Como olhos abertos no breu
Como olhos abertos no breu |
A defesa se desfez em incômodo; |
Envergonhado pela cura acidental, |
Ergui a cadeia ao redor da presa, |
Ciente no acinte que deflagraria a histeria; |
Semeei o açoite de que escaparia |
Com a acrobacia sem alarde, |
Mas terminei orbitando à margem do suborno. |
Atrás da fortaleza, apenas escombros; |
O tesouro era um blefe |
Drenado por séculos de cismas |
Que deixaram para trás apenas adornos sem sorrisos. |
Contra a corrente, exortei pelo retorno do juízo, |
Reafirmei o agravo à integridade |
Mas o ciclo insistiu em não recomeçar, |
Deixando o mau agouro suspenso |
Entre a esperança indecisa |
E o anticorpo indesejado. |