que precisamos para reconhecer o nosso poder de criar e para aplicar o que sabemos aos

grandes desafios do nosso tempo.

Não importa se estamos escolhendo a paz para o mundo ou para nossa família, ou a cura dos entes

queridos ou de nós mesmos, os princípios são os mesmos. Na nossa analogia, quando comparamos o

universo com um computador de consciência, acionado por sentimentos, emoções, crenças e orações que

programam a realidade, tem muito sentido um manual de instruções que enfatize os passos necessários

para fazer realidades. E é assim que procedemos: os mais iluminados mestres ao longo dos séculos têm

compartilhado isso minuciosamente conosco. Os princípios na próxima seção foram extraídos dos

ensinamentos desses mestres e tencionam nos conduzir, passo a passo, por uma sequência de lógica e de

atitudes comprovadamente capazes de criar mudanças.

Conquanto certamente existam outros princípios, esta sequência comprovada pelo tempo tem se

mostrado eficaz ao longo da história e também na minha própria experiência. Por essa razão, é oferecida

neste ponto do livro como um manual abreviado de "como fazer", tendo em vista a atualização dos nossos

programas de realidade e a mudança do mundo.