Guerra é a nossa natureza ?
Muitos contextos podem estar ligados ao aumento no consumo de material bélico ao redor do mundo: tensões internas, disputas territoriais, programas de modernização e reequipamentos de forças armadas e de segurança, etc. |
O fato é que nos últimos anos os gastos militares de certos países pelo mundo cresceu drasticamente: em 2016 uma soma de 100 empresas do ramo bélico venderam juntas uma quantia de 375 bilhões de dólares o que totaliza pouco mais de 1 bilhão em vendas diárias. |
Dados apontam que companhias estadunidenses ocupam 7 dos 10 primeiros lugares no ranking de maiores fornecedores de armamento que mais lucraram no ano de 2016. Nesse ano essas corporações norte-americanas cresceram 4% e ocuparam ótimas posições em vendas de armamentos devido aos altíssimos gastos militares sustentados pelo governo dos EUA que tem que manter em funcionamento campanhas militares ao redor do globo e sem falar que essas empresas também exportam para outros países aliados dos EUA. |
Além das companhias norte-americanas também podemos citar como fabricantes de armamentos empresas britânicas e alemãs que obtiveram um bom lucro nos últimos anos. |
Em 2016 as empresas americanas ficaram com 57,9% dos lucros mundiais da venda de armamentos, já as empresas russas tiveram um progresso de cerca de 3,8% em vendas de armas. |
Relatórios também indicam que a Coréia do Sul também se destacou bastante nos últimos tempos na produção e venda de armas devido ao aumento nas tensões com a Coréia do Norte que está com seu programa de mísseis balísticos a pleno vapor. |
Já o Brasil chamou a atenção por ser o único país da América Latina a abrigar empresas que se encontraram no ranking de maiores vendas de 2016. A Embraer fechou esse ano com 15% de suas vendas na área militar comercializando 930 milhões de dólares em artefatos militares ocupando a 81ª posição das 100 maiores em 2016. |
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42343317 |