Sem Jorge Jesus, Flamengo precisa definir técnico rapidamente

Jorge Jesus é carta fora do baralho. Após a classificação histórica do Benfica para as oitavas de final da UEFA Champions League, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Dínamo de Kiev, o treinador disse, em entrevista exclusiva ao repórter Arthur Quezada, dos canais TNT Sports, que o foco dele é continuar no comando dos Encarnados. Demitido por Rui Costa, não deve ser. Torcedor rubro-negro, esqueça.

Logo, o tempo urge para o Flamengo. É mandatório que o vice de Futebol, Marcos Braz, ladeado pelos integrantes do chamado Conselhinho, determine logo o alvo.

O primeiro ponto é: qual tipo de jogo a direção quer? Mais propositivo ou pragmático? A constatação fará toda a diferença no momento de elaborar uma proposta para o sucessor de Renato Gaúcho, o estrategista praieiro. 

Mais do que isso. O futuro técnico vai pegar terra arrasada. Sim. Herança maldita deixada por Renight e seu pífio assistente-hoje-interino-com-prazo-curto-no-clube, Maurício Souza. O vulgo nota 2 Mauricinho.

Sebastian Beccacece é um Bielsista. Meio doido, como seu influente mentor. Pense em Juan Pablo Vojvoda mais agitado. É ele. Dentro e fora da área técnica. Mais inventivo, absolutamente obcecado pelo estudo. Uma dica. Como armou um Defensa y Justicia com Walter Bou e Bryan Romero, antes da saída do último para o River Plate, não teria problemas em escalar o ataque rubro-negro com Pedro e Gabi, por exemplo.

Sobre Carlos Carvalhal, eu recomendo cuidado com as análises laudatórias. O seu Sporting Braga teve algumas atuações recentes muito ruins. Assisti à goleada sofrida para o Benfica, por 6 a 1, e à derrota para o Midtjylland, da Dinamarca, por 3 a 2, pela Liga Europa. Foram jogos deploráveis. 

Independentemente do nome, o primordial é elencar as prioridades. Teriam Braz e Spindel condições de fazer essa análise? A conferir.

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