A história da educação musical no Brasil, remonta à chegada dos jesuítas à nossa terra, quando toda e qualquer arte era empregada para prender a atenção dos índios à catequese. E assim permaneceu sem muita mudança durante os séculos XVI, XVII...
A história da educação musical no Brasil, remonta à chegada dos jesuítas à nossa terra, quando toda e qualquer arte era empregada para prender a atenção dos índios à catequese. E assim permaneceu sem muita mudança durante os séculos XVI, XVII e boa parte do século XVIII quando o Marquês de Pombal, procurando se igualar a ideia iluminista que dominava a Europa, instituiu um sistema de ensino laico, público e gratuito. Incluiu neste sistema a educação de artes no qual a música era matéria obrigatória. | ||
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Nascido em 5 de março de 1887, no bairro das Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, Heitor Villa-Lobos desde cedo despontou na música, e seu pai, diretor da Biblioteca do Senado, ao perceber o talento do menino, adaptou uma viola clássica para que ele aprendesse a tocar violoncelo, logo aos seis anos de idade. Foi o pai também, Raul Villa-Lobos, que o ensinou a tocar violão, e posteriormente aprendeu a tocar clarineta e saxofone, instrumentos que seriam úteis para ganhar a vida como músico em rodas de choro, a contra gosto de sua mãe que queria ver o filho médico. | ||
Com “Panqueca”, composição de 1900, aos treze anos de idade, começa a sua prolífica carreira de compositor, e embora não se tenha cópia da primeira peça, sabe-se que esta foi uma dentre tantas escritas para violão, instrumento para o qual escreveu vasto repertório e estudos específicos. | ||
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Na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos fez três concertos, 13, 15 e 17 de fevereiro, mas o marco de sua apresentação foi o figurino do terceiro dia: terno e chinelos. Embora alguns tenham pensado que este gesto era uma expressão de ruptura com a formalidade tradicional, comprovou se tratar de um problema de gota, puro e simplesmente!!! | ||
Em 1923, a expensas do governo, passa uma temporada de um ano em Paris, promovendo a sua música nas principais casas da cidade. | ||
Em 1927, sob o mecenato do milionário carioca Carlos Guinle, retorna a Europa e, já gozando de grande prestígio no meio musical, rege grandes orquestras pelo velho continente. Por lá também entra em contato com o método educacional empregado pelo húngaro Zoltán Kodály(1882-1967), o qual basea-se em improvisação vocal e livre codificação musical, sempre através do canto. | ||
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Tendo seu nome retirado do deus grego “Orfeu”, e em referência à primeira sociedade de coral, chamada “Orpheón” (França, 1831), este sistema de canto coletivo buscava associar disciplina, civismo e valorização de sentimentos patrióticos, alem é claro de acrescentar cultura musical e apurar o ouvido brasileiro para belas artes. | ||
Fundamentou seu método em três conceitos básicos: | ||
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REFERÊNCIAS: | ||
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