4 a 1. Nos pênaltis, o Brasil goleou o México. No entanto, durante os 120 minutos de futebol jogados em Ibaraki, a seleção teve desempenho ruim. Entre passes errados, inversões de jogo mal feitas e 32 cruzamentos, sendo apenas cinco no alvo, ...
4 a 1. Nos pênaltis, o Brasil goleou o México. No entanto, durante os 120 minutos de futebol jogados em Ibaraki, a seleção teve desempenho ruim. Entre passes errados, inversões de jogo mal feitas e 32 cruzamentos, sendo apenas cinco no alvo, a equipe (mal) treinada por André Jardine vai disputar o ouro olímpico no sábado, em Yokohama. | ||
Em nenhum momento na competição, o Brasil mostrou futebol parecido, por exemplo, com os melhores momentos do time campeão em 2016. Nem mesmo com o que o da equipe que foi prata em Seul, em 1988. Só para ficar nos melhores momentos dos canarinhos em missões olímpicas. | ||
O jogo desta terça aponta, mais uma vez, que a posse de bola é um meio para ganhar um jogo, nunca o objetivo. O Brasil teve a pelota nos pés por dois terços do tempo, mas finalizou, em média, apenas uma vez a cada dez minutos. | ||
| ||
Com a bola rolando, o goleiro mexicano Ochoa, assim como na segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014, foi o destaque, com seis defesas. | ||
Sem Matheus Cunha, autor do gol da vitória sobre o Egito, machucado, André Jardine escalou Paulinho, ex-Vasco e hoje no Bayer Leverkusen, para dar mais liberdade a Claudinho. Não deu certo. | ||
Como você leu acima, foi uma seleção que criou poucas chances de gol e abusou dos cruzamentos na área do México, que predominantemente se defendeu, a não ser pela segunda metade do primeiro, quando levou perigo em finalizações de Antuna e Romo. Por sinal, duas oportunidades criadas no espaço entre Diego Carlos e Guilherme Arana, no lado esquerdo da defesa brasileira. | ||
Não há comparação em relação ao nível técnico das duas equipes. O Brasil, por exemplo, tem dois jogadores que atuam na Premier League, o campeonato nacional mais competitivo do mundo. Richarlison, do Everton, é titular absoluto da seleção principal, inclusive. Já Douglas Luiz, do Aston Villa, é frequentemente convocado por Tite. | ||
Sem falar em Diego Carlos, campeão da Liga Europa em 2020, com o Sevilla, além de jogadores experientes, que são protagonistas em alguns dos principais clubes do futebol brasileiros, como Daniel Alves, Claudinho, Guilherme Arana e Nino. | ||
Em contraponto, o México tem apenas um atleta que atua no exterior. Lainez, justamente o mais jovem dos atletas da Tri, joga no Betis, da Espanha. É reserva. | ||
Embora o desempenho seja ruim, o ouro é factível para os comandados de Jardine. Afinal, o sarrafo está lá embaixo. |