No último dia,
No último dia, |
Tocava o mesmo hino obtuso; |
Enquanto se especulava o quê fazer com o tempo; |
Nas grandes questões dos pequenos detalhes, |
Vi a esperança se diluir em pesar. |
Antes de juntar os pedaços, foi preciso |
Libertar-me dos sapatos, |
Apegar-me aos sopapos, |
Apressar-me a medir a raiva, |
Pelo capricho da morte pela metade; |
Ainda que a vida plena e frágil |
Não me esperasse do outro lado |
Da batalha de recompensa incerta, |
Vi-me maior do que minha própria sombra. |
E o dia seguinte foi lindo também. |