Três profissionais de e-commerce sentados atrás de uma mesa de madeira, cada um olhando para sua tela: monitor com fluxo de compra (loja → pagamento → entrega), laptop com vitrine de produtos e tablet com KPIs genéricos. Caixas de envio e café sobre a mesa.

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Ter uma loja online é muito mais do que colocar produtos na internet. É lidar com decisões diárias, expectativas de clientes e uma rotina que precisa funcionar com agilidade e organização. E com o e-commerce crescendo no Brasil ano após ano, quem decide entrar nesse mercado precisa ir além do básico para se destacar de verdade.

Entre dúvidas sobre por onde começar, como divulgar, o que vender e como acompanhar os resultados, é comum sentir que falta tempo ou direcionamento. A boa notícia é que existe sim um caminho mais claro, e este guia reúne tudo o que você precisa para vender online com mais segurança, estrutura e foco em resultado.

Se a ideia é transformar intenção em venda e esforço em retorno, você está no lugar certo. Vamos juntos nessa?

O que é e-commerce?

Comprar pela internet virou hábito, e não só para quem vive nas grandes cidades. A digitalização do consumo chegou de vez aos lares brasileiros, impulsionando um modelo de negócio que já se tornou prioridade para quem quer crescer com rapidez e previsibilidade. Afinal, vender online agora é um movimento consolidado, que ganha força ano após ano.

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é a operação de vendas feita em ambientes digitais, como lojas virtuais, marketplaces e redes sociais. Mas hoje ele vai muito além de “ter um site que aceita pedidos”. Trata-se de uma estrutura complexa, com estratégias de marketing, automação, logística e atendimento totalmente voltadas à experiência do consumidor.

Nos últimos anos, o setor tem avançado em um ritmo superior ao do varejo tradicional. Segundo o E-commerce Brasil, só em 2023 o setor movimentou R$ 349 bilhões, e a previsão é que esse valor chegue a R$ 557 bilhões até 2027. Mais do que volume, chama atenção a velocidade da transformação: a estimativa é de um crescimento acumulado de quase 60% em apenas quatro anos, reforçando o quanto o comportamento do consumidor está mudando.

Essa mudança também se reflete na participação do e-commerce no varejo nacional. Em 2023, ele representava 11% das vendas totais. Em pouco tempo, deve ultrapassar os 15%. Essa evolução é sustentada por fatores como comodidade, agilidade, personalização e ampla variedade de produtos, tudo acessado com poucos cliques.

Muitos negócios físicos, inclusive, têm encontrado no digital uma forma eficiente de expansão. Uma papelaria de bairro, por exemplo, pode começar a vender pela internet para atender clientes de outros estados sem precisar abrir novas unidades. Aliás, grandes marcas, como Magalu, Americanas e Petz, reforçaram suas operações digitais e hoje concentram boa parte das vendas no online.

Em vez de ser apenas uma extensão do ponto físico, o e-commerce se transformou em um canal estratégico, capaz de gerar escala, previsibilidade e inteligência de dados. Nesse novo cenário, quem investe em tecnologia, conteúdo e boas experiências tem cada vez mais espaço para crescer.

Tipos de e-commerce: modelos de negócios e formatos de operação

Existem muitas formas de vender pela internet, e é preciso entender essas diferenças para tomar decisões mais acertadas desde o início. Cada modelo tem particularidades que influenciam a forma como a loja se comunica, vende, entrega e até como organiza seu time e suas ferramentas.

Antes de colocar uma loja no ar, vale conhecer os principais tipos de e-commerce e os formatos mais comuns de operação.

A seguir, veja como funcionam os modelos mais utilizados e em quais contextos cada um faz mais sentido.

B2B: quando empresas vendem para outras empresas

No modelo B2B (business to business), a venda acontece entre empresas. Em vez de focar no consumidor final, o e-commerce atende outros negócios, oferecendo produtos ou serviços que serão usados em processos internos ou revendidos.

Esse tipo de operação costuma envolver tickets médios mais altos, compras recorrentes e decisões mais racionais. Por isso, o ciclo de vendas é mais longo e exige abordagens bem planejadas, com foco em relacionamento, confiança e demonstração de valor. É comum que o processo passe por mais de uma pessoa dentro da empresa compradora, como setor financeiro, compras e até jurídico.

Um exemplo clássico de B2B são os e-commerces que vendem equipamentos para escritórios, materiais hospitalares, produtos de limpeza em larga escala ou insumos para restaurantes. Também entram nessa categoria plataformas que vendem softwares ou licenças para outras empresas, como CRMs ou ferramentas de automação de marketing.

Esse modelo faz sentido para negócios que vendem em volume, atendem outras empresas como público principal e precisam escalar com previsibilidade. A operação pode ser 100% online ou híbrida, mas o site precisa estar preparado para cotações personalizadas, pagamentos corporativos e integração com ERPs ou CRMs, e é aqui que soluções como automação, nutrição de leads e segmentação ganham ainda mais força.

Para empresas B2B que estão dando os primeiros passos no digital, ter um e-commerce bem estruturado pode ser um diferencial competitivo. Afinal, mesmo em mercados tradicionalmente mais offline, os compradores corporativos também estão migrando para o ambiente online em busca de praticidade, agilidade e melhores condições de negociação.

B2C: quando a venda é direta ao consumidor final

O modelo B2C (business to consumer) é o mais comum no comércio eletrônico. Nele, empresas vendem produtos ou serviços diretamente para pessoas físicas, sem intermediários. É o que acontece quando alguém compra uma roupa, um celular ou um livro em uma loja virtual.

Esse tipo de operação costuma ter um ciclo de vendas mais curto, já que as decisões são tomadas de forma mais emocional ou impulsiva. Por isso, estratégias de marketing têm um peso enorme, seja para atrair tráfego, gerar desejo ou estimular a recompra.

É o caso de lojas como Renner, Netshoes ou Natura, que vendem diretamente para o consumidor e investem pesado em experiência de compra, logística e personalização. Mas também se aplica a pequenos negócios, como uma marca autoral de acessórios ou uma loja de artigos para pets que atende via Instagram e tem seu próprio site.

Para quem escolhe esse caminho, é importante entender bem o perfil do público, criar conteúdos relevantes, manter um bom relacionamento e oferecer uma jornada simples e intuitiva. Recursos como e-mail marketing automatizado, pop-ups de recuperação de carrinho, promoções sazonais e programas de fidelidade ajudam a manter o fluxo de vendas constante.

O modelo B2C é ideal para marcas que querem ganhar visibilidade, construir relacionamento direto com a base de clientes e ter mais controle sobre a narrativa e o posicionamento da marca. Quando bem planejado, ele permite escalar a operação com agilidade e gerar um crescimento sustentável mesmo em mercados altamente competitivos.

C2C: quando consumidores vendem para outros consumidores

No modelo C2C (consumer to consumer), as transações acontecem entre pessoas físicas, geralmente mediadas por plataformas digitais que oferecem estrutura e segurança para o processo de compra e venda. Aqui, os próprios usuários atuam como vendedores e compradores, muitas vezes sem vínculo com uma empresa formal.

Esse formato ganhou força com marketplaces como OLX, Enjoei e o próprio Mercado Livre, que começou com foco no C2C antes de expandir para o B2C. Hoje, é comum encontrar desde vendas pontuais, como alguém vendendo um sofá usado, até pequenos empreendedores oferecendo produtos artesanais, itens personalizados ou importados.

Por mais informal que pareça à primeira vista, o C2C movimenta cifras significativas e exige cuidados específicos. As plataformas envolvidas geralmente oferecem intermediação de pagamento, reputação dos vendedores, atendimento ao cliente e sistemas de logística integrada. Tudo isso contribui para gerar confiança entre as partes, o que é essencial em uma relação entre desconhecidos.

Esse modelo pode ser uma porta de entrada para quem está começando a empreender sem estrutura formal ou estoque, testando aceitação do público antes de investir em um e-commerce próprio. Também é útil para negócios baseados em comunidade ou consumo colaborativo, como brechós, venda de itens colecionáveis ou troca de produtos.

Embora o C2C não exija os mesmos investimentos em tecnologia que os outros modelos, ele demanda atenção à experiência do usuário, à reputação dentro da plataforma e à qualidade da comunicação com o comprador. Quem consegue se destacar nesses pontos costuma construir uma base fiel mesmo em meio a milhares de vendedores.

D2C: quando a marca vende direto, sem intermediários

O modelo D2C (direct to consumer) é uma evolução do B2C, em que a marca elimina intermediários e assume o controle total sobre a venda, a comunicação e o relacionamento com o consumidor final. Nesse formato, não há revendedores, distribuidores ou marketplaces, pois tudo acontece no canal próprio da empresa, como o site, o app ou as redes sociais.

A proposta aqui vai além de vender produtos. É sobre criar uma conexão direta com o público, entender o comportamento de quem compra, personalizar experiências e construir uma comunidade em torno da marca. Por isso, marcas D2C geralmente têm uma presença forte no digital, linguagem própria, storytelling bem definido e muita atenção ao pós-venda.

Empresas como Amaro, Sallve e Zissou são bons exemplos de marcas brasileiras que nasceram com esse modelo. Elas controlam tudo: desde a produção até a entrega, passando pela divulgação, coleta de feedbacks e evolução do produto. Esse nível de autonomia permite ajustes rápidos, campanhas mais ousadas e um relacionamento próximo com a base de clientes.

O D2C é uma ótima escolha para marcas que querem testar novos produtos com agilidade, manter margens mais altas e evitar a dependência de grandes redes varejistas. Também é indicado para quem busca diferenciação e autoridade no mercado, principalmente em nichos como cosméticos, moda, alimentos saudáveis e decoração.

No entanto, assumir esse controle exige investimento em marketing, tecnologia e operação. Para quem opta por esse caminho, contar com ferramentas de automação, CRM e análise de dados é essencial para manter o crescimento de forma sustentável e competitiva.

E-commerce próprio vs marketplace: vantagens e desafios

Ter uma loja online é quase obrigatório para qualquer negócio que queira crescer no ambiente digital, mas sempre surge uma dúvida importante logo no início: é melhor vender em um marketplace ou criar um e-commerce próprio?

A resposta depende de fatores como tipo de produto, público-alvo, margem de lucro, objetivos de longo prazo e estrutura disponível. Entender as diferenças entre os modelos ajuda a tomar decisões mais conscientes e evitar dores de cabeça lá na frente.

Principais características dos marketplaces

Os marketplaces funcionam como grandes shoppings virtuais. A empresa cria uma conta dentro da plataforma, cadastra seus produtos e começa a vender para uma base já consolidada de usuários. Exemplos conhecidos são:

  • Mercado Livre — muito popular no Brasil, com forte logística e visibilidade em categorias como eletrônicos, casa e ferramentas;
  • Amazon — reconhecida pela credibilidade, atendimento rápido e programas como o Prime, que impulsionam as vendas;
  • Shopee e AliExpress — crescentes no mercado nacional, atraem consumidores sensíveis a preço e promoções.

Confira as vantagens dos marketplaces:

  • estrutura pronta para começar a vender;
  • tráfego alto e constante, com visibilidade imediata;
  • confiança já estabelecida com o público;
  • integrações com sistemas de pagamento e logística.

Mas também há alguns desafios, como:

  • alta concorrência e guerra de preços;
  • comissões por venda que reduzem a margem;
  • pouco controle sobre a experiência do cliente;
  • limitações para trabalhar branding e fidelização.

Para negócios que estão começando ou querem testar a aceitação de um produto, o marketplace pode ser um bom ponto de partida. Mas, para construir uma marca sólida, ter canais próprios se torna indispensável com o tempo.

Por que investir em um e-commerce próprio?

Diferente dos marketplaces, um e-commerce próprio permite controle total da operação. A marca define a experiência, os meios de pagamento, a comunicação com o cliente e a gestão de dados, o que abre mais espaço para personalização, automação e relacionamento.

Plataformas como Shopify, WooCommerce, Nuvemshop e Tray tornam esse processo mais acessível, mesmo para quem não tem uma equipe técnica. Algumas oferecem modelos prontos, integrações com redes sociais e ferramentas de CRM, facilitando a gestão mesmo em estruturas pequenas.

Os benefícios de ter um canal próprio são:

  • liberdade para personalizar layout, jornada e campanhas;
  • acesso a dados dos clientes (essenciais para automação e CRM);
  • possibilidade de fidelização e criação de comunidade;
  • controle de promoções, frete e remarketing.

Por outro lado, existem algumas desvantagens, como:

  • maior responsabilidade técnica e operacional;
  • necessidade de atrair tráfego com estratégias de SEO, mídia paga e conteúdo;
  • investimento inicial em plataforma, domínio, segurança e integrações.

Para quem já tem um público engajado ou quer consolidar sua autoridade de marca, o e-commerce próprio é a escolha mais estratégica no longo prazo.

Como adaptar a estratégia de acordo com o tipo de produto ou serviço

Nem todo e-commerce vende produtos físicos. É possível comercializar conteúdos digitais, assinaturas, consultorias e até cursos online. E cada tipo exige uma abordagem diferente.

Produtos físicos

Requerem controle de estoque, logística, embalagem e frete. Funciona bem em marketplaces e também em sites próprios, com destaque para marcas que oferecem diferenciais como kits personalizados, curadoria ou produtos sustentáveis.

Dica: Utilize soluções de automação para notificar sobre reposição de estoque, pedidos em andamento e resgates de carrinho abandonado.

Produtos digitais

Incluem e-books, softwares, cursos e templates. A entrega é imediata, o que reduz custos operacionais. Nesse modelo, o canal próprio costuma ser mais vantajoso, já que permite segmentar a base, escalar campanhas e ter controle completo da experiência de compra.

Dica: Plataformas como Hotmart e Eduzz facilitam a gestão de infoprodutos, mas criar uma estrutura própria pode gerar mais autonomia e margem a longo prazo.

Serviços

Podem ser vendidos por meio de pacotes, agendamentos ou assinaturas. Um e-commerce de serviços precisa explicar com clareza o valor da entrega, apresentar cases e facilitar o contato. O modelo D2C é o mais comum aqui, mas também é possível integrar soluções como marketplaces de freelancers ou marketplaces nichados (ex: médicos, designers, consultores).

Dica: Automatize o envio de propostas, lembretes de agenda e onboarding de novos clientes com ferramentas integradas ao seu CRM.

Qual o melhor modelo para o seu negócio?

A verdade é que não existe um único caminho certo. Muitas empresas combinam os dois modelos, usando marketplaces para ampliar o alcance e o canal próprio para fortalecer o relacionamento com o público.

Uma marca de moda pode começar vendendo na Amazon, testar aceitação e depois migrar para sua própria loja com identidade visual única e ações personalizadas. Já um produtor de conteúdo digital pode iniciar em uma plataforma como a Hotmart, mas migrar para seu próprio site para aumentar a margem e fidelizar melhor a audiência.

O mais importante é entender o seu momento de negócio, o perfil do seu público e o quanto você está disposto a investir em estrutura e autonomia. A escolha entre canal próprio e marketplace não precisa ser definitiva; ela pode evoluir com o crescimento da sua operação.

Como montar um e-commerce do zero: passo a passo completo

Abrir uma loja virtual envolve muito mais do que escolher um nome e começar a divulgar nas redes sociais. Para que o negócio seja sustentável desde o início, é preciso planejar cada etapa com atenção, do posicionamento da marca à operação logística, passando por ferramentas, conteúdo, layout e atendimento.

Montar um e-commerce do zero pode parecer desafiador, mas com o passo a passo certo, tudo se encaixa com mais clareza. A seguir, você confere as etapas para tirar sua loja digital do papel com estrutura, eficiência e potencial de crescimento.

Escolha do nicho e definição de persona

Tudo começa por aqui. Antes de criar o site, cadastrar produtos ou investir em mídia, é preciso entender o que você vai vender, para quem e por quê. Escolher um nicho claro e conhecer bem o público-alvo são decisões que afetam diretamente o conteúdo, o layout da loja, o tom de voz, os canais de divulgação e até a logística.

Como escolher um nicho com potencial

O ideal é unir três elementos: afinidade pessoal, conhecimento sobre o segmento e demanda real de mercado. Negócios bem-sucedidos geralmente surgem quando o empreendedor conhece a dor do cliente e consegue entregar uma solução melhor do que a média.

Algumas perguntas ajudam nesse processo:

  • Há procura frequente por esse tipo de produto?
  • Já existem muitos concorrentes? Se sim, o que você pode fazer diferente?
  • O ticket médio e a margem de lucro compensam os custos da operação?
  • É um produto sazonal ou com demanda o ano todo?

Um bom nicho não precisa ser inédito. Precisa ser bem definido e com espaço para diferenciação. Por exemplo: vender produtos de papelaria é amplo demais. Já uma loja de papelaria criativa para professores do ensino infantil tem mais chances de construir uma base fiel.

A importância de definir uma persona

A persona é uma representação semifictícia do cliente ideal. Ela ajuda a guiar decisões mais acertadas no marketing, nos textos, nas ofertas e no atendimento.

Em vez de pensar em um público genérico, como “mulheres de 25 a 40 anos”, pense em alguém mais específico, como: “Camila, 32 anos, professora, compra planners e materiais educativos, valoriza o design e procura praticidade”.

Com a persona definida, é possível:

  • produzir descrições mais persuasivas;
  • escolher palavras-chave alinhadas às buscas reais do público;
  • criar campanhas mais segmentadas;
  • evitar desperdício de tempo e investimento em ações que não geram resultado.

Tenha em mente que definir nicho e persona não é só uma etapa inicial; é o que dá direção a todas as outras decisões do e-commerce. E quem pula essa fase corre o risco de construir uma loja “bonita”, mas que não vende.

Registro de domínio e plataforma de e-commerce

Depois de definir o que vender e para quem, é hora de dar cara ao seu negócio. Isso começa pela escolha do domínio e da plataforma onde sua loja será construída — dois pontos que afetam diretamente a credibilidade, a experiência do cliente e a facilidade de gestão no dia a dia.

Registro de domínio: o endereço da sua loja

O domínio é o endereço virtual do seu e-commerce, como suamarca.com.br. Ele precisa ser fácil de lembrar, curto, intuitivo e relacionado ao nome da marca. Evite números, hífens ou palavras difíceis de digitar.

Para registrar, use serviços como o registro.br para domínios com final .br e GoDaddy, HostGator ou Namecheap para domínios internacionais.

O custo costuma ser baixo, mas o impacto na marca é grande. Um domínio próprio transmite profissionalismo e aumenta a confiança de quem acessa.

Escolha da plataforma de e-commerce

A plataforma é o sistema por trás da loja virtual. Ela gerencia produtos, pedidos, pagamentos, layout e integrações. Existem opções para todos os níveis de negócio, de quem está começando do zero a quem já fatura alto e precisa de mais controle.

Veja um comparativo entre as mais populares:

PlataformaIndicaçãoPontos fortes
NuvemshopPequenos e médios negóciosInterface simples, boa integração com redes sociais
ShopifyNegócios em crescimentoEstável, intuitiva, com ótimo suporte internacional
WooCommerceQuem já tem site em WordPressFlexível, com milhares de plugins, exige mais conhecimento técnico
Loja IntegradaIniciantes com poucos produtosFácil de usar, opção gratuita com recursos limitados
TrayQuem busca personalização localSuporte em português, integra com ERPs nacionais

Entenda o que você deve considerar na hora de escolher:

  • facilidade de uso — você consegue gerenciar tudo sem depender de programador?
  • custo mensal e taxas — a plataforma cabe no orçamento e oferece bom custo-benefício?
  • integrações — é possível conectar com ferramentas como gateways de pagamento, ERPs, CRMs e sistemas de logística?
  • suporte — o atendimento funciona bem e em português?

Começar com uma plataforma acessível não significa limitar o crescimento. Muitas lojas começam simples e, conforme escalam, migram para soluções mais robustas. O importante é escolher uma base que permita testar, aprender e evoluir sem travar a operação.

Estruturação do catálogo de produtos

Organizar o catálogo é um dos pontos mais importantes para o sucesso de um e-commerce. Não basta apenas cadastrar os produtos: é preciso apresentar cada item com clareza, despertar o interesse do visitante e garantir que a navegação seja intuitiva. Isso influencia diretamente nas taxas de conversão e no tempo que o cliente passa no site.

Como montar um catálogo eficiente

Um bom catálogo deve:

  • destacar os produtos mais relevantes ou com maior saída;
  • agrupar itens por categorias lógicas (ex: “cuidado facial”, “infantis”, “para escritório”);
  • ter um sistema de busca interno com filtros úteis (tamanho, cor, faixa de preço);
  • manter informações organizadas e atualizadas.

Se a loja vender poucos produtos, o ideal é trabalhar com páginas mais completas, com detalhes aprofundados. Já se o portfólio for extenso, é fundamental investir em organização por categorias e ferramentas de busca eficientes.

Descrições que vendem (e ranqueiam)

As descrições de produtos devem ser informativas e persuasivas. Evite copiar textos de fabricantes, pois além de não ajudar no SEO, transmite pouca autenticidade.

Boas descrições devem:

  • incluir palavras-chave relevantes para SEO;
  • apresentar os benefícios do produto com clareza;
  • usar linguagem compatível com a persona;
  • tirar dúvidas comuns (uso, composição, tamanho, instruções etc.).

Quer um bom exemplo? “Feita com tecido 100% algodão, essa camiseta básica combina conforto e estilo no dia a dia. Ideal para climas quentes, ela tem corte reto, gola reforçada e está disponível do PP ao GG. Dica de look: use com calça jeans e tênis para um visual leve e moderno.”

Imagens: o visual que convence

No e-commerce, as imagens funcionam como vitrine. Elas precisam transmitir confiança e facilitar a escolha do consumidor, já que não é possível tocar ou experimentar o produto.

Anote as boas práticas para imagens de produto:

  • alta resolução e fundo neutro (preferencialmente branco);
  • fotos de vários ângulos;
  • close em detalhes importantes;
  • contextualização (o produto em uso);
  • se possível, vídeos curtos mostrando o item em ação.

A propósito, plataformas como Shopify e Nuvemshop oferecem modelos de exibição otimizados para destacar imagens em diferentes dispositivos, o que é essencial em tempos de mobile commerce.

Estoque bem gerido = vendas sem dor de cabeça

Um estoque desorganizado pode causar frustração, atrasos e prejuízos. A gestão pode ser feita manualmente no início, mas conforme o volume cresce, o ideal é automatizar esse processo.

Ferramentas como Bling, Tiny ERP ou módulos nativos das plataformas ajudam a:

  • acompanhar entradas e saídas em tempo real;
  • emitir notas fiscais automaticamente;
  • evitar vendas de produtos indisponíveis;
  • integrar estoque com marketplaces.

Ter um catálogo bem estruturado vai muito além de estética. Ele garante que o cliente encontre o que precisa, confie na compra e volte a comprar.

Meios de pagamento e frete

Depois que o cliente escolhe o produto e vai para o carrinho, qualquer barreira pode fazer a venda escapar. Por isso, oferecer formas de pagamento práticas e opções de frete flexíveis é tão importante quanto atrair tráfego ou criar boas campanhas. Essa etapa precisa ser rápida, segura e sem surpresas desagradáveis.

Meios de pagamento: quanto mais opções, melhor

Quem compra online quer facilidade. Se o site aceita só boleto ou exige muitos passos para finalizar a compra, a chance de desistência aumenta. O ideal é oferecer variedade, com opções que atendam diferentes perfis de consumidor.

Entre as soluções mais usadas no Brasil estão:

  • PagSeguro e Mercado Pago — populares, confiáveis e fáceis de integrar;
  • Pix — cada vez mais adotado, agiliza pagamentos e reduz taxas;
  • cartões de crédito/débito — parcelamento ainda é um fator decisivo para muita gente;
  • carteiras digitais — como PayPal e PicPay, que ganham espaço em segmentos específicos.

Essas ferramentas também ajudam na segurança da operação, oferecendo intermediação, proteção contra fraudes e relatórios detalhados de transações. Em lojas menores, é comum usar soluções tudo-em-um, que já oferecem checkout transparente, gateway de pagamento e antifraude integrados.

Em um e-commerce de cosméticos, por exemplo, o aumento nas conversões veio logo após a inclusão do Pix e de carteiras digitais, atendendo consumidores que preferem rapidez e menos burocracia na finalização da compra.

Frete: o peso da logística na experiência do cliente

Frete caro ou prazos longos ainda estão entre os principais motivos de abandono de carrinho. Segundo uma pesquisa da OpinionBox, 66% dos consumidores desistem da compra online quando percebem que o frete custa mais do que imaginavam. Mesmo que o produto seja bom e o preço competitivo, se a entrega não for conveniente, a venda pode simplesmente não acontecer.

Para resolver isso, vale combinar soluções:

  • Correios — útil para pequenas encomendas e regiões de difícil acesso;
  • transportadoras — melhor custo-benefício para envios maiores ou volumosos;
  • Melhor Envio — plataforma que compara fretes e automatiza a geração de etiquetas;
  • frete grátis progressivo ou por região — estratégia que aumenta o ticket médio sem comprometer tanto a margem.

Também é possível oferecer retirada em ponto físico ou integração com lockers e redes de entrega rápida, como já fazem muitos e-commerces de moda e alimentos.

Automatizar o cálculo de frete direto no checkout, informar o prazo com clareza e manter o cliente atualizado sobre o status do pedido são atitudes simples que evitam dúvidas e aumentam a confiança.

Como você viu, pagamento e entrega são mais do que questões técnicas. Eles fazem parte da experiência de compra e têm impacto direto na reputação da loja. Quem resolve bem essa etapa garante mais recorrência, boas avaliações e menos retrabalho no atendimento.

Quais são as categorias dos e-commerces com maior crescimento?

Agora que você já conhece os principais e-commerces que pode utilizar para abrir seu negócio no meio digital, é importante entender quais as categorias que estão atraindo o interesse dos consumidores.

Desse modo, é possível direcionar seus esforços para a venda de produtos que já apresentam uma boa aceitação no mercado.

Importados

O segmento de importados apresentou um crescimento de 92% em 2021, utilizando como período de referência o ano de 2020. Tal resultado pode estar associado ao desempenho da Shopee e da entrada dessa empresa no mercado brasileiro, trazendo especialmente produtos importados.

Nessa categoria estão inclusos diversos itens de consumo, como perfumes, roupas, acessórios, objetos automotivos, eletrônicos e demais produtos que, normalmente, são leves e contam com um frete mais barato.

Pet

Um dos grandes mercados brasileiros é o de cuidados com os pets. Esse segmento ainda está focado em cães e gatos, mas já existem empresas que atendem às necessidades de outros bichinhos.

O crescimento de 88% em 2021, em comparação a 2020, demonstra a preocupação dos consumidores quanto aos cuidados com seus animais de estimação.

Além da alimentação, há espaço no mercado para brinquedos, itens de higiene e demais opções para melhorar a qualidade de vida dos animais domésticos.

Casas e móveis

Por conta da pandemia, muitas pessoas adquiriram o hábito de ficar um bom tempo em casa. Isso significa que itens domésticos e móveis entraram na lista de prioridades dos consumidores. Afinal, com mais tempo sem sair, é normal querer um espaço mais aconchegante e confortável.

Essa necessidade fez com que o segmento fosse o terceiro colocado em termos de crescimento entre 2020 e 2021, alcançando um valor de 87%.

Nessa categoria, podemos listar desde os itens para a cozinha e acessórios para o preparo dos alimentos até opções de cama e banho.

Saúde

Além de mudar a relação das pessoas com a própria casa, a pandemia também fez com que muitos indivíduos apresentassem um novo olhar para as questões de saúde. Desse modo, o mercado de cuidados com o bem-estar pessoal ganhou grande destaque.

Com um crescimento de 65% no período em questão, há uma grande demanda por itens de ginástica, suplementos alimentares e remédios comercializados pelo meio digital.

A partir do avanço tecnológico e do surgimento de receitas e prontuários digitais, é possível comprar diversos tipos de remédios em casa e encaminhar a receita de modo online.

Moda e acessórios

Beleza, moda e acessórios não poderiam ficar de fora dessa lista. Com um crescimento de 63%, esse mercado está ganhando cada vez mais consumidores em busca da facilidade e dos bons preços que o meio digital oferece.

Além disso, comprar pela internet permite que você tenha acesso a marcas que atuam de maneira nichada. Por isso, é possível atender a públicos com interesses específicos, como gestantes, atletas, moda plus size e demais opções, e precificar conforme o grau de exclusividade dos itens disponíveis.

Como criar um e-commerce em 5 passos

Agora que você sabe o que é um e-commerce e entende melhor as proporções desse segmento, pode estar tentado a entrar no mercado de online shopping.

Por outro lado, também estará se perguntando como fazer isso, pensando quais são as barreiras de entrada a um empreendedor iniciante.

Se você trabalha com marketing também precisa ter um bom entendimento de como é o processo de estabelecimento destas empresas.

Então, vamos lá.

1. Criando o site

Felizmente, criar um e-commerce já não é mais tão difícil quanto foi um dia. Pelo menos, do ponto de vista técnico. Você pode optar por uma plataforma ou criar uma loja virtual a partir de um CMS.

Se quiser fazê-lo a partir de uma plataforma, algumas das mais conhecidas do mercado são:

Caso prefira um CMS, aqui na Rock Content, nós sempre recomendamos o WordPress como a plataforma ideal para quem deseja ter um website e/ou um blog. Mas a mesma sugestão pode, também, ser feita para quem sonha abrir um e-commerce.

Existem vários temas do WordPress voltados a essa finalidade, alguns deles são gratuitos e, para customizar e instalar, basta ter um pouco de paciência.

Um bom exemplo é o ShopKeeper, considerado pelo site ColorLib o mais popular de 2017 na categoria e-commerce.

E-commerce: Divulgação do ShopKeeper
Divulgação do ShopKeeper

Entretanto, isso não significa que você pode tratar a questão de maneira displicente. Lembre-se de que um e-commerce precisa ser atraente e funcional.

Um traço indispensável é a boa organização dos produtos, usando categorias e subcategorias fáceis de entender. Você deve garantir que o cliente consiga encontrar o que deseja rapidamente.

Confira também o nosso vídeo exclusivo sobre como escolher a plataforma de e-commerce certa para você!

2. Escolhendo o servidor

Pensando em escalabilidade, você também deve se precaver contra problemas técnicos, investindo em um bom servidor.

Isso evitará problemas típicos de um e-commerce mal planejado, como lentidão no carregamento de páginas ou o site “caindo” quando muitas pessoas tentam acessar ao mesmo tempo.

3. Planejando o sistema de cobrança

E qual é o calcanhar de Aquiles de um e-commerce? O sistema de cobrança. Ele precisa ser extremamente seguro, já que seus clientes colocarão dados pessoais e bancários nesse sistema.

Entre as opções disponíveis, temos a criação de um sistema direto, que em Inglês é chamado de “seamless”, ou “transparente”. Isso significa que o “caixa” fica dentro do próprio site do e-commerce.

Outra opção é o uso de um meio indireto de pagamento, em que o “caixa” é um subadquirente – ou seja, uma terceira parte, como o PagSeguro ou o PayPal, por exemplo.

O sistema direto tem como vantagem o fato de ser mais rápido e prático para o checkout do cliente. Porém, muitos usuários podem ficar desconfortáveis em colocar seus dados bancários no sistema de um site desconhecido.

Por esse motivo, para um e-commerce pequeno que ainda não tem reputação online, o uso de um subadquirente pode eliminar algumas objeções que entravam as vendas.

Não há como negar que o uso de um sistema direto aumenta muito a responsabilidade do e-commerce sobre a segurança digital do site.

E-commerce
Sistemas de pagamento

4. Fazendo a gestão de estoque e logística de entrega

Apesar de todos os pontos que enumeramos até aqui, talvez os maiores desafios de criar um e-commerce não tenham nada a ver com a criação da loja virtual em si.

Os verdadeiros pontos críticos estão, como já mencionamos, na gestão de estoque e logística.

Para ter sucesso, é preciso saber estimar bem a demanda dos produtos, evitando que estes fiquem em falta e causem “vendas perdidas”.

O excesso também é um problema, pois causa “encalhe”, obrigando o e-commerce a realizar promoções e ofertas para não sair no prejuízo. Aliás, todo consumidor experiente em compras online sabe que as melhores pechinchas são encontradas, justamente, pesquisando os produtos típicos de encalhe.

E não se esqueça de planejar bem a armazenagem dos produtos. Certos itens exigem condições especiais de estocagem. Por fim, a partir de determinado volume de vendas, você provavelmente precisará de um espaço dedicado à armazenagem, como um galpão. Hoje em dia, você pode terceirizar esse serviço.

Além disso, você deve ter boas opções para o transporte. Muitos e-commerces pequenos utilizam os correios, que é amplamente acessível.

Porém, é preciso levar em consideração a adequação desse transporte ao tipo de produto que está sendo despachado e o grau de urgência dos clientes.

A parceria com transportadoras deve ser feita com base em volume de despachos; isso pode garantir fretes mais baixos, uma vantagem para o cliente que se converte em diferencial competitivo para sua loja.

Outro ponto crucial é a área de cobertura da transportadora, para garantir que seja compatível com a localização dos seus clientes.

5. Organizando o atendimento ao cliente

Finalmente, é indispensável ter canais para a comunicação com os clientes, para receber feedback. Um comprador insatisfeito precisa ter uma forma de entrar em contato com o e-commerce e solicitar a troca ou reembolso.

Se estes canais não existirem, ou forem ineficazes, logo surgirão reclamações online em sites como o Reclama Aqui, e a reputação da loja virtual despencará. E, perdida a confiança do usuário, o reflexo negativo certamente virá sobre as vendas e o faturamento.

Quais as métricas de e-commerce

Assim como qualquer negócio, o e-commerce exige monitoramento constante. O objetivo é identificar o que está dando certo ou não, ajustar a estratégia, perceber alterações de desempenho para reagir rapidamente e, de uma forma geral, otimizar os resultados continuamente.

Existem inúmeras métricas dentro de uma empresa e seria impossível acompanhar todas elas. Por isso, é necessário selecionar as mais relevantes.

No caso de um e-commerce, podemos destacar sete métricas principais.

1. Tráfego do site

Se as pessoas não chegam ao e-commerce, obviamente, elas não podem comprar.

Monitorar quantos usuários acessam o site do e-commerce ajudará a determinar estratégias para atrair mais visitantes, como melhorias no SEO e criação de referências pela web através de backlinks.

O tráfego pode ser monitorado diariamente, mas, para e-commerces de menor escala, um acompanhamento semanal pode ser o suficiente.

Sobre aquisição de tráfego, Danilo dá dicas de como dar um gás no tráfego do seu e-commerce:

“Um caminho para se obter tráfego e conseguir os primeiros clientes é investindo em mídia paga. Apesar desse tipo de investimento ser efetivo, a longo prazo o seu Custo de Aquisição de Clientes (CAC) pode se tornar alto. Assim, trabalhar o tráfego orgânico e a otimização de SEO, criando conteúdos relevantes em redes sociais, blog e e-mail marketing são técnicas que ajudam a atrair novos visitantes e diminuindo a dependência de altos investimentos em tráfego pago, melhorando o posicionamento do site nos resultados de busca do Google e, assim, gerando mais tráfego e oportunidades.

Outra ferramenta com grande potencial de vendas é a caixa de busca, mais de 40% dos visitantes realizam pelo menos uma busca! O ‘call to action’ (CTA) também é um grande aliado para estimular o consumidor a realizar uma determinada ação. Pesquise também influenciadores que atendam ao seu público-alvo para promover suas soluções”.

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2. Visitantes únicos vs. Visitantes recorrentes

Receber um milhão de acessos no seu e-commerce parece ótimo, certo? Porém, cuidado! Se todos esses acessos forem únicos, e nenhum recorrente, provavelmente sua loja virtual está com algum problema.

Essa métrica indica se os usuários voltam ao site dentro de um determinado período.

Se a proporção de visitantes recorrentes for muito baixa, talvez o site seja pouco funcional ou não atenda às expectativas de compra dos consumidores.

Outras métricas que também ajudam a identificar esses problemas são o tempo de navegação no site e o número de páginas visualizadas por visitante.

3. Fontes de tráfego

Se você sabe que as pessoas estão chegando ao seu e-commerce, isso é bom. Porém, é ainda melhor saber como elas estão chegando lá. Ao descobrir as principais fontes de tráfego, você pode ajustar sua estratégia para explorá-las ao máximo.

Colocando de maneira simples: descubra o que está dando certo e faça mais disso.

É claro que também é útil identificar de onde os usuários não estão vindo. Talvez você esteja investindo muito (tempo e/ou dinheiro) em anúncios patrocinados, por exemplo, sem obter retorno. Então, você pode mudar a forma como este recurso está sendo explorado.

4. Conversão

Uma conversão, no e-commerce, na maioria dos casos significa compra. Quantos usuários chegaram até suas páginas e realmente fizeram uma compra?

Ou seja: quantas visitas realmente viraram vendas?

Essa métrica é essencial para analisar a efetividade de suas páginas e estabelecer melhoria nas oportunidades de conversão.

Ainda não sabe qual sua taxa de conversão? Calcule agora mesmo com a Calculadora de Conversão para E-commerce.

5. Quantidade e qualidade das avaliações de produtos

Como explicamos, as avaliações de produtos são conteúdo gerado pelos próprios usuários. Portanto, você não controla diretamente a sua produção.

É justamente por isso que elas podem ser consideradas um indicador interessante de engajamento dos clientes, além de permitir uma avaliação parcial dos níveis de satisfação e insatisfação.

É importante reforçar que você deve estar atento a cada avaliação publicada no seu site. Em primeiro lugar, elas são importante fonte de informações para tomar decisões como tirar um item do catálogo ou mudar de transportadora.

Em segundo lugar, é preciso moderar eventuais comentários que possam ser ofensivos.

6. Abandono de carrinho

Talvez essa seja a métrica mais relevante para um e-commerce. O abandono de carrinho é aquela situação em que o usuário coloca itens no carrinho virtual mas não finaliza a compra. Muitos fatores podem acarretar nessa desistência, como o custo final do frete ou o tempo de entrega.

A grande maioria dos e-commerces tem maneiras de, automaticamente, enviar um lembrete ao usuário que abandonou o carrinho. Alguns, inclusive, enviam esse lembrete acompanhado de alguma condição especial — como um desconto — para o fechamento do pedido.

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7. Tempo médio de resposta

Quanto tempo seu e-commerce leva para responder a uma pergunta ou solicitação enviada pelos canais oficiais de comunicação?

Essa métrica de atendimento ao cliente permite identificar um possível descaso, desorganização ou a necessidade de aumentar a quantidade de atendentes. E lembre-se de que a agilidade no atendimento está diretamente relacionada à satisfação do cliente.

Vários e-commerces utilizam um chat no site para agilizar o tempo de resposta. Nesse caso, é mais interessante acompanhar a fila de atendimento ao longo do dia. É possível que, em alguns horários, a fila fique mais longa.

Durante esses picos, analise a possibilidade de colocar mais colaboradores no atendimento.

Além do tempo médio de resposta, outra métrica essencial do atendimento ao cliente no e-commerce é o tempo médio para resolução de reclamações.

Esse indicador é mais complexo, e pode ser subdividido conforme algumas categorias de problemas, como produto com defeito, produto enviado incorretamente, atraso na entrega, entre outros.

8. Competitividade dos preços

Não é surpresa que um dos principais fatores que levam o consumidor a escolher este ou aquele e-commerce é o preço. É graças a esse fator que surgiram empresas como o Buscapé, especializadas em fazer comparação de preços entre vários e-commerces.

Sabendo disso, é indispensável monitorar o mercado, analisando como o preço oferecido aos clientes se compara aos concorrentes.

Ainda em relação ao preço, vale mencionar que os e-commerces precisam ser dinâmicos. É por isso que os gigantes do segmento estão sempre desenvolvendo alguma ação de vendas. Em vários casos, essas ações não duram mais do que um dia – você já reparou que muitas lojas virtuais têm uma seção específica de ofertas que são alteradas a cada 24 horas?

Esse dinamismo garante que o e-commerce aproveitará todas as oportunidades para vender mais. Se o preço abaixa e a margem de lucro diminui, pelo menos a loja ganha em volume!

Tendências e o futuro do e-commerce

O e-commerce evolui em ritmo acelerado, e quem acompanha de perto as transformações do mercado sabe que o que funciona hoje pode não ser suficiente amanhã. Novos hábitos de consumo, tecnologias emergentes e mudanças no comportamento do usuário estão moldando uma nova forma de comprar, interagir e decidir.

Nesse cenário, as lojas que se adaptam com agilidade saem na frente. Mais do que seguir tendências, trata-se de entender quais inovações realmente agregam valor para o cliente e como integrá-las à experiência de compra de maneira inteligente.

Nos tópicos a seguir, veja como práticas como social commerce, inteligência artificial e personalização estão redesenhando o futuro do e-commerce e o que vale observar desde já para manter sua operação atualizada e competitiva.

Social commerce, voice commerce, live commerce

A maneira como as pessoas compram online está cada vez mais conectada ao cotidiano digital. O consumidor não precisa mais sair do feed, abrir uma nova aba ou esperar por um e-mail com oferta: as compras acontecem ali mesmo, dentro do fluxo em que ele já está navegando, conversando ou assistindo a algo.

Esse movimento deu força a novos formatos, como social commerce, voice commerce e live commerce, que unem praticidade, entretenimento e conveniência em experiências mais rápidas e envolventes. E com o avanço da tecnologia, esses modelos têm ganhado espaço em e-commerces de todos os portes.

Social commerce: comprar sem sair da rede social

Hoje, boa parte das descobertas de produtos acontece dentro das redes sociais. Ao ver um post de uma marca no Instagram, o usuário já consegue tocar na imagem, ver o preço e seguir direto para a finalização da compra, tudo isso sem sair do app. É como transformar o conteúdo em loja, encurtando o caminho entre o desejo e o clique no botão “comprar”.

Marcas de moda, acessórios e decoração já fazem isso com frequência. E até pequenos negócios aproveitam catálogos no WhatsApp para enviar listas de produtos e fechar pedidos em conversas rápidas. A venda acontece de forma mais orgânica, no meio da conversa ou do conteúdo, o que torna a experiência mais natural para quem compra.

Voice commerce: o futuro atendido por voz

Embora ainda esteja em fase inicial por aqui, o voice commerce já mostra seu potencial. Com assistentes como Alexa e Google Assistant, o consumidor consegue fazer compras por comando de voz, o que facilita o processo em situações do dia a dia.

Imagine alguém cozinhando que percebe que acabou o azeite e, sem precisar parar tudo, apenas pede ao assistente virtual para adicionar o produto ao carrinho ou até concluir a compra com base no histórico anterior. Para itens de reposição e compras frequentes, esse formato tende a ganhar força.

Live commerce: o ao vivo que vende

As transmissões ao vivo com foco em vendas misturam demonstração de produto, interação com o público e ofertas exclusivas por tempo limitado. É como juntar a dinâmica da TV com a agilidade do digital.

Marcas de beleza e eletrônicos, por exemplo, usam lives para apresentar lançamentos, tirar dúvidas em tempo real e oferecer condições especiais para quem estiver assistindo. Isso gera engajamento e senso de urgência, dois fatores que impulsionam as conversões.

Inteligência Artificial e personalização

Hoje, a inteligência artificial já atua de forma direta na experiência de compra, recomendando produtos, automatizando interações e tornando cada etapa da jornada mais relevante para o consumidor. Mas seu impacto vai além da automação: a IA tem transformado a maneira como as marcas entendem o comportamento dos clientes e adaptam suas ações em tempo real.

Com algoritmos que aprendem a partir dos dados de navegação, histórico de compras e interações anteriores, é possível criar experiências de compra únicas, e isso vale tanto para grandes operações quanto para e-commerces menores que usam plataformas integradas com recursos de IA.

Recomendação de produtos com base em comportamento

As vitrines virtuais estão ficando cada vez mais inteligentes. Em vez de mostrar os mesmos produtos para todos os visitantes, muitas lojas já apresentam sugestões personalizadas com base no que o usuário visualizou, clicou ou comprou anteriormente.

Imagine uma cliente que costuma comprar produtos para cuidados com a pele oleosa. Na próxima visita, a loja pode destacar novos séruns com essa função, ofertas em kits semelhantes ou conteúdos explicando como montar uma rotina completa com os produtos que ela já tem no carrinho.

Essa personalização melhora a experiência do usuário e aumenta significativamente a taxa de conversão, além de fortalecer a percepção de que a marca entende o consumidor.

Chatbots que aprendem com o tempo

Outra aplicação eficiente da IA está nos chatbots inteligentes. Eles vão além das respostas automáticas e passam a interpretar dúvidas, identificar intenções e até aprender com os atendimentos anteriores. Isso reduz o tempo de resposta, desafoga a equipe humana e melhora o atendimento mesmo fora do horário comercial.

Uma loja de eletrônicos, por exemplo, pode configurar o chatbot para entender quando o cliente está comparando dois modelos de celular e oferecer um comparativo rápido com base nas especificações mais buscadas.

Atendimento automatizado com dados integrados

Quando a IA se conecta ao histórico de navegação e às interações anteriores, o atendimento se torna mais eficiente. Em vez de repetir informações ou explicar uma dúvida do zero, o sistema já reconhece o perfil do cliente e oferece respostas contextualizadas.

Plataformas já permitem que essas automações sejam integradas à jornada completa, do clique no anúncio ao pós-venda, garantindo consistência, agilidade e uma experiência cada vez mais personalizada. Esse nível de inteligência aplicada é o que torna o e-commerce mais competitivo, previsível e escalável. 

Erros comuns em e-commerce e como evitá-los

Ter uma loja online não garante resultados por si só. Muitos e-commerces enfrentam dificuldades não por falta de produto ou demanda, mas por erros estratégicos que poderiam ser evitados com mais planejamento. Entender onde os problemas mais comuns acontecem ajuda a corrigi-los com rapidez ou, melhor ainda, a não cometê-los desde o início.

Um dos primeiros equívocos está na ausência de uma estratégia de SEO. Ignorar essa etapa significa depender exclusivamente de anúncios pagos para atrair visitantes, o que encarece a operação e limita o crescimento. SEO não é algo que se aplica só ao blog, pois as páginas de produto, as categorias e até o nome das imagens têm papel direto no ranqueamento da loja nos buscadores.

Outro ponto crítico é o atendimento. Respostas demoradas, mensagens genéricas ou canais limitados afastam clientes, principalmente em momentos decisivos da compra. Hoje, o consumidor espera agilidade e clareza, seja por e-mail, chat ou WhatsApp. E, quando o problema é resolvido com eficiência, a chance de recompra aumenta consideravelmente.

Além disso, muitos negócios deixam de considerar a jornada completa do cliente. A experiência não começa no momento da compra, mas lá no primeiro contato com a marca e continua no pós-venda. Não planejar esse percurso gera falhas de comunicação, abandono de carrinho e perda de oportunidades de fidelização. Entender as etapas dessa jornada é o que permite criar gatilhos, conteúdos e automações que mantêm o cliente engajado ao longo do tempo.

Por fim, a escolha da plataforma certa faz mais diferença do que parece. Algumas empresas optam por soluções que parecem mais baratas ou “mais simples”, mas que não oferecem os recursos necessários para crescer. Faltam integrações, relatórios, suporte e possibilidades de personalização, e quando o negócio começa a escalar, essas limitações travam a operação.

Quando a automação vira o ponto de virada no e-commerce

Um negócio não precisa começar grande, mas, com as ferramentas certas, ele pode crescer com mais previsibilidade e menos esforço. A automação e o uso de CRM não são exclusividade de grandes players. Cada vez mais, lojas menores estão usando esses recursos para organizar a operação, entender melhor seus clientes e, principalmente, vender mais com mais inteligência.

A seguir, veja como diferentes segmentos podem usar estratégias simples para escalar suas vendas e ganhar eficiência no dia a dia.

Moda: segmentação inteligente para aumentar a recompra

Digamos que uma marca de roupas femininas esteja crescendo nas redes sociais e queira escalar suas vendas online. Ao começar a usar uma plataforma com CRM e automação, essa loja pode segmentar seus contatos por estilo preferido, como peças casuais, alfaiataria ou moda fitness, com base no histórico de navegação e compras.

Com esses dados organizados, seria possível criar campanhas personalizadas para cada grupo e acionar cupons automáticos para clientes que não compram há mais de 60 dias. Assim, a marca ganha eficiência na comunicação e aumenta as chances de recompra, sem depender de ações manuais da equipe.

Beleza: recorrência automatizada com base no uso

Imagine um e-commerce de cosméticos artesanais que queira estimular a recompra dos seus produtos de forma mais previsível. Com um CRM integrado à automação, essa loja pode mapear quais itens são mais comprados de forma recorrente e configurar lembretes automáticos com base no tempo estimado de uso.

Por exemplo, um cliente que costuma comprar sabonetes naturais a cada dois meses pode receber um e-mail personalizado sugerindo a reposição antes que o produto acabe, junto com uma dica prática de uso ou combinação com outros itens do catálogo. Essa ação, além de facilitar a recompra, ajuda a manter a marca presente no dia a dia do consumidor.

Alimentação: organização logística e comunicação em escala

Suponha que uma loja regional de alimentos saudáveis queira organizar melhor os pedidos e ganhar tempo na operação. Com a automação e o uso de CRM, é possível configurar fluxos que segmentam os clientes por bairro e programam envios conforme a rota da entrega.

Ao mesmo tempo, essa loja pode automatizar mensagens de confirmação de pedido, lembretes e avisos de entrega com base no CEP do cliente. Isso melhora o tempo de resposta, reduz falhas e libera a equipe para focar em outras áreas estratégicas, tudo com mais controle e menos retrabalho.

A evolução do seu e-commerce começa com decisões mais inteligentes

Não existe fórmula mágica, mas existe método. Crescer no e-commerce depende de visão estratégica, domínio dos dados e uso inteligente da tecnologia para personalizar, automatizar e escalar. Quando cada parte da operação — da vitrine à logística, passando pelo atendimento e pela análise — conversa entre si, o negócio ganha força e consistência para competir em qualquer cenário.

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Amanda Barbosa

Head Comercial @ Pingback. Formada em Direito e Gestão Comercial. Mais de 5 anos de experiência em Vendas consultivas B2B, com foco em marketing digital e estratégias de escala comercial.

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