As alas são boa parte do que tem de melhor o Chelsea de Tomas Tuchel. Para entender o contexto, o alemão primeiro resolve a defesa quando chega ao clube do sudoeste de Londres, em janeiro de 2021.
As alas são boa parte do que tem de melhor o Chelsea de Tomas Tuchel. Para entender o contexto, o alemão primeiro resolve a defesa quando chega ao clube do sudoeste de Londres, em janeiro de 2021. | ||
Dali em diante, comandou os Blues em 31 jogos, sendo vazado apenas 13 vezes. Assim ganhou a Champions League sobre o temido Manchester City de Pep Guardiola. | ||
Naquela noite, armou seu time com os três zagueiros de praxe, com Reece James e Ben Chilwell nas alas direita e esquerda respectivamente. | ||
Ambos, por lesão, estão fora da decisão deste sábado, contra o Palmeiras. | ||
Na temporada 2021/22, foram inúmeros testes em ambas as posições. | ||
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Em 15 de janeiro passado, o Chelsea fez a sua pior apresentação no ano diante do Manchester City. Thiago Silva, Rudiger e Malang Saar (seu primeiro jogo como titular em Premier League) formaram o trio de zaga. | ||
Nas alas, Azpilicueta, que desde a temporada de 2016/17 é um excelente zagueiro, e Marcos Alonso eram os titulares. Foi um desastre. | ||
Tuchel aprendeu com a derrota. Diante do Brighton, no jogo seguinte, adotou uma linha de quatro defensiva. O erro foi deixar Alonso na lateral, menos protegido. Lamptey, curiosamente ex-Chelsea, deu um banho no espanhol. | ||
A grande mudança surtiu efeito contra o Tottenham. Saar, um zagueiro, virou lateral, liberando Hudson-Odoi para atacar o lado guarnecido por Tanganga. O jovem formado na Academia dos Spurs não viu a cor da bola, e os Blues fizeram o melhor jogo neste ano. | ||
Foi uma surpresa quando vi a lista do Chelsea com Marcos Alonso entre os titulares contra o Al Hilal. Os ingleses sofreram no segundo tempo. Leonardo Jardim errou ao colocar o peruano Carrillo apenas aos 36 da etapa final. | ||
Se o lateral espanhol jogar contra o Palmeiras com dois zagueiros, Abel tem um caminho. |