Atividades com pentacordes
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Atividades com pentacordes

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Gesiel
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Quero disponibilizar aqui três exercícios com pentacordes para iniciantes em flauta doce e instrumentos de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo). Embora seja uma educação musical elementar, não podemos deixar que estas aulas caiam no marasmo deixando de desafiar nossos alunos com novos exercícios que, sem eles saberem, ensinam elementos musicais interessantíssimos para quem pretende ser músico.

Para a realização do primeiro exercício é necessário dividir a turma em três grupos que irão tocar a mesma parte musical, porém intercalando as entradas, dando ao aluno a ideia decânone. É necessário que o professor ensine cada elemento que os alunos estão trabalhando e intercale os grupos. Escolhi trabalhar com o pentacorde de sol maior por ser de mais fácil execução para quem está começando com a flauta doce, pois notas muito graves tornam o exercício mais difícil, e alturas com acidentes no pentacorde traz igual dificuldade. A turma pode trabalhar este exercício variando as dinâmicas, as pontuações e o andamento, tudo conforme o desempenho dos alunos.

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No segundo exercício a turma também se encontra dividida em três grupos, agora para trabalhar noções de harmonia. Enquanto uma turma está em movimento ascendente, a segunda está em movimento descendente, e a terceira está mais livre dentro do pentacorde, aqui também está sendo usada a tonalidade de sol maior. É uma atividade que mostra a beleza do som harmônico, mas também trabalha articulação e ornamento, como os crescendo e decrescendo, dinâmicas, a vontade do professor-maestro, e também se pode trabalhar andamentos. Uma boa dica é fazer trocas de turmas, por exemplo, quem está fazendo a primeira linha volta fazendo a segunda e depois a terceira, e assim por diante.

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O terceiro exercício é um pouco diferenciado dos dois primeiros pelo fato de ser um exercício para quarteto de cordas, mais especificamente para violino, viola, violoncelo e contrabaixo.

Embora seja um pouco mais trabalhado nas dificuldades, ele não é tão complicado quanto aparenta, pois todos estão fazendo a mesma nota e divisão, ou seja, é basicamente um exercício monofônico, sendo que no último compasso se abre o acorde.

Começamos com semibreves meio-forte legato passando para mínimas sforzato, depois semínimas em tenuto e colcheias staccato, de súbito caímos para piano, crescendo nas semicolcheias até um forte onde se quebra esta sequência, entrando uma nova célula rítmica para voltar a decrescer em semicolcheias até voltar ao piano e terminar em um expressivo acorde de semibreve.

Aqui se trabalha divisão, andamento, à vontade do professor-maestro, dinâmica, articulação e afinação.  

                                                                                    Exercício 3:

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