CAPÍTULO 5 O JOGO DA VIDA
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CAPÍTULO 5 O JOGO DA VIDA

CAPÍTULO 5.

anderson
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CAPÍTULO 5.

O JOGO DA VIDA.

"Eu posso mais facilmente ensinar a vinte, o que é bom

para ser feito, do que ser um dos vinte, a seguir o que eu

mesmo ensino."

– Willian Shakespeare.

Com esta confissão de minha parte, eu agora vou te ensinar

como jogar o jogo da vida. A vida é um jogo, e como todos

os jogos, tem seus objetivos e regras.

Nos pequenos jogos que os homens concebem, como tênis,

beisebol, futebol e assim por diante, as regras podem ser

alteradas de tempos em tempos.

Depois que as alterações são aprovadas, o homem deve

aprender as novas regras e jogar o jogo conforme as novas

regras aceitas.

No entanto, no jogo da vida, as regras não podem ser

mudadas ou quebradas. Somente nos moldes das suas

regras universais e eternamente fixadas, é que se pode jogar

o jogo da vida.

O jogo da vida é praticado no campo da mente. Quando se

joga um jogo, a primeira coisa que perguntamos é: "Qual é

o seu objetivo e sua finalidade?" E depois, "Quais são as

regras do jogo?" No jogo da vida, o nosso objetivo principal

está em elevar a consciência – a consciência das coisas que

realmente importam; e o nosso segundo objetivo está no

sentido de atingir os nossos objetivos, realizando os nossos

desejos.

Quanto aos nossos desejos, as regras abrangem apenas o

modo como podemos proceder para realizá-los, mas os

desejos em si ficam a critério do próprio indivíduo. As regras

que regem o jogo da vida são simples, mas se leva uma vida

de prática para usá-las sabiamente. Aqui está uma das

regras:

"Assim como o homem pensa em seu coração, assim ele é".

(Provérbios 23, versículo 7).

O pensamento geralmente é considerado uma função

inteiramente livre e desimpedida, sem quaisquer regras para

restringi-lo. Mas isso não é verdade. O pensamento se move

através dos seus próprios processos em um território

delimitado, com padrões e caminhos definidos.

"O pensamento segue os trilhos das nossas próprias

conversas internas."

Todos nós podemos realizar os nossos objetivos através do

sábio uso da mente e da fala. A maioria de nós está

totalmente inconsciente da atividade mental que se passa

dentro de nós. Mas para jogar o jogo da vida, com sucesso,

devemos nos tornar conscientes de cada atividade mental

nossa, pois esta atividade, na forma de diálogos internos, é a

causa dos fenômenos externos da nossa vida.

Por isso, vos afirmo que toda palavra fútil que os homens

disserem, dela eles deverão prestar conta no Dia do Juízo.

Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas

palavras serás condenado”. (Mateus 12, versículos 36 e

37).

A lei da palavra não pode ser quebrada.

"...nenhum dos seus ossos será quebrado. (João 19, versículo

36)".

A lei da palavra nunca restringe a palavra e o diálogo

interno, e nem presta o menor alívio à nossa ignorância de

sua existência. Ela molda a vida ao nosso redor, como nós,

através das nossas conversas interiores, moldamos a vida

dentro de nós mesmos. Isto é feito para nos revelar a nossa

posição no campo da vida. Não há nenhum adversário no

jogo da vida. Há somente o objetivo.

Há não muito tempo atrás, eu estava discutindo isto com

um homem de negócios bem sucedido e filantropo. Ele me

contou uma história que desafiava o seu raciocínio sobre si

mesmo.

Ele disse, "Você sabe, Neville, eu de cara aprendi a ter

objetivos na vida quando eu tinha 14 anos, e isso

enquanto eu estava praticando no campo da escola. Eu era

bom nas corridas de atletismo, eu estava tendo um ótimo

dia, mas havia mais uma corrida para fazer, eu me

preocupava com um outro cara como sendo o adversário.

Eu fui determinado a vencê-lo. Ganhei dele, é verdade,

mas, enquanto eu estava de olho nele, um terceiro cara,

que era considerado irrelevante, venceu a corrida".

"Esta experiência me ensinou uma lição que eu usei por

toda a minha vida. Quando as pessoas me perguntam

sobre o meu sucesso, eu digo, que eu o tenho, porque eu

acredito que o meu objetivo nunca foi 'ganhar dinheiro'; 'o

meu objetivo é o sábio e produtivo uso do dinheiro'".

As conversas internas deste homem se baseiam na premissa

de que ele já tem o dinheiro, seu constante questionamento

interno é: o uso adequado do mesmo. As conversas

interiores do homem que luta para 'obter' dinheiro, apenas

provam a sua falta de dinheiro. Em sua ignorância sobre o

poder da palavra, ele constrói barreiras no caminho da

realização do seu objetivo; Ele está de olho na competição,

ao invés do objetivo em si.