Três profissionais com dispositivos virados para si comparam gráficos e relatórios em mesa de madeira; monitor central exibe blocos de comparação entre empresas, tablet mostra série temporal e folhas impressas trazem indicadores.

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Seja no mundo dos negócios, seja nos esportes, seja na produção cultural, a comparação é a base para a avaliação do valor daquilo que criamos ou fazemos. Ou seja, é algo quase natural. Quando entramos no universo da competição entre empresas, o benchmarking é uma ferramenta que ajuda a responder à famosa dúvida: como estou me saindo em relação à concorrência?

Quem pensa que o estudo das melhores práticas é algo que só cabe às grandes corporações está enganado.Não importa o tamanho da sua companhia ou agência, fazer benchmarking é fundamental.

O feedback recebido sobre o que está funcionando ou não no mercado, ajuda os executivos a tomarem melhores decisões a fim de melhorarem seus resultados e desenvolverem seus negócios.

Enfim, se o seu objetivo for se tornar referência no seu setor ou simplesmente alcançar maiores rendimentos, esta prática é para você. Continue a leitura para saber mais! 

O que é benchmarking?

Antes de começar a colocar em prática um plano de benchmarking, você precisa ter clareza com relação ao conceito e objetivo desse processo!

Conceito atualizado e objetivo do benchmarking

Benchmarking, em português, significa ponto de referência. É um processo de pesquisa entre empresas do mesmo setor para analisar como seus produtos, processos e serviços estão desempenhando em relação aos concorrentes.

Nesta tarefa de monitoramento do mercado, entram em jogo a análise, interpretação, avaliação e mensuração das informações coletadas. Para criar uma verdadeira inteligência de mercado, é preciso entender o que os dados significam e como podem beneficiar a sua empresa.

De uma forma geral, cada empresa identifica os fatores que impactam a sua performance e depois define métricas para os indicadores-chave de performance (KPI’s) da indústria ou mercado em relação a estes fatores.

Eles servirão assim de “benchmark”, ou seja, referência que poderá ser usada pela equipe de marketing para desenvolver iniciativas que melhorem a posição da empresa ou aumentem a sua fatia de mercado.

No marketing, um exemplo de benchmarking seria uma empresa de e-commerce analisar as campanhas de e-mail dos seus concorrentes diretos que têm as maiores taxas de abertura e cliques. 

Ela estudaria o tipo de assunto usado, a frequência de envio, o formato visual dos e-mails e as ofertas apresentadas. Com base nessa análise, poderia ajustar suas próprias estratégias para otimizar o engajamento e a conversão

Já na gestão de vendas, uma equipe pode fazer benchmarking ao investigar como o time de vendas de uma empresa líder no mesmo segmento aborda objeções comuns dos clientes, como eles qualificam leads ou qual o tempo médio do ciclo de vendas. 

Ao identificar as melhores práticas e adaptá-las à sua realidade, a equipe pode refinar seus próprios scripts, treinar seus vendedores e reduzir o tempo para fechar negócios, resultando em maior produtividade e receita.

Origem do termo e evolução do conceito no mercado atual

O termo benchmarking tem suas raízes em práticas antigas de medição topográfica, onde “benchmark” era uma marca física utilizada como ponto de referência para levantamentos de terreno. 

No entanto, sua introdução no ambiente corporativo, tal como conhecemos hoje, é amplamente atribuída à Xerox na década de 1970. Diante da crescente competitividade e da ascensão de concorrentes japoneses, a Xerox iniciou um processo de medição de seus produtos, serviços e práticas internas comparando-os com os dos líderes da indústria. 

O objetivo não era apenas copiar, mas entender o que os melhores faziam de diferente e, a partir daí, adaptar e aprimorar seus próprios processos para recuperar a liderança de mercado.

Essa abordagem proativa de aprendizado com o “melhor da turma” mostrou-se revolucionária, tirando a Xerox de uma situação desafiadora e inspirando outras empresas globalmente.

Desde então, o benchmarking evoluiu de uma ferramenta reativa para uma prática estratégica no mercado atual. Ele se tornou uma ferramenta essencial para a melhoria contínua, a identificação de lacunas de desempenho, a inovação e o planejamento estratégico

Em um cenário de mudanças rápidas e alta competitividade, o benchmarking permite que as empresas se mantenham relevantes, identifiquem tendências, otimizem seus recursos e entreguem mais valor aos seus clientes, garantindo sua sobrevivência e crescimento a longo prazo.

Por que o benchmarking é importante para empresas que querem crescer?

Empresas que buscam crescimento sustentável e perene entendem que olhar para fora é tão importante quanto olhar para dentro. É nesse cenário que o benchmarking se mostra uma ferramenta estratégica indispensável.

Vantagens de aplicar benchmarking nas estratégias de negócios

O benchmarking não é sobre copiar, mas sobre aprender, adaptar e superar. Confira algumas das vantagens observadas por empresas que aplicam esse processo! 

Aprendendo com os melhores do mercado

O principal atrativo do benchmarking é a oportunidade de aprender diretamente com as empresas que são referência em suas áreas ou em processos específicos. Isso significa ter acesso a insights sobre as melhores práticas, metodologias eficientes e estratégias bem-sucedidas, evitando que sua empresa “reinvente a roda” ou cometa os mesmos erros.

Melhoria contínua e inovação

Identificando o que os líderes fazem de melhor, as empresas podem implementar essas práticas em seus próprios processos, produtos ou serviços. Isso fomenta uma cultura de melhoria contínua, onde a busca pela excelência é constante. 

Ainda, o benchmarking costuma inspirar a inovação, pois a análise externa pode revelar novas tecnologias, abordagens ou necessidades do cliente que ainda não foram exploradas internamente.

Identificação de gaps e oportunidades

A prática de comparação estruturada permite que uma empresa identifique claramente seus gaps de performance em relação aos seus concorrentes ou aos líderes de mercado.

Isso não só revela onde há necessidade de melhoria, mas também aponta oportunidades não exploradas, como nichos de mercado, novas formas de atendimento ao cliente ou aprimoramento de produtos que podem ser um diferencial competitivo.

Impacto direto na performance e na competitividade

Empresas que aplicam o benchmarking de forma estratégica veem um impacto direto em seus resultados. A otimização de processos, a redução de custos, o aumento da satisfação do cliente e a maior agilidade na resposta ao mercado contribuem para uma performance superior. 

Essa melhoria contínua e a capacidade de inovar fortalecem a competitividade da empresa, permitindo que ela se destaque e conquiste uma posição de liderança em seu segmento.

Impacto direto na performance e na competitividade

A eficácia do benchmarking é comprovada por inúmeros casos de sucesso ao redor do mundo. A já citada Xerox, que transformou sua operação e recuperou a liderança de mercado ao comparar seus processos com os de empresas japonesas (mesmo fora de seu setor), é um exemplo clássico. 

Outras gigantes como Toyota, com sua filosofia de melhoria contínua inspirada em diversos setores, e empresas de tecnologia que constantemente analisam as melhores experiências de usuário para aprimorar suas plataformas, demonstram como o aprendizado externo é vital.

Os dados de mercado reforçam essa importância: segundo um estudo da PwC, empresas que usam benchmarking têm 69% mais chances de atingir metas de melhoria operacional

Esse dado sublinha que não se trata de uma mera curiosidade, mas de uma metodologia com resultados tangíveis e mensuráveis, que posiciona as empresas para o crescimento e a resiliência em um cenário de negócios em constante mudança.

Quais são os principais tipos de benchmarking?

O benchmarking é uma ferramenta versátil que pode ser aplicada de diferentes formas, dependendo dos objetivos da sua empresa. 

Cada tipo oferece uma perspectiva única para identificar as melhores práticas. Conhecendo essas categorias você poderá escolher a abordagem mais adequada à sua necessidade.

Benchmarking interno

O benchmarking interno foca na comparação de desempenho e processos entre diferentes departamentos, unidades, filiais ou equipes dentro da sua própria organização

O objetivo é identificar as melhores práticas já existentes internamente para replicá-las e padronizar a excelência. 

Uma empresa com várias unidades de vendas, por exemplo, pode realizar um benchmarking interno comparando o desempenho das equipes de vendas de cada filial: qual equipe tem a maior taxa de conversão e rejeição, qual processo de follow-up é mais eficaz, ou como um time específico lida com as objeções dos clientes de forma mais bem-sucedida.

Analisando esses dados internos, a organização pode disseminar as estratégias mais eficientes para todas as outras unidades, elevando o nível de performance geral sem precisar olhar para fora.

Benchmarking competitivo

Esse é, provavelmente, o tipo mais conhecido. Ele envolve a comparação direta dos produtos, serviços, processos e resultados da sua empresa com os de seus concorrentes diretos

O objetivo é entender a posição da sua empresa no mercado, identificar lacunas em relação aos líderes e descobrir como os concorrentes alcançam seus resultados superiores. 

A coleta de dados para esse tipo de benchmarking deve ser feita de forma ética e responsável, utilizando informações acessíveis publicamente, como:

  • Relatórios anuais;
  • Pesquisas de mercado;
  • Análises de imprensa;
  • Feedbacks de clientes em redes sociais; e, até mesmo,
  • Testando os produtos e serviços dos concorrentes. 

Essa análise deve ser aprofundada, buscando entender não apenas “o quê” eles fazem, mas “como” fazem.

Benchmarking funcional

O benchmarking funcional vai além dos concorrentes diretos e busca as melhores práticas em funções específicas (como atendimento ao cliente, logística, marketing digital ou gestão de RH) em empresas de outros setores. 

A ideia é que uma empresa que é excelente em uma função particular pode ter processos otimizados que são aplicáveis ao seu negócio, independentemente do produto ou serviço que ela oferece. 

Por exemplo, uma pequena empresa de varejo de moda pode usar o atendimento ao cliente da Amazon como referência, mesmo não sendo concorrente. Ela pode analisar como a Amazon gerencia o suporte pós-venda, a agilidade na resolução de problemas ou a personalização da experiência do usuário, e adaptar essas estratégias para a sua própria realidade. 

Esse tipo de benchmarking é excelente para promover a inovação, pois traz ideias de fora do seu nicho.

Benchmarking genérico ou estratégico

Esse é o nível mais amplo e abstrato. Ele se concentra na análise de processos ou estratégias gerais de empresas que são reconhecidas por sua excelência em uma área macro, sem necessariamente haver uma função ou produto similar. 

O objetivo é aprender com os princípios subjacentes a práticas bem-sucedidas e, em seguida, adaptar essas práticas à realidade e aos objetivos estratégicos da sua própria empresa. 

Uma startup pode, por exemplo, analisar como empresas líderes em inovação (como Google ou Apple) fomentam uma cultura de criatividade e experimentação, ou como organizações de grande porte gerenciam a mudança em larga escala. 

O segredo aqui é extrair os insights e transformá-los em estratégias viáveis para o seu contexto, buscando inspiração nos modelos de sucesso mais amplos para transformar a sua própria visão de futuro.

Etapas para implementar benchmarking de forma eficaz

A implementação do benchmarking requer uma metodologia clara para garantir que os esforços tragam resultados tangíveis. Seguir etapas bem definidas vai ajudar a transformar a análise externa em melhorias reais para sua empresa.

1. Planejamento e definição de objetivos

Antes de começar a comparar, você precisa saber o quê e por que está comparando. Defina objetivos claros: o que você espera alcançar com o benchmarking? Quer otimizar um processo, aprimorar um produto, melhorar o atendimento ao cliente, ou inovar sua estratégia de marketing?

Se seu objetivo é, por exemplo, reduzir o tempo de resposta do suporte ao cliente, você sabe que deve focar no processo de atendimento de empresas que são referências nesse quesito. 

Escolher o que comparar (um processo específico, um produto, a experiência do cliente, a cultura organizacional) é fundamental para direcionar toda a pesquisa.

2. Coleta de dados

Com os objetivos definidos, é hora de coletar as informações. Para um benchmarking bem feito, é essencial buscar fontes confiáveis. Isso inclui:

  • Pesquisas de mercado detalhadas;
  • Relatórios financeiros e de desempenho públicos de concorrentes (especialmente para empresas de capital aberto);
  • Artigos acadêmicos; e,
  • Notícias do setor.

Além de testar diretamente os produtos e serviços, também pode ser interessante se valer de ferramentas digitais: 

  • Similarweb pode fornecer insights sobre tráfego de sites e estratégias digitais de concorrentes; 
  • Google Trends ajuda a entender o interesse em determinados tópicos ou produtos ao longo do tempo; e,
  • SEMrush oferece dados de SEO, anúncios pagos e desempenho de conteúdo, revelando as estratégias digitais dos seus concorrentes. 

Lembre-se de que a coleta deve ser ética e dentro dos limites da informação pública.

3. Análise e comparação dos dados

Após a coleta, o próximo passo é a análise e comparação dos dados. Não se trata apenas de acumular informações, mas de interpretá-las. Para isso, crie métricas de comparação claras e objetivas. 

  • Como os resultados dos benchmarks se comparam aos seus? 
  • Onde estão os gaps (lacunas) de performance? 

Tente entender o “porquê” por trás dos números: quais processos ou estratégias específicas levam o benchmark a ter um desempenho superior? 

Essa etapa exige uma visão crítica para entender não só a diferença nos resultados, mas também nas causas que geram essa diferença. Isso pode envolver a criação de gráficos, tabelas e relatórios para visualizar as disparidades e identificar as áreas com maior potencial de melhoria.

4. Implementação de melhorias

Com os insights em mãos, é hora de agir. A implementação de melhorias é a fase de colocar o aprendizado em prática. Isso exige o envolvimento das equipes relevantes, que devem ser parte do processo de planejamento e execução das mudanças. 

As melhorias podem envolver desde a otimização de um pequeno processo interno até a redefinição de uma estratégia de vendas ou marketing. 

É vital ter um plano de ação claro, com responsabilidades e prazos definidos. O acompanhamento dos ajustes também demanda dedicação: monitore as métricas-chave para ver se as mudanças estão produzindo os resultados esperados.

5. Monitoramento contínuo

O mercado muda rapidamente, e o que é uma “melhor prática” hoje pode não ser amanhã. Por isso, é preciso estabelecer uma cultura de benchmarking recorrente, o que significa que sua empresa está sempre atenta ao que acontece no mercado, buscando novas inspirações e oportunidades de melhoria.

Isso pode ser feito através de relatórios periódicos de acompanhamento de concorrentes, participação em eventos do setor, ou a formação de equipes internas dedicadas a essa análise. 

O monitoramento contínuo garante que sua empresa se mantenha competitiva, inovadora e sempre em busca da excelência.

Exemplos práticos de benchmarking em marketing e vendas

Comparando suas métricas com as de outros players, você pode identificar com clareza onde estão suas oportunidades de otimização e inovação. Vamos entender isso por meio de alguns exemplos práticos?

Em marketing digital

No marketing digital, o benchmarking ajuda a entender o desempenho de suas campanhas e otimizá-las. Por exemplo, você pode comparar sua taxa de abertura de e-mails com a média do seu setor. 

Se a média é de 20% e a sua está em 15%, há um claro gap a ser preenchido, que pode ser resolvido com otimização de assuntos, segmentação ou horários de envio. Da mesma forma, o custo de aquisição de cliente (CAC) é uma métrica interessante para o benchmarking: se o seu CAC é mais alto que o da concorrência (ou da média do mercado para empresas do seu porte), isso indica que suas estratégias de aquisição podem ser ineficientes. 

A taxa de cliques (CTR) em campanhas de anúncios ou e-mails também é um excelente indicador. Se sua CTR é baixa, talvez a criatividade, a copy ou o call to action precisem de revisão.

Para facilitar essa comparação, muitas plataformas e empresas de pesquisa de mercado, como a PwC e a McKinsey & Company, divulgam benchmarks de marketing digital por setor e tipo de campanha. 

Utilizar esses dados de mercado permite que você tenha uma base sólida para comparar suas métricas e definir metas realistas e ambiciosas para suas próximas ações.

Em atendimento ao cliente

O benchmarking no atendimento ao cliente ajuda a melhorar os índices de satisfação e a fidelidade dos consumidores. Um exemplo de como fazer essa análise é comparando o tempo de resposta no chat online. 

Se a sua empresa leva 5 minutos para responder a uma mensagem no chat, enquanto os líderes do seu segmento respondem em 30 segundos, existe uma clara oportunidade de melhoria na eficiência e experiência do cliente. 

Outra métrica fundamental é o net promoter score (NPS). Ao comparar o seu NPS com o de empresas do seu setor ou até mesmo com referências em excelência de atendimento (como o já citado exemplo da Amazon, mesmo que não seja um concorrente direto), você pode identificar se seus clientes são promotores ou detratores e onde é preciso agir para melhorar a percepção da marca e a probabilidade de recomendação.

Em performance de vendas

Na performance de vendas, o benchmarking ajuda a entender se suas metas são realistas e se sua equipe está operando no seu potencial máximo

Uma empresa pode, por exemplo, comparar sua taxa de conversão de leads em vendas com a média de empresas do mesmo porte e setor. 

Se sua taxa é de 5% e a média do setor é de 8%, isso indica que há espaço para otimizar o funil de vendas, o treinamento dos vendedores ou a qualidade dos leads gerados. 

Outro ponto é o ticket médio: comparar o valor das vendas com o dos concorrentes pode revelar oportunidades para upselling ou cross-selling

Além disso, analisar o tempo médio do ciclo de vendas (do primeiro contato ao fechamento) em comparação com benchmarks de mercado pode identificar ineficiências no processo ou na negociação. 

Essa comparação de metas e resultados com dados de empresas semelhantes permite ajustar estratégias, motivar equipes e impulsionar o crescimento da receita de forma estratégica.

Ferramentas e recursos para fazer benchmarking com precisão

Realizar um benchmarking eficaz exige mais do que apenas curiosidade, demanda as ferramentas certas para coletar, analisar e interpretar dados com precisão

Felizmente, há inúmeras opções, gratuitas e pagas, que podem auxiliar sua empresa nesse processo. Além disso, as plataformas que você já usa internamente podem ser poderosos recursos para um benchmarking interno de alto nível.

Ferramentas gratuitas e pagas

Para analisar o desempenho de concorrentes e tendências de mercado, diversas ferramentas são interessantes.

Google Trends

Gratuita, essa ferramenta é excelente para identificar tendências de busca, popularidade de termos e interesse do público por produtos ou serviços ao longo do tempo. Você pode comparar o volume de buscas por sua marca versus a de concorrentes diretos, por exemplo.

Statista

Plataforma paga que oferece acesso a estatísticas e dados de mercado de diversas indústrias globalmente. É ideal para obter benchmarks setoriais, dados de consumo e projeções de mercado que podem informar suas estratégias.

Similarweb

Com planos gratuitos e pagos, o Similarweb permite analisar o tráfego de websites de concorrentes, suas fontes de tráfego (orgânico, pago, social), o engajamento dos usuários e até mesmo as palavras-chave que estão utilizando. É uma mina de ouro para o benchmarking digital.

SEMrush

Uma ferramenta completa (paga, com algumas funcionalidades gratuitas) para SEO, publicidade paga, marketing de conteúdo e pesquisa de concorrência. Com ela, você pode analisar as estratégias de marketing digital dos seus concorrentes, identificar seus pontos fortes e fracos em termos de visibilidade online e descobrir novas oportunidades.

Benchmark Email

Embora seja uma ferramenta de e-mail marketing, ela oferece recursos e relatórios que podem ser usados para comparar suas métricas de e-mail (taxa de abertura, cliques) com as médias da indústria, fornecendo benchmarks importantes para suas campanhas.

Glassdoor

Gratuito (com informações geradas por usuários), é útil para fazer benchmarking da cultura organizacional, salários e satisfação de funcionários em outras empresas. Embora não seja diretamente de marketing ou vendas, impacta a atração de talentos e a percepção de marca empregadora, que indiretamente influenciam a performance geral.

Como usar ferramentas de CRM e automação para benchmarking interno

As plataformas que sua empresa já utiliza no dia a dia são incrivelmente valiosas para o benchmarking interno. Ferramentas de CRM e de automação de marketing centralizam uma enorme quantidade de dados sobre seus processos, performance de equipes e comportamento do cliente.

A principal vantagem de utilizar soluções como a Pingback para esse fim é a capacidade de centralizar dados e relatórios. Em vez de ter informações dispersas em diferentes sistemas, uma plataforma integrada permite consolidar dados de vendas, atendimento, marketing e produtividade. 

Isso possibilita a criação de dashboards comparativos detalhados, onde você pode facilmente analisar o desempenho de diferentes times, comparar a performance de vendas em distintos períodos, ou avaliar a eficácia de várias campanhas de marketing. 

Você pode, por exemplo, comparar a taxa de conversão de leads por vendedor, o tempo médio de atendimento entre equipes de suporte ou o ROI de campanhas de e-mail marketing realizadas em trimestres diferentes. 

Essa visão consolidada e comparativa é essencial para identificar as “melhores práticas” dentro da sua própria empresa e replicá-las, impulsionando a eficiência e a eficácia interna de forma contínua.

Boas práticas e erros comuns ao fazer benchmarking

O benchmarking é uma excelente ferramenta, mas seu sucesso depende de como ele é aplicado. Existem boas práticas que potencializam seus resultados e erros comuns que podem transformar o processo em um desperdício de tempo e recursos. Vamos conhecê-los?

O que fazer

Para garantir que seu benchmarking seja realmente eficaz e traga valor ao seu negócio, concentre-se em:

Personalizar os aprendizados

A meta do benchmarking não é copiar, mas sim aprender e adaptar. Ao analisar as melhores práticas de outras empresas, entenda o porquê por trás delas e como esses princípios podem ser ajustados à realidade, cultura e objetivos específicos do seu negócio. 

O que funciona para um gigante do e-commerce pode precisar de uma roupagem diferente para uma pequena startup.

Envolver as equipes

O benchmarking não deve ser uma tarefa isolada da diretoria. Envolva as equipes que serão diretamente impactadas pelas mudanças. Elas são as que conhecem o processo no dia a dia, podem oferecer informações durante a análise e serão importantes para a implementação e o sucesso das melhorias. O engajamento gera senso de pertencimento e facilita a adoção das novas práticas.

Estabelecer metas realistas com base nos dados

Com os dados do benchmarking em mãos, use-os para definir metas de melhoria que sejam desafiadoras, mas alcançáveis. Se um concorrente tem uma taxa de conversão de 5% e a sua é de 2%, não espere saltar para 5% do dia para a noite. 

Estabeleça metas intermediárias e realistas, com base na sua capacidade interna e nos recursos disponíveis, usando o benchmark como uma inspiração e um norte.

O que evitar

Para não cair nas armadilhas do benchmarking, você precisa estar atento a alguns erros comuns:

Copiar cegamente práticas de outras empresas

Este é, talvez, o erro mais grave. Cada empresa possui uma cultura, um público, recursos e um modelo de negócio únicos. Copiar sem entender o contexto e sem adaptar pode levar a resultados desastrosos, desmotivando equipes e desperdiçando investimentos. 

Comparar métricas desconectadas da realidade do seu negócio

Não faz sentido uma pequena padaria de bairro se comparar em termos de volume de vendas com uma grande rede de supermercados. Escolha benchmarks que sejam relevantes e cujas métricas possam ser comparadas de forma justa e útil. 

Focar em métricas que não impactam diretamente seus objetivos estratégicos também é um desperdício de esforço.

Negligenciar o contexto e os recursos internos

Ignorar sua própria capacidade interna, seus pontos fortes e fracos, ou a disponibilidade de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos) ao implementar melhorias inspiradas no benchmarking é um caminho para a frustração. 

As soluções devem ser viáveis para a sua realidade e integradas de forma orgânica à sua operação.

Benchmarking como ferramenta estratégica de crescimento

Analisando o que os melhores fazem, você não apenas identifica lacunas, mas também descobre um universo de oportunidades para otimizar seus processos, encantar seus clientes e superar seus próprios resultados. 

Adotar o benchmarking significa comprometer-se com a excelência e a melhoria contínua!

Checklist prático para aplicar benchmarking na sua empresa

Para começar a integrar o benchmarking na sua estratégia, siga este checklist prático:

Checklist para aplicar bechmarking

Após coletar e analisar os dados, a fase de implementação é decisiva. Aplique as melhorias de forma incremental e monitore cada passo. 

Comece com projetos-piloto em menor escala, mensure os resultados e, se bem-sucedidos, escale para outras áreas. 

Use indicadores-chave de performance (KPIs) para acompanhar o impacto das mudanças e garantir que elas estejam levando aos objetivos desejados. Lembre-se que o benchmarking é um ciclo: meça, aprenda, adapte e repita.

Próximos passos e conteúdos recomendados

Para aprofundar sua jornada em busca da excelência e do crescimento estratégico, recomendamos a leitura complementar sobre:

  • Metas SMART: para definir objetivos claros e mensuráveis que guiarão seu processo de benchmarking.
  • Análise SWOT: para entender seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças internas e externas, contextualizando seus achados de benchmarking.
  • Funil de vendas: para aplicar os insights de benchmarking na otimização de cada etapa do seu processo comercial.

Além disso, sugerimos a integração entre benchmarking e a definição de objectives and key results (OKR). Use os dados do benchmarking para inspirar seus objectives ambiciosos e para embasar seus key results realistas e mensuráveis, garantindo que a busca por melhorias esteja alinhada aos grandes objetivos da sua empresa.

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Matt Montenegro

Fundador e CEO @ Pingback. Publicitário e Designer de Produto; ex-CEO da VidMonsters (M&A Hotmart). Fala sobre a indústria de tecnologia e compartilha insights a respeito do atual zeitgeist.

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