O técnico Rogério Ceni não será demitido, evidentemente, até o duelo contra o Atlético-MG, nesta quarta, às 19h, pelo Campeonato Brasileiro. A não ser que o time carioca sofra uma goleada vexatória no Mineirão, o treinador vai comandar a equi...
O técnico Rogério Ceni não será demitido, evidentemente, até o duelo contra o Atlético-MG, nesta quarta, às 19h, pelo Campeonato Brasileiro. A não ser que o time carioca sofra uma goleada vexatória no Mineirão, o treinador estará na beira do campo no dia 14, em Florencio Varella, contra o Defensa y Justicia, no compromisso de ida das oitavas de final da Libertadores. | ||
O Galo não rende o que se espera diante da montagem de um elenco milionário para a temporada, embora o endividamento do clube supere a casa de R$ 1 bilhão. À exceção dos 4 a 1 sobre o Atlético-GO na quarta passada, os comandados de Cuca fizeram, no máximo, um gol por partida no Campeonato Brasileiro. Ainda por cima, não terá o um dos seus dois principais jogadores na competição, o meia Nacho Fernandez, que tem uma lesão muscular. | ||
Se perder o clássico interestadual em Belo Horizonte, Ceni já tem parte de suas respostas pronta ser exposta na entrevista coletiva pós-jogo. Ele vai repetir que não obteve os reforços pedidos ao vice-presidente de Futebol, Marcos Braz. Claramente, um dos problemas mais evidentes na sequência de jogos é a queda de desempenho motivada pelo cansaço. Esta, por sua vez, está relacionada à falta de opções minimamente confiáveis no banco de reservas, o que obriga o técnico a manter os titulares em campo por mais tempo do que o recomendável. | ||
Outro ponto que incomoda o ex-goleiro é o número de desfalques provocado pela Copa América. Foram cinco jogadores cedidos às seleções. Destes, De Arrascaeta, Isla e Piris da Motta se reapresentaram nesta segunda. Gabigol e Everton Ribeiro prestam serviço à delegação brasileira até sábado, dia da decisão. A ausência dos atletas certamente será lembrada. | ||
Sim, as explicações fazem sentido. Diferentemente de erros pontuais na derrota para o Fluminense, no domingo passado. A uma semana de uma das partidas mais importantes do clube na temporada, uma mudança de técnico é arriscada demais. Pior, não é garantia de êxito no mata-mata. O próprio Rogério Ceni foi exposto a situação idêntica quando chegou ao clube. E fracassou. |