CAPÍTULO 9 A LEI DO PERDÃO
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CAPÍTULO 9 A LEI DO PERDÃO

CAPÍTULO 9

anderson
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CAPÍTULO 9

A LEI DO PERDÃO.

“Perdoe e você será perdoado.” – Lucas 6:36

Existem coisas cruciais na vida que exigem grandes qualidades

humanas. Nosso maior medo é que o homem não será capaz de

cumprir com a demanda de hoje. A falta de um grande equipamento

de caráter é realmente um perigo em qualquer tempo. É no agora e

aqui que o mundo precisa da ajuda de grandes Mestres, tais quais

foi Jesus Cristo.

Jesus ensinou sobre a grandiosidade do caráter para seus discípulos.

Com tamanha grandiosidade dentro Dele, Ele era muito mais que

um Simples Pastor, Ele era o Supremo Professor. Ele não penas

apontava o caminho, mas Ele foi a frente mostrando o caminho. Nas

horas de grande estresse Ele mostrou-se mais poderoso do que

Pilatos, o governador de toda a Judeia, ou Caifás, o Supremo

Sacerdote e líder da Igreja, ou qualquer um ou todos os escribas e

todos os fariseus. É verdade que por um momento eles tiveram

poder sobre Seu corpo e O experimentaram e O condenaram a cruz,

a sentencia máxima que poderia ser da a alguém, mas mesmo assim,

em todos os momentos a Sua mente e o Seu Espírito comandaram

eles. Eles O arrastaram pelas ruas amarrado como um prisioneiro,

eles o pregaram a uma cruz no monte Carvalho, mas Ele, olhando

para eles lá de cima viu sua pequenez mental, chorou dizendo: “Pai,

perdoe-os, eles não sabem o que fazem.” Um homem que é o grande

o suficiente para perdoar é sempre maior do que o perdoado. Ele é

superior. Ele é maior que o seu adversário.

Pedro, o discípulo, estava muito perplexo ao ouvir uma das grandes

lições do mestre. Ele levantou a questão a qual é base dessa lição.

Voltando-se para Jesus ele perguntou: “Senhor, até quantas vezes

deverei perdoar meus irmãos, até sete vezes?” Esse era sem dúvida 

um grande gesto da parte dele, pois segundo a lei jesuíta a qual ele

conhecia permitia ao homem ser perdoado apenas três vezes. Isso

era mais do que duas vezes o que a lei recomendava, então Pedro

acreditou que o Senhor concordaria com a sua extensão da lei do

perdão. Mas ele ficou mais perplexo ainda quando Jesus respondeu:

“Eu voz digo, não até sete, mas até setenta vezes sete.” Tal período

poderia ser indefinido, então, através da resposta concluímos que

não existem limites ou restrições para o perdão. A qualidade do

perdão deve ser infinita assim como a da Fé, Esperança e amor.

Os ensinamentos de Jesus em referencia ao poder do homem de

perdoar pecados são eu acredito acima do entendimento de todos os

mandamentos. Como se fosse uma regra existe uma separação entre

o pecado e seus muitos efeitos. Quando um homem peca nós fomos

ensinados a pensar que isso é um trabalho para o ministro, ou

pastor, ou padre, que será chamado para orar pelo pecador. Quando

um homem fica doente ou estressado na mente ou em seu corpo

devido aos efeitos provocados por seus pecados, nós chamamos o

médico. O doutor então dedica-se a tratar ou reparar o corpo e

amenizar o sofrimento. Isso, na melhor hipótese, nós sabemos que é

uma medida temporária, pois nenhuma melhora ou permanente

cura poderá ter efeito até que o doutor e o chefe religioso trabalhem

juntos.

Jesus era um Mestre Médico porque Ele tratava o pecado e com a

doença juntos. Quando eles trouxeram um homem até Ele que sofria

de paralisia, Jesus falou de perdoar os pecados do homem para que

ele fosse curado. As pessoas que o haviam trazido e ouviram

falando isso O questionaram. Eles disseram: “Quem é esse que fala

blasfêmias? Quem mais poderá perdoar pecados além de Deus?”

Eles não entendiam como Ele poderia considerar pecados como

causa da paralisia. Porém, existem ainda hoje, alguns não muito

avançados, que querem acreditar que tal doença é causada por

problemas físicos ou alguma desordem no organismo, do que

aceitar a possibilidade de isso ser um desleixo mental ou espiritual.