Radioatividade
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Radioatividade

O meu nível de empolgação e criatividade para escrever o texto de hoje estava beirando a zero. Mas acabou saindo uma newsletter cheia de conteúdo. É só forçar o Tico e Teco que sai coisa boa, vaiii.

Bia Junqueira
3 min
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O meu nível de empolgação e criatividade para escrever o texto de hoje estava beirando a zero. Mas acabou saindo uma newsletter cheia de conteúdo. É só forçar o Tico e Teco que sai coisa boa, vaiii.

Imagem: Divulgação/Amazon / Pipoca Moderna
Imagem: Divulgação/Amazon / Pipoca Moderna

Alerta! Conteúdos de química à frente (quem diria que Bia estaria escrevendo um texto sobre isso um dia…).   

Há uns dias eu vi o filme “Radioatividade” que conta a história da Marie Curie. Você provavelmente estudou sobre ela nas primeiras aulas de química. Porém, caso não saiba sobre quem se trata, vou te contar.

Marie, juntamente com seu marido, Pierre Curie, iniciaram seus estudos sobre a radiação emitida por sais de urânio em 1886 e, logo em seguida, começaram a pesquisar outros materiais que também produziam radiação. A partir disso, concretizou-se uma das descobertas mais importantes da história da ciência: mais dois elementos da tabela periódica, o rádio e o polônio. Assim, o casal criou a Teoria da Radioatividade, que caracteriza a energia liberada espontaneamente pelos átomos. 

No mais, não me peça para explicar termos químicos, comportamento de átomos, moléculas e fissões. Essa é zero minha área de domínio kakaka. Mas é só clicar aqui para conhecer mais sobre os feitos científicos de Marie Curie.        

Logo nas primeiras cenas, achei ela muito explosiva, cabeça dura e briguenta. Mas a verdade é que ela era simplesmente uma mulher tentando realizar seu trabalho, em pleno início do século XX, para conquistar o que era seu por mérito - numa época em que a Academia Científica de Paris era dominada por homens. 

Relaxa, não vou contar a história do filme, ele merece ser visto. Simplesmente não conseguiria colocar a intensidade e os dramas da vida de Curie em palavras adequadas.  

O que quero trazer aqui é o motivo de Marie ser A Marie Curie. O fato dela ter sido a primeira em tantos feitos, aparentemente impossíveis para uma mulher ou para a própria a humanidade, é o que a torna uma pessoa brilhante.

Mas é claro que não foi fácil, nunca é. Curie teve que batalhar muito para conseguir realizar a educação superior em uma época quando as mulheres não eram aceitas em universidades.    

Inclusive, ela foi a primeira mulher a ser admitida na Universidade de Paris e a única mulher a receber o prêmio Nobel duas vezes até os dias de hoje (essa é para poucos, hein). 

Porém, estrelas não nascem sem muita energia envolvida. Os pais da cientista, que também eram professores de matemática e física, sempre incentivaram Marie a seguir seus estudos e carreira. E claro, seu marido, Pierre Curie, que provavelmente foi o maior parceiro e apoiador das teorias dela.

Nessa lista também está ninguém mais, ninguém menos que Albert Einstein - uns dos maiores defensores de Marie Curie no meio acadêmico e alguém que tinha grande admiração pela cientista.  

Imagem: Unsplash / Reprodução
Imagem: Unsplash / Reprodução

Falando de estrelas… curiosidade: as estrelas nascem de nebulosas, que são gigantes nuvens de gases, compostas pelos principais elementos do universo: Hidrogênio e Hélio. Essas áreas possuem uma força gravitacional muito forte, o que leva essa nuvem a contrair e, consequentemente, ao aumento da temperatura. Se houver gás a uma temperatura alta o suficiente, o combustível nuclear acenderá para iniciar a queima do Hidrogênio - fusão nuclear. Essa reação libera muita energia e, assim, nasce a estrelinha que brilha lá no céu. Fofo, né? Agora você já sabe como uma estrela é formada kakaka.

A partir de 1912, a mídia francesa começou a difamar Marie e, nesse contexto, aparece o seguinte diálogo no filme entre ela e sua irmã: 

“Eles ficam do lado de fora da sua casa gritando para você sair”.

“Quando as opiniões dos outros afetaram algo que eu fiz?”

Baseado na sua história de vida, essa frase representa exatamente o espírito de Marie Curie. Em uma das cartas de Albert Einstein a ela, ele ressalta esse seu ímpeto, honestidade e inteligência. 

É… acho que isso demonstra qual é o princípio do pioneirismo e do legado.

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