A grande marcha em D maior, tornou-se a primeira de uma série de cinco marchas que Edward Elgar chamou de “Pompa e Circunstância”, tendo seu título retirado de um discurso do Ato 3, cena 3, da obra "Otelo", de Shakespeare, no qual seu persona...
A grande marcha em D maior, tornou-se a primeira de uma série de cinco marchas que Edward Elgar chamou de “Pompa e Circunstância”, tendo seu título retirado de um discurso do Ato 3, cena 3, da obra "Otelo", de Shakespeare, no qual seu personagem guerreiro, dá adeus a sua profissão, levado pela crença equivocada sobre a infidelidade de sua esposa Desdêmona: | ||
| ||
| ||
| ||
| ||
| ||
| ||
| ||
| ||
Suas melodias eram tão populares quanto boas, e a marcha era a forma ideal para demonstrar a arrogância inglesa do início do século XX. Assim como o uso de scherzo e trio, tão comum nas obras do romantismo, Elgar também imprimia em suas obras o pensamento nacionalista, chegando a dizer que tinha dentro de si um soldado, e sua essência era a confiança do militarismo. | ||
A marcha começa com um barulho, dando a impressão de uma brincadeira engraçada, que é repetida pouco antes da chegada da gloriosa melodia do trio, que vem como um alívio após a enorme energia da introdução. Elgar, criou desta maneira um modelo perfeito para a construção de marchas sinfônicas, que se tornou um parâmetro de medida para obras deste tipo. | ||
| ||
| ||
| ||
Como é que vamos te louvar, que nasceram de ti? | ||
Ainda mais vasto e mais amplo serão definidos os teus limites. | ||
Deus, que te fez poderosa, fazer-te-a mais forte ainda! | ||
Deus, que te fez poderosa, fazer-te-a mais forte ainda! | ||
Veja mais sobre o Período Romântico nas matérias "Gerações Românticas" e "Rigoletto - La donna é móbile". | ||
REFERÊNCIAS: | ||
Disponível em: www.elgar.org. |