Rigoletto – La donna é móbile 

Giuseppi Verdi (Itália, 1813-1901) foi o principal compositor operístico do movimento romântico. As conquistas reais dos românticos no teatro estavam na ópera. A ópera originalmente tinha sido inspirado no século 17 pela redescoberta de antigas tragédias gregas, e a ideia de que as óperas devem contar histórias, de muito longe e há muito tempo, influenciava a escolha dos temas. 

Em “Rigoletto” (baseado na peça francesa “Le roi s'amuse”) o assunto é a tirania do século 16, a devoção paternal, e amor romântico. Uma das características marcantes do final do século 18 e início do século 19 é o desenvolvimento da ideia do amor romântico ligados ao casamento, que herdamos hoje. Esta evolução foi em parte uma reação burguesa contra a abordagem sensual aristocrática cínica ao amor e sexo dos anos anteriores. Aqui o duque, tipicamente cínico, proclama a Rigoletto que todas as mulheres são iguais: enganadoras. Mas é o próprio Duke que tem enganado a filha ingênua de Rigoletto, Gilda.

Nesta ópera de Verdi, seu dom para belas melodias fluem como nunca antes. Óperas anteriores haviam chegado a uma dramaticidade completa com um solista jogando para fora frases líricas. Verdi integra história e música mais de perto, nesta e em posteriores óperas, mais do que qualquer outro dos seus antecessores. 

“La donna é mobile” é uma das árias tenor mais popular já escrita, e a melodia pode muito bem ser familiar para você, mesmo se você nunca ouviu a ópera antes. Note-se como a voz de ópera romântica é treinada para ser completa e rica, poderoso o suficiente para encher uma casa de ópera nos dias antes de amplificação eletrônica.

Veja mais sobre outros compositores do período romântico nas matérias "Gerações Românticas" e "A 'Pompa e Circunstância' de Edward Elgar".

REFERÊNCIAS:

Disponível em: http://www.classical.net. Acessado em: 26/10/2015.

Disponível em: http://www.s2.imslp.org. Acessado em 26/10/2015.