Mulher, noite e falando no celular para nota de voz, gravação e alto-falante ou microfone no aplicativo online em ho.

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A forma como as pessoas buscam por informações mudou e está ficando cada vez mais natural. A pesquisa por voz se tornou parte da rotina de muita gente, e os números comprovam: 71% dos consumidores preferem falar em vez de digitar, segundo a PWC.

Essa preferência impacta diretamente a maneira como os sites precisam ser otimizados. Afinal, comandos por voz são mais longos, específicos e falados como em uma conversa. Para quem trabalha com conteúdo, SEO ou marketing digital, acompanhar esse comportamento é fundamental para continuar relevante nas páginas de busca.

Adaptar-se significa entender como o público se comunica e ajustar a estrutura do site à nova forma de pesquisa, que já é realidade para milhões de usuários.

Quer saber como fazer isso do jeito certo? Continue lendo e veja como adaptar sua estratégia ao que está mudando agora.

Entenda como a pesquisa por voz está mudando o SEO

Falar com o celular já virou hábito. Perguntar o horário de um filme, pedir o endereço de um restaurante ou saber como limpar uma peça de roupa — tudo isso acontece sem precisar tocar no teclado. Esse comportamento transformou a forma como as pessoas se relacionam com os buscadores, e isso muda também a lógica do SEO.

Segundo o Think With Google, 20% das pesquisas já são feitas por meio da voz, e esse número tende a crescer com o avanço de assistentes virtuais em celulares, smart speakers e dispositivos de casa conectada. Com isso, o que antes era digitado com palavras soltas, agora se transforma em perguntas completas, como em uma conversa.

Isso significa que o conteúdo precisa acompanhar esse ritmo: ser direto, fluido e adaptado à linguagem falada. Consultas mais longas, foco em intenção real do usuário e respostas objetivas são só parte do impacto que esse novo comportamento traz para a otimização.

Quem entende essa mudança consegue ajustar sua estratégia para capturar esse tipo de busca, aparecer com mais destaque e, claro, se conectar melhor com a forma como as pessoas estão perguntando hoje e vão continuar perguntando amanhã.

Adapte seu conteúdo para linguagem mais conversacional

Falar é diferente de digitar, e isso muda completamente o jeito de construir conteúdo. Quando alguém usa comandos de voz, a forma de perguntar é mais natural, direta e parecida com o dia a dia. Quem otimiza o conteúdo precisa acompanhar esse ritmo, criando textos que soem como conversa, não como resposta robótica.

A ideia é produzir conteúdos que se aproximem da fala comum, com construções mais simples e objetivas. Em vez de pensar apenas em palavras-chave isoladas, pense nas frases que o público usaria ao fazer uma pergunta com a voz. Isso envolve entender o vocabulário da persona, suas dúvidas reais e a forma como essas dúvidas são verbalizadas.

Por exemplo, uma pessoa raramente falaria “melhores planos telefonia móvel 2025”, mas sim “qual é o melhor plano de celular para este ano?”. A diferença pode parecer pequena, mas no SEO para pesquisa por voz, ela é fundamental.

Tornar o conteúdo mais conversacional é criar uma experiência de leitura mais fluida e também facilitar o entendimento por parte dos mecanismos de busca. E quem aparece como resposta mais natural, geralmente conquista o clique (ou o destaque).

pesquisa por voz

Responda perguntas frequentes com objetividade e clareza

Quem busca por voz geralmente quer resolver algo rápido. Por isso, oferecer respostas claras, diretas e bem estruturadas é um dos caminhos mais eficazes para ser encontrado e também  lembrado. Quanto mais objetivo o conteúdo, maior a chance de ele ser lido pelo assistente virtual como resposta imediata.

Uma boa forma de estruturar essas informações é organizando o conteúdo com perguntas e respostas, especialmente em páginas de FAQ ou dentro de artigos que tratam de temas específicos. Nesse formato, é mais fácil atender à estrutura típica das pesquisas por voz.

Você pode aplicar isso com perguntas como:

  • Como funciona o serviço?
  • Qual o prazo de entrega?
  • Quais são os planos disponíveis?
  • O que está incluso no pacote?
  • Como faço para cancelar ou alterar o pedido?

Essas frases conversacionais são exatamente o tipo de consulta que usuários fazem por comando de voz. Ter esse tipo de resposta pronta e com linguagem clara melhora a experiência do usuário e aumenta as chances de conquistar um bom posicionamento, inclusive em snippets de destaque.

Responder bem não é só sobre SEO. É sobre entregar valor de forma prática, reduzindo fricção e ganhando autoridade naquilo que sua marca oferece.

Otimize para featured snippets e respostas diretas

A maioria dos assistentes virtuais busca respostas rápidas e certeiras para apresentar aos usuários, e é justamente aí que os featured snippets entram em cena. Esses trechos em destaque são selecionados pelo Google por oferecerem uma solução clara e estruturada para a pergunta feita. E na pesquisa por voz, eles costumam ser a principal fonte de resposta.

Para aparecer nesse tipo de resultado, o conteúdo precisa ser direto ao ponto. Frases longas, enroladas ou com informações vagas não funcionam bem. O ideal é oferecer um parágrafo curto, com até 40 ou 50 palavras, que responda à pergunta logo no início do conteúdo.

Listas, tabelas e definições também funcionam bem. Quando o Google entende que seu texto entrega o que o usuário procura, ele tem mais chances de ganhar destaque e ser lido em voz alta por um assistente virtual.

A lógica aqui é pensar em clareza, estrutura e intenção. Qual é a dúvida da pessoa e como você pode responder com rapidez? Quando o conteúdo entrega isso, as chances de ganhar espaço na pesquisa por voz aumentam bastante.

Foque em palavras-chave de cauda longa e perguntas

Quem busca por voz raramente usa termos curtos. O que antes era “clínica odontológica” agora vira “onde tem dentista perto de mim que atenda sábado?”. Essa mudança de comportamento mostra como as palavras-chave de cauda longa ganharam protagonismo e o SEO precisa acompanhar esse movimento.

De acordo com o Search Engine Journal, mais de 90% das buscas usam palavras-chave de cauda longa. Isso abre espaço para criar conteúdos mais segmentados, que respondem a intenções específicas e alcançam usuários com maior chance de conversão.

Para aproveitar esse potencial, pense em perguntas reais que sua persona faria, incluindo contexto, localidade e linguagem natural. Em vez de competir pelas mesmas palavras genéricas, você passa a disputar posições em buscas mais qualificadas e menos concorridas.

Esse tipo de termo costuma estar ligado a quem já está mais avançado na jornada, buscando respostas claras ou pronto para tomar uma decisão. É nessa hora que o conteúdo bem posicionado gera resultados ainda melhores.

Ou seja, trabalhar com cauda longa não é só uma estratégia de SEO, pois trata-se de uma forma de se aproximar de quem realmente está procurando o que sua marca entrega, com mais precisão e valor.

Melhore a velocidade do site e a experiência mobile

A resposta pode estar perfeita, mas se o site demorar a carregar, ela nunca será vista. Isso vale ainda mais nas buscas por voz, já que quem usa esse tipo de recurso geralmente está em movimento, com pressa ou usando dispositivos móveis. Ter um site rápido e leve não é detalhe; é parte da entrega.

O Google considera a velocidade de carregamento como um dos fatores de ranqueamento, especialmente para buscas feitas em smartphones. Se a página trava, carrega devagar ou quebra no meio do caminho, o usuário desiste. E, no caso da pesquisa por voz, o buscador também tende a priorizar resultados com melhor performance técnica.

Melhorar a experiência mobile vai além do design responsivo. Envolve otimizar imagens, reduzir scripts desnecessários, aplicar cache eficiente e garantir que tudo funcione bem mesmo em conexões mais lentas.

Essa atenção técnica ajuda a garantir que o conteúdo esteja pronto para ser acessado rapidamente, seja por um comando de voz ou por um clique direto. Quando a experiência é fluida, o tempo de permanência aumenta, a taxa de rejeição cai e a chance de seu conteúdo ser lido (ou falado) pelos assistentes, também.

Utilize dados estruturados para facilitar a leitura dos robôs

Facilitar o entendimento do conteúdo para os buscadores é uma estratégia certeira, e os dados estruturados são grandes aliados nesse processo. Ao marcar trechos do seu conteúdo com as tags corretas, você ajuda os robôs a interpretarem com mais precisão o que está sendo exibido.

Esse recurso é ainda mais útil para pesquisas por voz, já que assistentes virtuais tendem a buscar respostas em fontes bem organizadas, com marcações claras e objetivas. Informações como endereço, horário de funcionamento, avaliações, eventos e perguntas frequentes podem ser destacadas com a ajuda do schema.org.

Alguns tipos de marcação mais usados são:

  • FAQPage — para perguntas e respostas;
  • LocalBusiness — para dados comerciais;
  • HowTo — para tutoriais passo a passo;
  • Product — para e-commerces;
  • Review — para avaliações.

Essas marcações não garantem posição de destaque, mas aumentam muito a chance de seu conteúdo ser exibido com mais visibilidade e ser lido com mais clareza por sistemas automatizados.

Ao usar dados estruturados de forma estratégica, você melhora a comunicação com o Google e se posiciona melhor para aparecer nas respostas por voz.

Homem sorridente gravando uma mensagem de áudio no telefone. Homem atraente com telefone no sofá

Crie conteúdos otimizados para buscas locais por voz

Quando alguém usa um comando de voz, muitas vezes está procurando algo por perto. Frases como “pizzaria aberta agora” ou “academia mais próxima com avaliação boa” são exemplos típicos de buscas locais por voz. Ignorar esse tipo de intenção é deixar escapar oportunidades valiosas, principalmente para negócios físicos ou serviços com atendimento regional.

Para aproveitar esse comportamento, é fundamental deixar claro onde seu negócio está, o que oferece e como pode ser acessado. Isso inclui manter nome, endereço, telefone e horário de funcionamento atualizados no site e no Google Meu Negócio.

Além disso, vale trabalhar o conteúdo com termos locais, como bairros, regiões ou pontos de referência. Por exemplo: “consultório odontológico no bairro Itaim com atendimento noturno”.

Essas pequenas adaptações fazem com que o Google entenda que seu conteúdo atende a uma demanda local. E, na pesquisa por voz, esse contexto é determinante. Integrar otimização local com linguagem conversacional é a chave para conquistar espaço nas respostas automáticas e também nas decisões rápidas do usuário.

Monitore o desempenho com foco em buscas sem clique

A pesquisa por voz nem sempre gera cliques. Muitas vezes, a resposta é lida diretamente pelo assistente virtual, o que faz com que a métrica tradicional de acesso ao site não reflita todo o impacto da estratégia. É por isso que acompanhar esse tipo de resultado exige uma leitura mais cuidadosa e ferramentas específicas.

Uma das formas de entender esse cenário é observar o volume de impressões no Search Console, mesmo quando os cliques não acompanham. Isso indica que seu conteúdo está aparecendo com frequência, mesmo que o usuário não precise visitar a página. Esse tipo de comportamento é comum em respostas rápidas, como horários, instruções simples ou dados de contato.

Também vale observar quais termos estão gerando mais exibição, quais páginas estão aparecendo em destaque e onde há queda repentina de visibilidade. Com essas informações, dá para ajustar o conteúdo, melhorar a estrutura e aumentar as chances de ser selecionado como resposta direta.

Esse tipo de análise ajuda a entender o real alcance do conteúdo otimizado para voz e mostra que o impacto vai além do tráfego. A presença constante nas respostas é sinal de autoridade. E quem aparece com frequência, acaba sendo lembrado.

A pesquisa por voz está transformando o modo como as pessoas acessam informações e interagem com marcas. Adaptar o conteúdo a esse novo comportamento é mais do que uma melhoria técnica; é uma forma de estar presente onde o público realmente busca soluções. Isso exige clareza, agilidade, respostas certeiras e uma estrutura otimizada para atender comandos falados com precisão. Quanto mais natural e objetiva for sua entrega, maiores as chances de se destacar entre as primeiras opções lidas pelos assistentes. Quem entende essa mudança e se antecipa, sai na frente e conquista espaço no Google e também na rotina do usuário.Fale com um especialista da Pingback e evolua sua presença digital. Receba um diagnóstico gratuito da sua estratégia e descubra como transformar tráfego qualificado em conversão real.

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