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O trabalho com “ostinato rítmico”, por exemplo, pode se tornar um hábito para estes grupos, criando assim uma percepção musical rítmica muito aguçada. O grupo Barbatuques é um expoente neste assunto, assista esta pequena aula: |
Uma boa diversificação desta aula é modificar as células rítmicas desafiando os músicos a descobrirem a divisão trabalhada. |
Outro exercício bastante interessante é o “cânone”. O maestro/professor passa a música com o grupo em uníssono, depois começa a brincar deixando uma turma entrar depois da outra na mesma música, fazendo os mesmos trechos musicais sem, contudo prejudicar a harmonia. Este tipo de exercício aumenta a concentração do músico em sua parte musical, seria como um trabalho de preparação para se trabalhar obras polifônicas. No vídeo a seguir são cantadas duas músicas infantis distintas, mas com a mesma ideia de cânon: |
Exercício fundamental, não só para músicos iniciantes, e que deve ser regra inquebrável para instrumentistas, é o “estudo de escalas”. Em grupo pode ser trabalhado não somente a escala, mas a escala acrescida de “estudos de dinâmica”, tão perseguido por maestros mundo afora. Um bom exercício de escala e dinâmica está disponível aqui mesmo neste blog na matéria "Atividades com Pentacordes", exercício número 3, links na seção "Saiba Mais". A estes exercícios pode se acrescentar o “estudo de acordes”. No período barroco muito se usava o “baixo contínuo” que pode ser trabalhado com qualquer instrumento neste grupo específico, pois esta nota utilizada será a fundamental dos acordes neste exercício, depois cabe ao maestro/professor ensinar e distribuir as terças, quintas, sétimas ou sextas. Sobre Cannon, baixo contínuo e ostinato, veja a matéria "Ostinato", também neste blog. |
Estes estudos devem ser praticados durante toda a vida musical e não só no começo da carreira artística. É bom quando podemos juntar o estudo a diversão e disso tirar crescimento musical. |
Saiba Mais: |
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