Todo escritor precisa de seu revisor
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Todo escritor precisa de seu revisor

Está faltando sal? Então coloque, não espere pela próxima! Qual o assunto de hoje? Test drive de possível reação e storytelling. Seja mais direto, você vai ver o quanto pode facilitar as coisas.

Bia Junqueira
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Está faltando sal? Então coloque, não espere pela próxima! Qual o assunto de hoje? Test drive de possível reação e storytelling. Seja mais direto, você vai ver o quanto pode facilitar as coisas.

Imagem: Unsplash / Reprodução 
Imagem: Unsplash / Reprodução 

Bem, esta é a 9° edição da newsletter. Pouco, comparado às 39 quarta-feiras que ainda nos aguardam este ano, porém cheguei rapidamente a uma conclusão: um bom escritor precisa, necessariamente, do seu bom revisor. Este é aquela pessoa que terá o primeiro contato com o seu texto, digamos, o test drive da possível reação dos leitores. 

No caso, minha irmã é minha revisora. Inclusive, outro dia tive que fazer um mutirão na minha casa, tudo por conta de uma vírgula. Juro, essa pontuação ia fazer toda a diferença no entendimento da frase. 

Contudo, mais do que verificar gramática e grafia no texto, o revisor é aquele que vai ser capaz de informar ao escritor o que de fato entendeu. Uma coisa é a pretensão de escrever algo, outra é ser capaz de colocar essa ideia em palavras de forma clara. Lembra da sua professora ter te dado aquele zero na questão e depois você foi reclamar falando “mas eu quis dizer…”? Então, é isso. 

Aqui está uma das coisas mais extraordinárias sobre a escrita e o que torna o trabalho de um escritor sempre empolgante: um mesmíssimo texto NUNCA será interpretado da mesma forma por nenhum dos leitores. O background de cada um simplesmente leva a conclusões variadas, porém é preciso da coerência base para que o texto não fique confuso, ou pior, que os outros cheguem a entendimentos falsos sobre a argumentação do autor. 

Entenda: existe uma diferença expressiva entre o entendimento da posição do autor e a conclusão tomada pelo leitor. Quem tira conclusões é VOCÊ, não deixe que outros assumam essa função, estamos combinados? 

Sendo assim, melhor do que apenas uma escritora é uma escritora e uma revisora juntas. Encontre essa sua pessoa e daí o resto é com o leitor.

A realidade é que isso se aplica em praticamente tudo: divulgação, marketing, venda de produtos… a persuasão somente é eficaz a partir da clareza na transmissão. Puro storytelling, coisa linda!

Tenho propriedade para falar sobre isso porque estou no caminho para me tornar uma escritora, voilà. Recente no ramo, porém fazendo uns testes aqui para escrever um livro futuramente, quem sabe? 

Ps: Só aceito refutações deste texto se for de outro escritor ou copywriters kakaka. Mentira, quero saber mesmo é o que você, leitor, entendeu!! Quer trocar uma ideia? Me chama no Instagram.  

VAI EMBORA NÃO

Imagem: Unsplash / Reprodução
Imagem: Unsplash / Reprodução

Eu ia terminar por aqui… mas achei que ia ficar uma edição meio sem sal. O tempero tem nome: Storytelling.

First things first: Storytelling significa contar histórias, não qualquer história, mas sim, aquelas bem contadas, de forma a aumentar o engajamento. O termo modinha é mais antigo do que você possa imaginar. Os homens das cavernas, por exemplo, escreviam e desenhavam nas paredes de forma a repassar o que viviam para as futuras gerações. Isso significa que a história do mundo é passada de anos em anos, porque, de certa forma, os indivíduos se conectam e integram essa história ao seu ser. 

Em termos científicos, existe uma parte detrás do nosso cérebro que se chama acoplamento neural. À medida que aumenta o nível de compreensão e captação da informação, são ativados os gatilhos neurais - que irão gerar maior interesse pela informação e pela pessoa. 

E isso está em sincronia com outra habilidade preciosa: o marketing pessoal. Em poucas palavras, estamos vendendo nossa imagem para os outros o tempo todo. O trabalho, habilidades, valores, hobbies definem quem você é. Para o mesmo efeito, a maneira como você dialoga pode gerar identificação e empatia. “Histórias” bem contadas importam muito. Por fim, fica aqui o alerta: durante a escrita e a comunicação, procure ser lógico, menos confuso, porque, claro, nunca se sabe o que isso pode gerar.   

PRONTO. ACABEI. FUI. 

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