Nem o VAR salva! Arbitragem prejudica Criciúma, mas não impede vexame do Flu na Copa do Brasil

O Fluminense perdeu para o Cricúma, por 2 a 1, nesta terça, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, no estádio Heriberto Hulse. Vale lembrar que a equipe da casa foi rebaixada para a segunda divisão do Campeonato Catarinense nesta temporada. Depois do vexame no certame estadual, o clube contratou o técnico Paulo Baier, que havia comandado o rival de cidade, Próspera, na competição.

Foi um primeiro tempo terrível, o do time do Rio de Janeiro. Mesmo com maior índice de posse de bola, simplesmente não conseguiu criar grandes oportunidades. Por sinal, mesmo com um elenco mais frágil tecnicamente, o Criciúma foi mais perigoso, com sete finalizações - três a mais do que os comandados de Roger Machado.

Em uma dessas chances, o time da casa abriu o placar, em um chute que desviou em Hygor e tirou completamente o goleiro Marcos Felipe da jogada. No segundo tempo, apesar do domínio territorial do Fluminense, o Criciúma fez mais um gol. Tudo começou com uma falta clara dentro da área de Egídio em Dudu. Mesmo com a evidência de pênalti, Caio Max deixou a decisão para o árbitro de vídeo. Depois de ser alertado por Ramon Gonçalves, apontou para a marca da cal. Felipe Mateus converteu a cobrança.

No desespero, Roger Machado fez três mudanças ao mesmo tempo, tirando, como sempre faz nos segundos tempos, Fred e Nenê. 

Aos 24 minutos, Ganso cruzou uma bola para Luccas Claro. O zagueiro se jogou no chão ao resvalar em Helder, nada mais do que isso. Com convicção, Caio Max marcou a penalidade. Para a surpresa geral de quem assistia ao jogo, Ramon Gonçalves, o operador do VAR, não alertou o juiz de campo diante do erro grosseiro. Abel Hernandez, que entrara havia pouquíssimo tempo, bateu e marcou.

De forma injusta, pois, o Fluminense volta para o Rio de Janeiro precisando de uma vitória por um gol de diferença para decidir a vaga nos pênaltis, no sábado, no Maracanã. Poderia ser bem pior, não fosse a falha bisonha da arbitragem.