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Aprendi que nada será bem feito se você não tornar isso um hábito. Alguns são molezinha, outros vão na marra mesmo. Hoje escrevi sobre um dos hábitos mais importantes! E... te desafio a tornar a leitura desta newsletter um hábito. Bom diaaaaa

Bia Junqueira
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Aprendi que nada será bem feito se você não tornar isso um hábito. Alguns são molezinha, outros vão na marra mesmo. Hoje escrevi sobre um dos hábitos mais importantes! E... te desafio a tornar a leitura desta newsletter um hábito. Bom diaaaaa

Imagem: Unsplash / Reprodução
Imagem: Unsplash / Reprodução

Se tem uma coisa de sobra por aí é uma massa de pessoas com discursos vazios. Antes de tudo, preciso que entenda que uma opinião contrária não deve ser hostilizada e, muito menos, alvo de censura. 

Agora, opinião diversa à sua é bem diferente de opinião escassa de qualquer embasamento real (que por sua vez também não deve ser censurada).

Vou desenvolver isso melhor, calma! 

Qualquer idioma é formado pelo signo -uma palavra, como “quadro”-, pelo seu significado - que nada mais é do que a sua definição - e por fim o referente - o “quadro” concreto. 

Sendo assim, o indivíduo capaz de ter domínio desses elementos, também é capaz de navegar pela linguagem em todos os seus sentidos.

Porém, entretanto, todavia, nosso Brasil tem um probleminha de consequências irreversíveis: o analfabetismo funcional. Esse indivíduo não tem a capacidade de relacionar os três elementos do idioma. Para falar a verdade, ele só possui domínio sobre signo e significado. A ausência do referente, ou seja, a noção do objeto concreto, o conduz a conclusões erradas sobre o que foi lido.

O analfabeto funcional, a partir da sua inabilidade de utilizar a linguagem a fim de se expressar, toma posse, ou melhor, copia os signos e os significados dos outros. Mais do que isso, ele acredita no que escuta, porém não condiz com o referente, com a REALIDADE.

Entenda: opinar de acordo com a aprovação social ou com a carga emocional de uma palavra é amplamente preocupante. Foge de qualquer consciência individual. O uso de palavras como ditadura, fascismo, democracia, liberdade e tantas outras, só são de fato legítimas quando quem as pronuncia entende seus significados, carga histórica e concretude.

Bem como o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein disse: "Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo”. Isso quer dizer que a partir do domínio da linguagem é possível compreender o que se sabe e o que fazer com ela. 

E isso, meus caros, diz qual é o limite da nossa existência.

Dessa forma, a conclusão se debruça não só na importância de um método de alfabetização eficaz, como também na importância da leitura. E já adianto: não qualquer leitura! Os grandes clássicos e narrativas ficcionais são os responsáveis por ampliar nossa memória, uma vez que os sentidos de uma mesma palavra podem variar diversas vezes em um mesmo texto. 

Será a partir daí que a capacidade de conectar linguagem e realidade tornam o discurso e opinião, de fato, embasados e autônomos.

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