São Paulo melhora com Ceni, mais do que dobra finalizações, mas esbarra na falta de pontaria
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São Paulo melhora com Ceni, mais do que dobra finalizações, mas esbarra na falta de pontaria

Foram 23 finalizações do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Ceará, no Morumbi, em jogo que marcou a reestreia de Rogério Ceni no comando técnico do tricolor. Isso é quase três vezes o número de chutes que o time dá, em média, no Campeonato B...

Bernardo Ramos
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Foram 23 finalizações do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Ceará, no Morumbi, em jogo que marcou a reestreia de Rogério Ceni no comando técnico do tricolor. Isso é quase três vezes o número de chutes que o time dá, em média, no Campeonato Brasileiro. De acordo com o SofaScore, a equipe do Morumbi é apenas a décima-terceira dentre as 20 que disputam o torneio neste quesito, com nove oportunidades criadas por peleja.

Crédito da imagem: Rubens Chiri
Crédito da imagem: Rubens Chiri

Ora, fica evidente que os comandados do ex-treinador do Flamengo criaram para vencer a partida. No entanto, o São Paulo esbarrou nas limitações de alguns dos seus jogadores. Luciano, por exemplo. O camisa 11 finalizou sete vezes, sendo apenas três na direção da meta guarnecida por Richard.

Na última oportunidade clara desperdiçada, foi, ironicamente, aplaudido por Pablo. "Muito bom", gritou o companheiro, que, convenhamos, não é dos centroavantes mais dotados tecnicamente.

À beira do campo pouco mais de 24 horas após ter sido anunciado como o substituto de Crespo, que teve o nome gritado por torcedores no Morumbi, Rogério Ceni tratou de apaziguar o ambiente. Um dos líderes do grupo, Reinaldo voltou a ser titular. Orejuela, um dos pivôs da crise que derrubou o argentino, atuou pelo lateral-direira - mal, por sinal -, desde o início do cotejo.

Se o desempenho claramente melhorou, o resultado foi péssimo. Afinal, o São Paulo está quatro pontos acima da zona de rebaixamento. O Bahia, que abre o Z4, tem um jogo a menos do que os paulistas. O risco é grande.