O de graça que não é de graça
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O de graça que não é de graça

Mais uma vez volta a discussão sobre o despacho gratuito de malas nos aviões, graças a projeto recém aprovado no congresso a respeito. Até se não me engano 2016 era gratuito por lei despachar malas nos aviões em vôos envolvendo o Brasil (nac...

Karlo Vlad
2 min
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Mais uma vez volta a discussão sobre o despacho gratuito de malas nos aviões, graças a projeto recém aprovado no congresso a respeito.

Até se não me engano 2016 era gratuito por lei despachar malas nos aviões em vôos envolvendo o Brasil (nacionais ou internacionais), a partir de medida na época houve a liberação para a cobrança.Antes de mais nada, adoraria não ter que pagar por mala despachada, aliás por que só duas de 23 kg em vôos internacionais? Por que não logo 5 malas de até 50kg? Os muambeiros então irim adorar.

Mas por que cobrar? Ora, óbvio que para começar já se separa aqueles cheios de malas daqueles que se contentam com a mala de mão.

Qual o custo das malas para as companhias? Em primeiro lugar o peso, claro, ou alguém acha que o consumo de combustível é o mesmo para aviões voando leves ou pesados? Ainda, desgaste do avião, equipe de transporte e outros fatores mais específicos.

O preço das passagens caiu como era esperado? Talvez sim no início, mas não depois. Mas o preço é fixo? Não, o dólar subiu, o combustível consequentemente, para começar. Então não seria o caso de se entender que a passagem nesses anos talvez tenha subido menos que poderia ter subido?

Concluindo, é do ser humano achar que tudo de graça é vantagem. Mas poucos são capazes de entender que (quase) nada é de graça. Esperem para ver o preço das passagens se essa medida entrar em vigor.