No Allianz Parque, Abel e Cuca repetem pelada da final da Libertadores

Um dos melhores elencos do Brasil, o Palmeiras finalizou apenas quatro vezes, em casa, em uma semifinal da Libertadores. Foi na noite desta terça. Abel Ferreira armou seu time para não perder. Conseguiu, diante de um adversário que, mesmo jogando mal, foi superior.

O Atlético-MG de Cuca pelo menos ameaçou o gol de Weverton. Não fosse a pontaria ruim de Hulk (já havia desperdiçado uma penalidade na série de cobranças contra o Boca Juniors, pelas oitavas de final), o Galo teria saído vencedor de São Paulo. 

O técnico português começou seu festival de erros antes mesmo de a bola rolar. Na divulgação dos titulares, para ser mais exato. Preteriu Danilo e Wesley, os mais regulares do time nas últimas partidas. Colocou, respectivamente, Felipe Melo e Rony em seus lugares.

Ao longo do primeiro tempo, quando o Palmeiras não "construía" seu jogo com chutões de Weverton (foram 11 apenas nos primeiros 45 minutos), fazia uma saída de 3-1,  baseada na tríade Marcos Rocha, Luan e Gustavo Gomez mais Felipe Melo pouca coisa adiante. Quando o cabeça de área não recuava a bola, tentava os lançamentos para Piquerez. Evidentemente, não deu certo.

Por volta dos 25 minutos da segunda etapa, Abel colocou, com pequena diferença de tempo, Danilo e Wesley em campo. O que parecia ser o certo, ainda que tardiamente, foi mais uma lambança. Ele tirou Dudu e manteve o inoperante Rony Rústico (sempre quis chamar o camisa 7 assim, uai).

Do lado do Atlético, Cuca perdeu Diego Costa, com uma lesão muscular. Contusão esta que deve tirá-lo da partida de volta. O treinador atleticano colocou Keno, na tentativa de repetir a estratégia que deu certo contra o Sport, no sábado passado.

Não adiantou. O 0 a 0 do Allianz Parque estava escrito nas estrelas, que sequer deram o ar da graça na chuvosa noite paulistana. Pelo jeito, Abel curtiu mais do que Cuca.