Os quatro quadrantes.
1
0

Os quatro quadrantes.

Os quatro quadrantes.

anderson
11 min
1
0

Os quatro quadrantes.

Uma das coisas mais importantes que você deve entender é que não

vivemos num único plano da existência. A nossa vida acontece em pelo menos

quatro remos distintos. Esses quatro quadrantes são o mundo físico, o mundo

mental, o mundo emocional e o mundo espiritual.

O que a maioria das pessoas nunca percebe é que o reino físico é apenas

uma "impressão" dos outros três.

Suponha que você tenha acabado de escrever uma carta no

computador. Você aperta a tecla "imprimir" e a carta aparece na impressora. Em

seguida, você examina a página e encontra um erro de digitação. Você apaga

o erro, redigita a palavra corretamente. depois manda imprimir outra vez e... lá

está o mesmo erro.

Mas como pode ser? Afinal, você acabou de corrigi-lo. Então, você apaga

uma área maior. Até consulta as 300 páginas do manual chamado Corrigindo

erros de digitação com eficácia. Pronto, agora você tem todas as "ferramentas" e

o conhecimento de que precisava. Aciona o comando "imprimir" e lá está o erro

de novo! "Ah!, essa não!", você grita, perplexo. "Não é possível! O que está

acontecendo? Será que entrei na quinta dimensão?"

O que está acontecendo é que o problema não pode ser corrigido na

"impressão", no mundo físico, mas apenas no "programa", nos mundos mental,

emocional e espiritual.

Dinheiro é resultado, riqueza é resultado, saúde é resultado, doença é

resultado, o seu peso é resultado. Vivemos num mundo de causa e efeito.

Dinheiro é resultado, riqueza é resultado, saúde é resultado, doença é

resultado, o seu peso é resultado. Vivemos num mundo de causa e efeito.

Você já ouviu alguém dizer que a falta de dinheiro é um enorme

problema? Na verdade, ela nunca é um problema, e sim um sintoma do que está

acontecendo embaixo da terra.

A falta de dinheiro é o efeito. Mas onde está a causa? Ela se resume ao

seguinte: a única maneira de mudar o seu mundo "exterior" é modificar o seu

mundo "interior".

Quaisquer que sejam os seus resultados - abundantes ou escassos, bons ou

maus, positivos ou negativos -, lembre-se sempre de que o seu mundo exterior é

apenas um reflexo do seu mundo interior. Se as coisas não vão bem na sua vida

exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. É simples assim.

Declarações:

Um poderoso segredo para a mudança

Nos seminários, uso técnicas de "aprendizado acelerado". Com elas, as

pessoas aprendem mais depressa e memorizam uma quantidade maior de

ensinamentos. A chave é o envolvimento. A abordagem que emprego segue o

velho ditado: "Você se esquece daquilo que escuta; você se lembra daquilo que

vê; você entende aquilo que faz".

Por isso, vou lhe pedir que, toda vez que você terminar a leitura de um

princípio de riqueza, faça uma declaração verbal. Em seguida, emita outra

"declaração". O que é uma declaração? Uma simples afirmação positiva

pronunciada enfaticamente em voz alta.

Por que as declarações são uma ferramenta tão valiosa? Porque tudo o

que existe é feito de uma única coisa: energia. A energia sempre viaja em

freqüências e vibrações. Assim, toda declaração tem uma freqüência vibratória.

Quando você faz uma declaração em voz alta, a energia que ela libera vibra por

todas as células do seu corpo. Ela envia mensagens específicas não apenas para

o universo como também para o seu subconsciente.

A diferença entre uma declaração e uma afirmação é pequena, mas, até

onde sei, poderosa. A afirmação é definida como "um enunciado positivo

segundo o qual um objetivo que você pretende alcançar já está se

concretizando". Uma declaração é definida como "o anúncio formal da intenção

de empreender um dado curso de ação ou de adotar uma posição específica".

A afirmação diz que determinado objetivo já está sendo alcançado. Não a

vejo com bons olhos porque, quase sempre, quando afirmamos alguma coisa

que ainda não é real, uma voz dentro da nossa cabeça costuma responder: "Isso

não é verdade, é lorota".

Por outro lado, declarar não é dizer que algo já é real, e sim que temos a

intenção de fazer ou de ser alguma coisa. É uma posição que a voz consegue

aceitar, porque não estamos afirmando que é verdade agora, mas um propósito

para o futuro.

Uma declaração é também, por definição, formal. É a emissão formal de

uma energia que penetra no universo e percorre o nosso corpo.

Outra palavra importante da definição de declaração é ação. Devemos

executar todas as ações necessárias para que as nossas intenções se tornem

realidade. Recomendo que você faça as declarações em voz alta todo dia de

manhã e à noite.

Devo admitir que, quando ouvi tudo isso pela primeira vez, eu disse: "Sem

essa. Esse negócio de declaração é muito artificial". Mas, como na época eu

estava quebrado, pensei: "Mas que diabos, isso não vai doer!", e fui em frente.

Como agora estou rico, não surpreende que eu acredite que as declarações

funcionam de verdade.

De qualquer forma, prefiro ser absolutamente crédulo e rico do que

absolutamente incrédulo e duro. E você? Eu o convido a dizer:

O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.

DECLARAÇÃO.

Agora diga: Eu tenho uma mente milionária! Qual é e como se formou o seu

modelo de dinheiro?

Nos programas de rádio e de televisão de que participo nos Estados Unidos

sou conhecido por fazer a seguinte afirmação: "Em cinco minutos posso prever o

futuro financeiro que você terá pelo resto da sua vida".

Em cinco minutos posso prever o futuro financeiro que você terá pelo resto

da sua vida.

Como? Numa rápida conversa com uma pessoa, consigo identificar aquilo

que chamo de seu "modelo" de dinheiro e de sucesso. Todos nós temos um plano

de dinheiro e de sucesso inscrito no subconsciente. Ë esse modelo, mais do que

todas as outras coisas combinadas, o que determina o nosso futuro financeiro.

E o que é o modelo de dinheiro? Vou fazer uma analogia com o projeto de

uma casa, que é o plano, ou o desenho preestabelecido, para aquela

construção. Analogamente, o modelo de dinheiro de uma pessoa é a sua

programação, ou o seu modo de ser preestabelecido, com relação às finanças.

Quero apresentar você a uma fórmula extremamente importante, que

determina como criamos a nossa realidade e a nossa riqueza. Muitos dos mais

respeitados professores da área de potencial humano usam-na como base dos

seus ensinamentos. Ela se chama Processo de Manifestação e tem a seguinte

seqüência:

Pensamentos conduzem a sentimentos.

Sentimentos conduzem a ações.

Ações conduzem a resultados.

O modelo financeiro de uma pessoa consiste numa combinação dos seus

pensamentos, dos seus sentimentos e das suas ações em questões de dinheiro.

Como se forma, então, o modelo de dinheiro? A resposta é simples. Ele se

constitui fundamentalmente da informação ou programação que a pessoa

recebeu no passado, sobretudo quando era criança.

Quais foram as fontes primárias dessa programação ou condicionamento?

Para a maioria de nós, a lista inclui pais, irmãos, amigos, figuras de autoridade,

professores, líderes religiosos mídia e cultura para mencionar alguns elementos.

Vejamos a cultura. Sabemos que algumas sociedades têm formas próprias

de pensar sobre o dinheiro e de lidar com ele, enquanto outras fazem isso de um

modo diferente. Você acredita que a criança já sai do ventre da mãe com as

atitudes formadas em relação ao dinheiro ou que ela é ensinada a lidar com ele?

Acertou: toda criança é ensinada a pensar e agir no que diz respeito às finanças.

O mesmo vale para você, para mim e para todas as pessoas. Fomos

ensinados a pensar e agir de determinada maneira no que se refere ao dinheiro.

Esses ensinamentos se transformaram no condicionamento, que são todas as

respostas automáticas que nos conduzem ao longo da vida. A menos, é claro,

que sejamos capazes de intervir e rever os arquivos de dinheiro que temos na

cabeça. É exatamente isso o que você fará ao longo da leitura deste livro e o

que venho ensinando a milhares de pessoas nos meus seminários.

Eu disse que pensamentos conduzem a sentimentos, sentimentos conduzem

a ações e ações conduzem a resultados. Nesse ponto surge uma pergunta

interessante: de onde vêm os seus pensamentos? Por que você pensa de modo

diferente das outras pessoas?

Os seus pensamentos têm origem nos arquivos de informação que você

guarda nos compartimentos de armazenagem da sua mente. Mas de onde parte

essa informação? Da sua programação passada. É verdade, o seu

condicionamento determina todos os pensamentos que surgem na sua mente. É

por isso que ele costuma ser chamado de mente condicionada.

Para incluir esse entendimento, o Processo de Manifestação pode agora ser

ajustado da seguinte maneira:

P > P > S > A = R

A sua programação conduz aos seus pensamentos; os seus pensamentos

conduzem aos seus sentimentos; os seus sentimentos conduzem às suas ações; as

suas ações conduzem aos seus resultados.

Mudando a programação, você dá o primeiro e indispensável passo para

modificar os seus resultados.

E como ocorre o condicionamento? Ele se estabelece de três maneiras

principais em todos os campos da vida, inclusive no do dinheiro:

Programação verbal: o que você ouvia quando era criança? Exemplo: o

que você via quando era criança?

Episódios específicos: que experiências você teve quando era criança?

Como é muito importante que você entenda os três aspectos do

condicionamento, vou analisar cada um deles mais a fundo. Na parte 2, você

aprenderá a se recondicionar para obter riqueza e sucesso. A primeira influência:

programação verbal.

Na sua infância, que frases você ouvia a respeito de dinheiro, riqueza e

pessoas ricas?

Provavelmente algo como: o dinheiro é a fonte de todo mal, poupe para

os dias ruins, os ricos são gananciosos, os ricos são criminosos, os ricos são

desonestos, você tem que dar duro para ganhar dinheiro, não se pode ser rico e

espiritualizado ao mesmo tempo, dinheiro não nasce em árvore, o dinheiro fala

mais alto, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres,

isso não é para o nosso bico, nem todo mundo pode ser rico, nunca se tem o

bastante e a infame frase não temos dinheiro para isso.

Na minha casa, toda vez que eu pedia dinheiro ao meu pai, ele respondia

aos brados:

- Você acha que eu sou feito de quê? De dinheiros?

Rindo, eu dizia:

- Até que seria bom. Eu pegaria um braço, uma perna e até mesmo um

dedo seu.

Ele nunca riu.

Esse é o problema. Todas as frases que você ouviu sobre dinheiro quando

era criança permanecem no seu subconsciente como parte do modelo que

governa a sua vida financeira.

O condicionamento verbal é extremamente poderoso. Por exemplo, um

dia meu filho lesse, que na época tinha três anos de idade, veio correndo até

mim todo animado e disse: "Papai, vamos ver o filme da tartaruga-ninja. Está

passando aqui perto". Juro que não fazia a menor idéia de como aquele pingo

de gente já podia ser um craque em geografia. Duas horas depois, obtive a

resposta ao assistir ao anúncio do filme na televisão. A chamada final dizia: "Em

cartaz num cinema perto de você".

Tive outro exemplo da força do condicionamento verbal por meio de um

dos participantes do Seminário Intensivo da Mente Milionária. Stephen não tinha

nenhum problema em ganhar dinheiro - a sua dificuldade era conservá-lo.

Na época em que se inscreveu no programa, ele embolsava mais de US$

800 mil por ano, o mesmo resultado dos nove anos anteriores. Apesar disso, ainda

passava sufoco. Stephen dava sempre um jeito de gastar o dinheiro, emprestá-lo

ou perdê-lo em maus investimentos. Fosse qual fosse a razão, o seu patrimônio

líquido ainda era igual a zero.

Ele me contou que, quando era garoto, a sua mãe costumava dizer: "Os

ricos são gananciosos. Eles lucram com o suor dos pobres. A gente deve ter o

suficiente para viver. Mais do que isso é cobiça".

Ninguém precisa ser um Einstein para perceber o que se passava no

subconsciente de Stephen. Não era de admirar que ele estivesse quebrado, pois

fora verbalmente condicionado pela mãe a acreditar que os ricos são

gananciosos. Conseqüentemente, a sua mente ligava as pessoas ricas à

ambição desmedida, que é, evidentemente, má. Como ele não queria ser mau,

o seu subconsciente lhe dizia que não podia ser rico.

Stephen amava a mãe e não queria que ela o desaprovasse. É óbvio que,

pelo sistema de crenças dela, ele não teria a sua aprovação se ficasse rico.

Assim, a única coisa que podia fazer era livrar-se de todo o dinheiro que

excedesse o estritamente necessário para o seu sustento - de outra forma estaria

sendo ganancioso.

Você deve estar pensando que, entre possuir riqueza e ter a aprovação da

mãe ou de quem quer que seja, a maioria das pessoas escolheria ser rica. Nem

pensar. A mente humana não funciona assim. É claro que o dinheiro parece ser a

escolha lógica. Mas, quando o subconsciente tem que optar entre a lógica e as

emoções profundamente enraizadas, as emoções quase sempre vencem.