Duas pessoas em um escritório moderno com fundo laranja sólido discutem estratégias de marketing. Um notebook exibe um funil de conversão e gráficos sem texto, enquanto um tablet mostra barras e controles. Sobre a mesa, caderno aberto, caneta, post-its, caneca e pequena planta.

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Você sabe o que é marketing? Não é só vender nem só postar nas redes. É entender pessoas. É atrair, encantar e construir algo que faça sentido para quem está do outro lado. Tudo isso enquanto o mundo muda rápido e o consumidor muda junto.

Se antes bastava ter um bom produto, hoje quem se destaca é quem se comunica bem, entende de dados, usa automação com inteligência e cria experiências que marcam. O marketing moderno mistura criatividade com análise, estratégia com empatia, e tudo isso precisa estar alinhado ao negócio.

Se você quer realmente dominar esse universo e aplicar marketing com propósito, eficiência e resultado, este conteúdo é para você. Continue lendo e entenda como fazer isso com mais segurança, impacto e clareza.

O que é marketing?

Muito além de campanhas chamativas ou slogans criativos, o marketing é a base que sustenta o crescimento de marcas em mercados cada vez mais disputados. Ele conecta empresas a pessoas, produtos a necessidades, dados a decisões.

Para entender como essa engrenagem funciona, vale voltar às origens, acompanhar a evolução do conceito e enxergar o marketing como uma ferramenta estratégica indispensável para quem quer gerar valor e competir com inteligência.

Definição clássica e evolução do conceito

Quando se pensa em marketing, muitos ainda imaginam apenas ações promocionais ou esforços para “convencer” alguém a comprar algo. Mas o conceito é muito mais profundo do que isso e bem mais estratégico. Segundo a American Marketing Association (AMA), marketing é o conjunto de atividades responsáveis por criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que geram valor para clientes, parceiros e a sociedade.

Já para Philip Kotler, referência mundial no tema, marketing é “a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um público-alvo com lucro. O marketing identifica necessidades e desejos não preenchidos. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado e o potencial de lucro. Ele aponta quais segmentos da empresa são capazes de servir melhor e cria e promove os produtos e serviços mais apropriados.”

Ou seja, é um processo social voltado a satisfazer necessidades e desejos por meio da criação e oferta de valor.

Essas definições ajudam a entender a essência, mas o marketing já passou por grandes transformações. Do foco em produto (marketing 1.0), passou para o consumidor (2.0), depois para o emocional (3.0), chegou na era dos dados (4.0) e, hoje, vive seu momento mais avançado: o marketing 5.0, centrado em tecnologia e propósito.

Em 2025, falar de marketing envolve também IA, automação, personalização em escala e decisões baseadas em comportamento.

Empresas que entendem essa evolução deixam de enxergar o marketing como uma despesa e passam a tratá-lo como um ativo estratégico. Afinal, é ele quem antecipa tendências, posiciona marcas e gera valor em toda a jornada do cliente, do primeiro clique à recompra.

Diferença entre marketing, publicidade e vendas

É comum ver esses três termos usados como se fossem sinônimos, mas cada um tem um papel específico dentro da estratégia de negócio. O marketing é o cérebro por trás de tudo: define quem é o público, o que a marca representa, como ela deve se posicionar e quais canais usar para se conectar com as pessoas. Ele olha para o mercado como um todo, mapeia oportunidades e cria as bases para que outras áreas atuem com mais direção.

A publicidade entra como braço criativo e comunicador. É por meio dela que as mensagens ganham vida em campanhas, anúncios pagos, vídeos, posts e ações promocionais. Ou seja, ela transmite aquilo que o marketing planejou, com foco em atrair atenção e gerar desejo.

Já as vendas são o ponto de contato mais direto com o cliente. É a etapa em que o relacionamento construído se converte em resultado. O time comercial aproveita os dados, os leads e o posicionamento definidos pelo marketing para conduzir a negociação até o fechamento.

Ou seja, marketing atrai, publicidade influencia e vendas concretizam. Juntos, eles criam um ciclo de crescimento que alimenta a marca e o negócio como um todo.

A importância do marketing no mundo digital e conectado

Hoje, o consumidor não depende mais das marcas para se informar. Ele pesquisa, compara, avalia e só depois decide. De acordo com a Global Consumer Insights Survey (GCIS), pesquisa realizada pela PwC, 79% dos brasileiros pesquisam antes da decisão final de compra, uma média bem acima dos 56% no cenário global.

Além disso, 63% consultam avaliações de outros clientes e 65% usam aplicativos de varejistas para comparar preços e produtos. Tudo isso mostra o quanto o comportamento de consumo está mais consciente e conectado.

Nesse novo cenário, o marketing ganhou um papel ainda mais estratégico. Não basta estar presente online. É preciso entregar valor desde o primeiro clique. Com tantas opções no mercado, só se destaca quem consegue ser útil, rápido e relevante ao longo de toda a jornada do consumidor.

Automação, CRM e inteligência artificial passaram a ser aliados indispensáveis nesse processo. Com essas ferramentas, é possível acompanhar hábitos, antecipar intenções e personalizar cada interação. O marketing deixou de ser um setor isolado e passou a integrar decisões comerciais, de produto e até mesmo de atendimento. Em 2025, ele é o elo que une dados e relacionamento para gerar crescimento real.

Principais tipos de marketing e quando usar cada um

Nenhuma estratégia funciona sozinha, e nenhuma empresa cresce apostando em uma abordagem única. O marketing se desdobra em diferentes formatos, cada um com objetivos, canais e abordagens próprias. Saber identificar quando e como usar cada tipo é o que permite adaptar a mensagem ao público certo e ao momento certo.

Para isso, é preciso entender as principais categorias e como elas se aplicam no cenário atual, com exemplos que mostram o impacto real dessas estratégias nos resultados.

Marketing tradicional x marketing digital

Durante muito tempo, o marketing foi dominado por mídias de massa: TV, rádio, jornal, outdoor. As campanhas eram pensadas para impactar o maior número possível de pessoas, com pouca segmentação e resultados difíceis de mensurar com precisão. Isso é o que chamamos de marketing tradicional, que ainda tem seu espaço, especialmente em estratégias de branding ou alcance regional, mas perdeu protagonismo com a transformação digital.

O marketing digital trouxe uma nova lógica. Agora, as empresas conseguem segmentar, medir e ajustar campanhas em tempo real. É possível falar com o público certo, na hora certa, pelo canal mais eficaz. Ainda há a vantagem de que os custos tendem a ser menores e os resultados mais controláveis.

Confira as principais diferenças entre os dois formatos:

AspectoMarketing TradicionalMarketing Digital
CanaisTV, rádio, impressos, outdoorRedes sociais, blogs, e-mail, buscadores, apps
SegmentaçãoAmpla, pouco precisaAltamente segmentada por perfil, interesse e comportamento
MediçãoLimitada, baseada em estimativasPrecisa, com dados em tempo real
InteraçãoComunicação unidirecionalComunicação bidirecional (marca-consumidor)
CustoAlto investimento inicialMais acessível e escalável
Velocidade de ajusteCampanhas fixas, difíceis de mudarOtimizações constantes com base em dados

Quando usar cada um?

O marketing tradicional ainda cumpre um papel estratégico em ações de alto impacto e campanhas de marca voltadas ao público em massa. Ele costuma ser mais usado por grandes empresas que buscam fortalecer sua presença institucional em eventos amplamente divulgados.

Um bom exemplo é a Heineken, que investe em publicidade televisiva, ativações presenciais e mídia out-of-home para se conectar com públicos de diferentes países e reforçar seu posicionamento global. Esse case foi detalhado em um artigo do G4 Educação, que mostra como a marca integra experiência, consistência e entretenimento na construção de marca.

Já o marketing digital oferece recursos mais acessíveis, segmentação avançada e resultados rastreáveis — fatores decisivos para empresas que precisam gerar performance. Ele permite, por exemplo, que uma loja virtual identifique visitantes de uma página de produto, ative uma campanha de remarketing, envie conteúdos relevantes por e-mail e ofereça descontos para acelerar a conversão. Tudo isso com acompanhamento em tempo real e ajustes constantes.

Hoje, o ideal é integrar os dois. Marcas que combinam ações de branding tradicionais com estratégias digitais conseguem ampliar o alcance e manter a personalização, construindo uma presença sólida e adaptada a diferentes canais. Para negócios B2B, PMEs e empresas em fase de crescimento, o marketing digital é o principal caminho para crescer com controle, mensurar retorno e tomar decisões com mais segurança.

Inbound marketing x outbound marketing

Toda empresa precisa atrair clientes. A diferença está em como isso acontece. De um lado, o inbound marketing trabalha para que o público venha até você. Do outro, o outbound vai direto ao ponto e leva a mensagem até o possível cliente. Ambos têm seu valor, mas funcionam de formas bem diferentes e exigem abordagens específicas.

O que é inbound marketing?

O inbound é uma estratégia que atrai e nutre potenciais clientes com conteúdos relevantes, otimizados para buscadores, distribuídos em diferentes canais e adaptados a cada estágio da jornada de compra. Funciona como um ímã: em vez de interromper, ele convida.

Quer um exemplo? Digamos que um gestor de marketing busque no Google como melhorar a taxa de conversão de leads. Ele encontra um blogpost com dicas, baixa um e-book gratuito com mais estratégias, entra em um fluxo de e-mails com estudos de caso e, após algumas interações, agenda uma demonstração da plataforma que ofereceu tudo isso. Esse é o fluxo típico do inbound — atrair, educar, engajar e converter com base no interesse real da pessoa.

Entre os principais canais usados estão:

  • blogposts otimizados para SEO;
  • materiais ricos, como e-books, templates, guias;
  • e-mail marketing com automação;
  • vídeos educativos e webinars;
  • redes sociais com conteúdo de valor.

E o outbound?

O outbound é mais direto, pois parte da empresa para o cliente, com abordagens ativas. Aqui entram ligações, prospecção por e-mail, anúncios pagos e ações comerciais em massa. Ele interrompe, mas também acelera o processo.

Funciona bem quando a empresa já tem clareza sobre seu perfil de cliente ideal (ICP) e pode ir atrás desse público com mensagens segmentadas e ofertas objetivas. Um bom exemplo disso são os SDRs que usam ferramentas como Apollo, Ramper ou Salesloft para encontrar leads no LinkedIn, enviar sequências de e-mails e iniciar uma conversa que leve à venda.

Entre os canais mais comuns estão:

  • anúncios pagos (Google, Meta, LinkedIn Ads);
  • prospecção ativa por e-mail ou telefone;
  • abordagens via WhatsApp ou redes sociais;
  • eventos presenciais e stands comerciais.

Quando usar cada um?

O Inbound é indicado para estratégias de médio e longo prazo. Ideal para empresas que desejam construir autoridade, educar o mercado e reduzir o custo de aquisição com tráfego orgânico.

Por sua vez, o Outbound funciona melhor quando há necessidade de resultados mais imediatos, como conquistar novos mercados, escalar o volume de oportunidades ou acelerar o ciclo de vendas.

Na prática, o melhor caminho costuma ser o equilíbrio. Integrar inbound e outbound permite aproveitar o melhor dos dois mundos: construir uma base qualificada que vem até você, enquanto sua equipe comercial trabalha ativamente nas contas com maior potencial de conversão.

Marketing de conteúdo, de relacionamento, de influência, de performance

No mercado atual, não basta apenas aparecer; é preciso construir valor. Os diferentes tipos de marketing especializados surgem, cada um com uma função clara dentro da estratégia. Quando bem aplicados, eles ampliam a autoridade da marca, fortalecem o vínculo com o público e elevam o retorno sobre o investimento.

Marketing de conteúdo

Aqui o foco está em atrair, educar e engajar por meio de conteúdo útil. Blogs, vídeos, infográficos, podcasts e e-books são ótimos para resolver dúvidas reais e posicionar a marca como referência.

Um dos cases mais emblemáticos nesse campo é o da Red Bull, que se transformou em uma verdadeira produtora de conteúdo com sua própria plataforma de vídeos e transmissões de eventos. Segundo o G4 Educação, essa abordagem consolidou a marca globalmente e fortaleceu o vínculo com públicos jovens e apaixonados por esportes radicais. A Red Bull não vende apenas bebida: vende estilo de vida.

Marketing de relacionamento

Mais do que atrair novos clientes, esse tipo de marketing cuida da base ativa, cria vínculos emocionais e gera valor ao longo do tempo. O relacionamento é nutrido com boas experiências, comunicação personalizada e canais abertos ao diálogo.

Programas de fidelidade, comunidades exclusivas e acompanhamento pós-venda são exemplos práticos. Plataformas com automação e CRM integrado ajudam a manter essa proximidade de forma escalável. É o que muitas fintechs e marcas nativas digitais vêm fazendo com sucesso, apostando em suporte humanizado, conteúdo personalizado e conexão contínua.

Marketing de influência

O influenciador deixou de ser coadjuvante e se tornou parte estratégica de muitas campanhas. Esse tipo de marketing utiliza a credibilidade de criadores de conteúdo para aproximar a marca do público, gerar identificação e ampliar o alcance.

A campanha do Nubank com Matt LeBlanc é um ótimo exemplo disso. De acordo com o Meio & Mensagem, a marca escolheu o ator justamente por sua imagem acessível, carismática e alinhada à ideia de simplificar a relação das pessoas com o dinheiro. A ação foi multiplataforma e teve impacto direto na percepção da marca entre públicos diversos.

Marketing de performance

Aqui, cada clique conta. O foco está em alcançar resultados concretos, como leads gerados, vendas realizadas ou custo por aquisição. Métricas como ROAS, CPA e CTR são as protagonistas.

Esse tipo de marketing exige testes constantes, campanhas otimizadas e domínio de canais pagos como Google Ads, Meta Ads e redes programáticas. Ele é ideal para empresas que buscam escalar com rapidez e previsibilidade. Quando integrado ao marketing de conteúdo e à automação, torna-se ainda mais eficiente, aproveitando o tráfego gerado para converter com inteligência.

Esses formatos não precisam competir entre si. Na verdade, eles funcionam muito melhor quando usados em conjunto. O segredo está em entender o momento da sua marca, os recursos disponíveis e o perfil do público para criar uma estratégia que seja sustentável e orientada a resultados.

Marketing de fidelização e experiência do cliente (CX)

Atrair novos clientes custa caro. Manter os que já compraram é mais eficiente e, na maioria das vezes, mais rentável. É por isso que o marketing de fidelização e a experiência do cliente ganharam protagonismo nos últimos anos. Além de estimularem a recompra, também fortalecem a percepção da marca, aumentam o tempo de vida do cliente (LTV) e contribuem diretamente para metas de crescimento sustentável.

Fidelizar não é só dar descontos ou criar um programa de pontos. É garantir que a experiência do início ao fim seja tão boa que o cliente queira voltar e ainda indicar sua marca para outras pessoas. Isso envolve desde o onboarding até o suporte pós-venda, passando por personalização, agilidade no atendimento, empatia e consistência na comunicação.

A retenção passa a ser uma métrica estratégica. Quanto mais clientes permanecem ativos, mais previsível se torna a receita e maior é a capacidade de escalar sem depender exclusivamente de aquisição constante.

Um exemplo de sucesso é a Heineken, que aposta em experiências marcantes para se manter presente na memória do consumidor. Como visto no artigo do G4, a marca desenvolve campanhas com foco em entretenimento, patrocínios de grandes eventos e ativações presenciais que reforçam o vínculo emocional com seu público. Esse tipo de abordagem transforma clientes em fãs — e fãs em defensores espontâneos da marca.Investir em experiência também é investir em dados. Mapear pontos de contato, ouvir feedbacks, monitorar o NPS e agir com base nessas informações são práticas que diferenciam marcas centradas no cliente. Em 2025, CX deve ser parte da estratégia de marketing e um dos pilares para quem quer crescer com consistência, reputação e valor percebido.

Marketing e Administração

O marketing é um dos pilares da administração, que depende também da gestão de pessoas, finanças, logística, vendas etc. Sem um desses pilares, a gestão fica incompleta, e a empresa não consegue andar.

Kotler mostra que o marketing, como ponto central das empresas, está diretamente relacionado à administração e deve direcionar sua visão, sua missão e seu planejamento estratégico. Não é por acaso que ele trabalha com o conceito de Administração de Marketing, expressão que dá nome ao seu livro clássico.

Na perspectiva da Administração de Marketing, quando as empresas se modificam, a organização do marketing também se altera. Portanto, o marketing já passou pelas diferentes filosofias de administração.

Veja agora quais foram as principais e como o marketing desempenhou seu papel:

Orientação para produção

Relaciona-se à fase do Marketing 1.0, que vimos anteriormente. As empresas olham apenas para dentro, na busca pela maior eficiência com o menor custo possível, e focam na distribuição massificada.

Nessa orientação, o marketing apenas deduz o que o mercado precisa, sem analisar a fundo as suas demandas.

Orientação para produto

Relaciona-se também com o Marketing 1.0, mas o foco se volta para o produto e a qualidade total da produção.

O marketing se preocupa em entregar e propagar produtos com qualidade e desempenho superiores, ao deduzir que é isso que os consumidores querem.

Orientação para vendas

Aqui, as empresas começam a olhar para o mercado, mas ainda não estão preocupadas em entender suas necessidades.

O marketing está ligado diretamente às vendas: ele deve adotar uma linguagem persuasiva, que faça os consumidores comprarem a qualquer custo, já que espontaneamente eles não farão isso. O problema? Ninguém gosta de se sentir pressionado.

Orientação para marketing

A partir daqui, estamos falando do Marketing 2.0, centrado no cliente. A orientação da administração para o marketing traz a visão do mercado.

Primeiramente, as empresas devem entender o que o mercado precisa; depois, elas devem elaborar as estratégias para atender as demandas dos segmentos, de maneira que se diferencie dos concorrentes.

Orientação para marketing holístico

Enquanto as três primeiras orientações já têm um uso limitado, a orientação para o marketing holístico é a abordagem mais contemporânea.

Segundo essa filosofia, o marketing é amplo e trabalha com as diferentes áreas da empresa, com as quais constrói uma interdependência.

Marketing e Vendas

Até as ideias de Kotler entrarem em prática no mercado, o marketing era muito visto como sinônimo de vendas. Porém, essas áreas têm funções diferentes.

A equipe de vendas trabalha na etapa final da jornada de compra. Seu papel é estimular a tomada de decisão quando o cliente já está mais maduro.

Para chegar a esse ponto, porém, ele passa pelo processo de amadurecimento com a equipe de marketing, que teve o papel de atrair interessados, estreitar o relacionamento com eles e nutri-los com conteúdos.

A separação entre as áreas, porém, causou um cisma. Em muitas empresas, Marketing e Vendas não se conversam e ainda disputam quem deve receber os louros das vendas.

A verdade é que essa rivalidade não traz benefício algum ao negócio. Na perspectiva do marketing holístico, o ideal é que as áreas trabalhem de forma colaborativa pelo bem da empresa.

Por isso, criou-se o termo vendarketing, com a intenção de promover a integração e o alinhamento entre esses setores.

Na metodologia do Inbound Marketing, o vendarketing ajuda a extrair os melhores resultados, otimizar os recursos do processo de vendas e manter uma comunicação coesa com o lead ao longo de todo o funil.

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Ciclo de vida do produto

Um dos conceitos mais importantes do marketing é o Ciclo de Vida do Produto (CVP). Apresentado por Philip Kotler, ele mostra a dura realidade: nada é para sempre.

Isso vale para a vida, mas também para os produtos, para as categorias de produtos, para as marcas e para os mercados. De maneira geral (não é uma regra), eles passam por quatro fases, que vamos detalhar a seguir.

As empresas precisam, então, ajustar as estratégias de marketing ao ciclo e equilibrar seu portfólio de produtos para passar por esses estágios com o melhor aproveitamento e sem prejudicar suas operações.

Vamos ver agora quais são os estágios do ciclo de vida de um produto:

Gráfico de ciclo de vida de um produto
Fonte: Wikipédia

1. Introdução

A primeira fase se refere ao lançamento do produto no mercado, depois de investir em pesquisa e desenvolvimento. Apesar do otimismo, é preciso agir com cautela.

As vendas tendem a ser baixas, já que o produto ainda está sendo introduzido, e as altas despesas de lançamento, divulgação e educação do mercado inibem a lucratividade.

2. Crescimento

Na fase de crescimento, o produto já foi aceito no mercado e alcança uma alta procura. Com a educação dos consumidores, o desejo pelo produto tende a aumentar exponencialmente!

Os lucros também têm um aumento substancial, pois o faturamento já começa a superar as despesas com publicidade.

3. Maturidade

Na maturidade, as vendas e os lucros se estabilizam. O produto já é conhecido pela maioria dos compradores potenciais, que já não trazem mais novos clientes.

Os concorrentes também estão no cenário, e a disputa pela atenção dos consumidores se torna mais acirrada, o que pode também começar a baixar os lucros.

4. Declínio

Como nada dura para sempre, chega a fase do declínio. Ela costuma acontecer devido a mudanças no mercado, como uma nova tecnologia, a evolução de comportamentos ou a entrada de um grande concorrente.

Com os lucros cada vez menores, chega a hora de renovar o produto, investir em novas soluções ou simplesmente tirar o item do mercado (é preciso também saber a hora de sair de cena…).

4 Ps do Marketing: entenda o Mix de Marketing

O conceito de 4 Ps do marketing, também chamado de Mix de Marketing, é um dos mais conhecidos na área. Essa é uma metodologia do marketing operacional, ou seja, foi criada para tirar os planos do papel e colocar na rua.

Os 4 Ps, então, referem-se aos pilares das táticas de marketing: Preço, Praça, Promoção e Produto. Eles devem ser definidos para cada segmento-alvo que a empresa escolher, a partir das definições de posicionamento da marca para cada um deles.

Atualmente, existem ainda algumas revisões dessa metodologia, que incluem novos Ps ou outras letras, como os 8 Ps do Marketing Digital. Mas, agora, estamos aqui para mostrar o que representam essas quatro palavras para o marketing.

Preço

O preço de um produto pode parecer apenas um número. Mas ele diz muito sobre o posicionamento de uma marca.

Se você escolhe ter o preço mais barato do mercado, essa decisão influencia na percepção do público sobre o seu produto e na decisão de compra.

Portanto, o P de Preço deve ser definido de olho nas projeções de lucratividade e nos preços dos concorrentes, mas também em como o público vai absorver essa informação.

Além do preço de lista, você deve definir também as políticas de desconto e parcelamento, que também afetam as percepções e escolhas do cliente.

Praça

O P de Praça se refere à distribuição do produto no mercado.

Afinal, os locais onde os produtos são vendidos determinam como o consumidor terá acesso a eles e influenciam na sua decisão de compra. Se o acesso for difícil, se a loja for longe da sua casa ou o e-commerce demorar a entregar, por exemplo, ele pode desistir da compra.

Portanto, você deve pensar em uma distribuição que alcance o seu público-alvo, da maneira mais eficiente possível. Pense sobre:

  • canais de distribuição;
  • número de intermediários até o cliente final;
  • localização dos centros de distribuição;
  • localização dos pontos de venda;
  • gestão da logística.

Promoção

O P de Promoção engloba todas as ações de comunicação, que fazem a conexão entre a marca e os consumidores e despertam o interesse no produto. O mix de comunicação envolve as seguintes ações:

  • publicidade;
  • relações públicas;
  • assessoria de imprensa;
  • marketing direto;
  • Marketing Digital;
  • merchandising;
  • entre outras.

Produto

O produto é aquilo que o consumidor pode ver, tocar, experimentar em relação à marca, que é algo intangível. Então, é essencial que o produto transmita a imagem que a marca propagou com a promoção ― ou a experiência do consumidor será frustrante.

No P de Produto, então, a empresa deve definir pontos como estes:

  • atributos funcionais;
  • atributos emocionais associados ao produto;
  • funções que ele pode desempenhar;
  • design do produto e da embalagem;
  • nível de qualidade da produção;
  • branding do produto.
Infográfico explicando os 4ps do marketing: preço, praça, produto e promoção

Tipos de marketing

Existem vários tipos de marketing. Diferentes estratégias, canais e abordagens podem ser adotados pelas organizações. E cada um deles pode servir para atingir diferentes objetivos, conversar com determinados públicos e suprir determinadas necessidades dos negócios.

Agora, então, vamos ver alguns tipos de marketing bastante usados que você pode aplicar no seu negócio.

Inbound Marketing

Uma estratégia de Inbound Marketing ― ou marketing de atração ― não faz a empresa ir atrás dos consumidores para vender seus produtos, como acontece com a publicidade tradicional.

Em vez disso, ela trata de atrair interessados para transformá-los em leads e, depois, convertê-los em clientes, dentro do que chamamos de funil de vendas.

Processo de Inbound Marketing

Nesse processo, a criação de conteúdo relevante para o consumidor é o principal combustível para promover o relacionamento com a marca.

A HubSpot, por exemplo, tornou-se uma referência em Inbound Marketing usando essa metodologia.

A empresa produz uma série de conteúdos para despertar o interesse de potenciais clientes e, depois, guiá-los pelo funil até adquirem o seu software.

Outbound Marketing

Diferentemente do Inbound, o Outbound Marketing consiste em uma abordagem ativa para prospectar clientes.

A empresa identifica quem tem potencial para se tornar cliente e utiliza diferentes canais ― como banners em sites, social ads, anúncios de TV e ligações telefônicas ― para alcançar essas pessoas.

Para ter resultados efetivos com essa estratégia, é preciso investir na segmentação e na personalização da mensagem.

Caso contrário, a sua abordagem será massificada, e você vai incomodar pessoas que não têm interesse no que a sua empresa tem a dizer — é só pensar nas ligações indesejadas de telemarketing para lembrar como o outbound marketing mal planejado por ser inoportuno.

Marketing de Conteúdo

Marketing de Conteúdo não é uma estratégia nova. Há muito tempo as empresas produzem materiais relevantes para os seus consumidores.

Quer um exemplo?

A Brastemp lançou livros de receitas quando começou a vender seus micro-ondas. A intenção era educar e engajar seu público, estreitar o relacionamento com eles e gerar mais oportunidades de negócios.

É com esses mesmos objetivos que o Marketing de Conteúdo é utilizado ainda hoje. A diferença é que essa estratégia ganhou um empurrãozinho da web 2.0, que popularizou a produção de conteúdos.

A mesma Brastemp, por exemplo, está hoje na internet, com conteúdos no canal do YouTube e nas redes sociais por exemplo, para se conectar com o consumidor atual.

Aqui na Rock Content, é com a produção de conteúdos relevantes para o nosso público que atraímos o interesse de potenciais clientes e construímos a nossa autoridade em Marketing de Conteúdo. Não é por acaso que você está aqui lendo este post!

Layout da página principal da Rock Content

Marketing Digital

Marketing Digital são as estratégias de marketing aplicadas aos meios eletrônicos ― simples assim.

Sites, blogs, aplicativos, redes sociais, emails, buscadores e banners não são, por si só, o Marketing Digital ― eles são apenas canais que você pode usar para comunicar e entregar valor aos consumidores.

A atuação online trouxe muitos ganhos para as empresas. Com a possibilidade de coletar uma infinidade de dados, elas ganharam poder de segmentação do público e de mensuração dos resultados.

Mais interessante ainda é que agora isso é possível para qualquer empresa, mesmo sem orçamentos astronômicos.

Porém, fica cada vez mais tênue a diferença entre o que é marketing e o que é Marketing Digital. Afinal, o mundo está todo conectado!

Então, adotar o Marketing Digital não é mais uma escolha ― é uma obrigação para as empresas.

É interessante observar como empresas que construíram sua reputação no mundo offline migraram com sucesso para a internet. A Magazine Luiza é um bom exemplo de empresa que soube incorporar o Marketing Digital no varejo para colher os melhores resultados.

retirar na loja magazine luiza

Marketing Interativo

A produção de conteúdos interativos é focada na criação de oportunidades de interação entre empresa e público. Dessa forma, ele tem como resultado o aumento do engajamento e a promoção de experiências valiosas.

Além desses pontos, as estratégias interativas possibilitam a coleta de dados relevantes para as equipes de marketing e vendas, por meio da análise das suas respostas em quizzes, infográficos, calculadoras e demais formatos interativos.

Um exemplo de conteúdo interativo é a criação questionários interativos que levam o usuário a conhecer mais sobre suas dores, apresentando, em seguido, blog posts que possam auxiliá-lo ao longo da sua jornada.

Marketing direto e indireto

Embora pareçam opostos, marketing direto e indireto se referem a conceitos diferentes.

Marketing direto ― também chamado de marketing de dados ― consiste no uso de um banco de dados para falar diretamente com uma pessoa. Exemplos disso são o envio de mala direta, o email marketing e o telemarketing. Nesse tipo de estratégia, personalização e relevância são regras para não importunar as pessoas.

Já o marketing indireto se refere a uma divulgação da marca que não tem cara de propaganda. A intenção é que o público não perceba que se trata de uma ação intencional da empresa.

Como assim? Fica fácil entender quando você pensa em uma das primeiras ações de marketing em games: a inserção de quiosques do McDonald’s no jogo The Sims.

Em vez de colocar um banner intrusivo, a empresa inseriu a marca no contexto do jogo, sem atrapalhar a experiência dos jogadores.

Marketing Pessoal

Marketing não serve apenas para empresas e organizações, sabia? O conceito pode ser aplicado também a pessoas, ou melhor, à sua marca pessoal.

É com uma estratégia de marketing pessoal que você desenvolve e reforça a imagem que quer transmitir ao mundo sobre você mesmo, conforme os seus valores, princípios, características e habilidades.

Assim, você é lembrado mais facilmente e se torna referência no que faz.

Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo, é um bom exemplo. Ela é a maior referência do futebol feminino no Brasil não apenas pela sua qualidade técnica, mas também pela postura de simplicidade, que exibe no dia a dia na sua conta do Instagram.

Endomarketing

O marketing deve mirar em todos os públicos que se relacionam com a empresa, não apenas os seus clientes. Por isso, existe um tipo de marketing que olha para dentro do negócio: o endomarketing.

As estratégias que ele abrange focam em engajar os colaboradores de uma empresa e gerar valor para eles, ao criar um ambiente de trabalho mais agradável e motivador.

A Tetra Pak tem um bom exemplo de endomarketing.

Todo ano, a empresa promove o Prêmio de Excelência, que premia as ideias de melhorias em processos e motiva os colaboradores a se engajarem em soluções inovadoras. Eles podem ser indicados pelos colegas em quatro categorias: cliente, inovação, operação e liderança.

Marketing de Relacionamento

Vivemos uma época em que os consumidores têm uma infinidade de opções de marcas para escolher e cada vez menos tempo no seu dia a dia. É por isso que as empresas estão investindo no marketing de relacionamento.

A intenção é estreitar os laços com o público e se mostrar útil, não apenas abordá-lo para vender um produto.

Para isso, é preciso acompanhar os consumidores na sua jornada de compra com conteúdos interessantes, que os ajudem a amadurecer sua decisão e se aproximar da marca.

A construtora Tecnisa, por exemplo, adota várias estratégias para despertar a confiança do seu público. A tomada de decisão para a compra de um imóvel é longa e complexa, então a empresa precisa se fazer presente antes, durante e depois da compra.

Por isso, os clientes recebem emails com fotos das obras, ganham presentes em cada momento da construção e são informados com transparência sobre o passo a passo do processo.

O resultado é o aumento nas vendas por indicação, até mesmo de clientes que ainda nem moram nos seus apartamentos.

Trade Marketing

O Trade Marketing tem como objetivo trabalhar uma estratégia focada nos produtos dos canais de venda, sobretudo à nível de distribuição, razão pela qual é muito presente nos ramos varejistas.

A partir dele, torna-se possível se certificar de que os produtos sejam conduzidos de forma correta aos pontos de venda para que fiquem à disposição do consumidor final.

Para que o Trade Marketing seja bem executado, é preciso que as pessoas envolvidas sejam excelentes negociadoras para conseguir as melhores condições tanto para produtores quanto distribuidores.

Marketing nas Redes Sociais

Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest e outras redes sociais se tornaram canais essenciais para o marketing. No levantamento da pesquisa Social Media Trends 2019, 96,2% das empresas afirmaram estar presentes nas redes sociais.

Interatividade: esse é o grande trunfo dessas plataformas! O marketing nas redes sociais é capaz de humanizar uma marca e estreitar o relacionamento com o público.

Com o desenvolvimento das redes como plataformas de negócios, também é possível investir em posts patrocinados e potencializar os resultados da presença digital da empresa.

A Disney, por exemplo, criou uma campanha que mostra bem o poder das redes sociais. A empresa resolveu doar 5 dólares para uma instituição a cada foto que os seus seguidores publicassem vestindo as orelhas do Mickey com a hashtag #ShareYourEars.

Esse é um exemplo de uso da interatividade para fazer o bem e de alinhamento com os valores da marca – um exemplo também de marketing social, que vamos ver a seguir.

Marketing de Guerrilha

Aqui está um tipo de marketing em que a criatividade ganha bastante espaço! Afinal, é preciso ser ousado e inovador para chamar a atenção do público e conquistar seus aplausos. Por isso, o marketing de guerrilha é também um dos mais desafiadores.

Mas, quando bem-feito, ele tende a ter um impacto enorme com uma grande divulgação espontânea.

Bons cases nessa área não faltam. A UNICEF, por exemplo, teve uma ideia inusitada: vender água suja em uma máquina no meio de Nova York.

Como assim?

A intenção era angariar doações e chamar atenção para as doenças que podem ser causadas pelo consumo de água não tratada, o que ainda é comum em diversas partes do planeta.

Marketing Social

As estratégias de marketing social entram no contexto do Marketing 3.0, sobre o qual falamos. Se os consumidores exigem que as empresas assumam suas responsabilidades com o futuro do planeta, elas precisam se engajar em causas sociais e ambientais.

Assim, as ações devem gerar impacto positivo para a sociedade e, ao mesmo tempo, reforçar os valores da marca para gerar identificação com o público.

Mas é importante reforçar: não dá para ficar só no discurso ― é preciso assumir o compromisso de ponta a ponta na empresa.

Atualmente existem vários exemplos do que é marketing social. Um case bacana foi a ação We Accept, do Airbnb. A campanha foi lançada em meio à polêmica do veto a imigrantes pelo governo norte-americano, em 2017.

Na contramão da decisão, a empresa marcou sua posição de inclusão dos refugiados e de celebração da diversidade.

Marketing de Produto

O marketing de produto é um tipo de marketing focado na geração de demanda para determinado produto.

A intenção é analisar o mercado e os concorrentes e definir as estratégias de marketing ― diferencial competitivo, preço, posicionamento, público-alvo, publicidade etc. ― em alinhamento com os objetivos estratégicos do negócio como um todo.

A Nissin, líder no segmento de macarrão instantâneo, é um exemplo.

Para o Cup Noodles, ela criou estratégias focadas em adolescentes (diferentemente dos seus outros produtos), como o lançamento de novos sabores, ações no ponto de venda, além de um site e páginas no Facebook e no Instagram exclusivas para o produto.

Marketing Multinível

O marketing multinível é baseado na criação de uma rede de revendedores, que representa a força de vendas da empresa.

Esses revendedores são incentivados não apenas a vender os produtos (lucro direto), mas também angariar novos revendedores para ampliar os seus ganhos (lucro indireto), já que vão receber sobre as vendas que eles realizarem.

A Mary Kay é um exemplo clássico de empresa que trabalha com base no marketing multinível. Os esforços da empresa são focados no engajamento das revendedoras.

Ambientes de marketing

Quem começa a trabalhar com marketing já quer logo pensar como vai ser o anúncio do produto ou a ambientação da loja, não é?

Mas, antes dessas definições, as empresas devem fazer uma análise dos ambientes de marketing.

É disso que estamos falando quando dizemos que uma empresa é “voltada para o mercado”, sabia? A análise do mercado permite criar estratégias mais eficientes, já que identifica os fatores internos e externos que podem influenciar o desempenho da empresa.

O contexto envolve dois tipos de ambientes: o microambiente e o macroambiente. Vamos ver o que são eles?

Microambiente

O microambiente envolve a empresa e o setor em que ela está inserida.

A análise deve começar com a própria empresa, ao observar suas potencialidades e fraquezas, como a localização, o mix de produtos, a equipe, a credibilidade da marca, entre outros. É importante perceber que esses fatores estão sob controle do negócio.

Depois, a análise deve mirar no setor, que influencia o desempenho da empresa. A análise setorial envolve os concorrentes, os fornecedores, os compradores, os entrantes potenciais e os possíveis substitutos.

As relações dessa cadeia ― como o nível de rivalidade entre concorrentes e o poder de barganha dos fornecedores, que compõem as 5 forças de Porter ― determinam a posição da empresa dentro do seu mercado.

Macroambiente

No macroambiente, estamos falando de forças que influenciam a empresa, mas estão mais distantes. Elas podem ser agrupadas em seis grandes ambientes:

  • econômico;
  • político-legal;
  • tecnológico;
  • demográfico;
  • sociocultural;
  • natural.

As tendências relacionadas a esses ambientes podem impactar fortemente um negócio.

A Uber, por exemplo, envolve-se diretamente com as questões legais das regiões onde opera, pois, em muitos locais, a legislação proíbe o serviço que ela oferece.

Outro exemplo é a adaptação das Barbies para atender às mudanças socioculturais. As bonecas, que antes seguiam apenas um padrão de beleza, passaram a abranger negras, gordas, ruivas e pessoas com deficiência.

Perceba que aqui os fatores não são controláveis pela empresa. Portanto, cabe a ela monitorar o cenário externo e adaptar as suas variáveis controláveis (internas) às transformações do contexto.

Barbies e a diversidade social e cultural

Canais de Marketing

Como você vai fazer o seu produto chegar até o consumidor final? Acredite: existem muitas opções além da venda direta para ele.

Esse caminho é percorrido por meio dos canais de marketing, que são responsáveis pela transmissão do produto até o seu destino final. Eles fazem parte do P de Praça no mix de marketing, que apresentamos antes.

A intenção é que essa jornada seja percorrida da forma mais rápida e eficaz possível, para que o cliente tenha acesso à compra no local e no prazo esperados.

Os canais de marketing podem ser divididos de acordo com o número de níveis (intermediários) pelos quais o produto passa:

  • No nível 0, a venda acontece diretamente do fabricante para o consumidor;
  • No nível 1, o produto sai do fabricante e passa pelo varejista (1) até chegar ao consumidor;
  • No nível 2, o produto sai do fabricante e passa pelo atacadista (1) e pelo varejista (2) até chegar ao consumidor;
  • No nível 3, o produto sai do fabricante e passa pelo vendedor (1), pelo atacadista (2) e pelo varejista (3) até chegar ao consumidor.

Pense, por exemplo, nas vendas da Dell: elas operam no nível 0 quando o consumidor compra direto do site da empresa ou pelo televendas. Já uma agência de viagens pode ser entendida como a varejista do nível 1, já que vende pacotes turísticos de operadoras (fabricante) para o cliente final.

Perceba também que, quanto mais níveis tiverem os canais de marketing, maior é a capilaridade da sua distribuição. Por outro lado, aumentam as relações de barganha (que podem impactar no preço final do produto) e o distanciamento do fabricante com o consumidor final.

O que é uma pesquisa de mercado?

A pesquisa de mercado é um recurso utilizado para compreender as condições atuais de um determinado setor e melhorar a efetividade de ações da empresa em relação ao seu público.

Isso significa que ela funciona como um instrumento para a coleta de informações importantes que consigam otimizar a tomada de decisão do negócio.

Por meio dela é possível conhecer algumas tendências de mercado, as preferências dos consumidores e quais as dores do seu público.

Para coletar tais informações, é possível utilizar uma pesquisa primária ou secundária.

Na primeira opção, o estudo é realizado pela própria empresa, enquanto no segundo caso os dados são coletados por terceiros e posteriormente encaminhados para o responsável pelo pedido.

Como a pesquisa de mercado é feita?

A pesquisa de mercado é essencial para definir melhor as estratégias do seu negócio e, dessa maneira, alcançar resultados expressivos.

Além disso, pode ajudar a se diferenciar dos concorrentes. Se você quer aprender de que forma ela é feita e como aplicar na empresa, continue a leitura e confira!

Defina objetivos

O primeiro passo que deve ser tomado ao realizar a pesquisa de mercado é compreender quais são os objetivos de aplicá-la e as informações que você deseja obter com ela.

Por exemplo, imagine que você quer estabelecer uma estratégia de preços para aumentar o percentual de mercado que a empresa tem.

Assim, é factível estipular tal fato como objetivo e fazer pesquisas sobre precificação dos concorrentes no intuito de oferecer diferenciação na sua empresa.

Ao definir o que deseja obter é mais fácil conseguir dados de qualidade para aplicar nas estratégias.

Estabeleça o tamanho da amostra

Nessa etapa da pesquisa, é importante saber quem é o público que você deseja representar.

Para realizar uma pesquisa muito grande é necessário um uso maior de recursos e, portanto, fazer uma amostragem de uma população menor de indivíduos pode ajudar a economizar.

Dessa forma, pode-se determinar informações como região onde a pessoa mora, faixa etária, classe social e por aí vai. Além disso, consegue-se estipular um número de pessoas ideal para garantir uma boa precisão na sua pesquisa.

Elabore um questionário

Após cumprir as duas primeiras fases, é hora de montar um questionário com as questões adequadas.

Assim, consegue-se ter muitas ideias que podem ajudar sua empresa a se diferenciar no mercado por meio de boas estratégias de marketing.

Portanto, capriche na elaboração das questões que cada entrevistado vai ter que responder. É aconselhável que o início dele seja mais genérico e que, ao se aproximar do final, as perguntas passem a focar em informações aprofundadas.

Aplique-o

Com tudo pronto, é momento de aplicar os questionários e obter as respostas do seu público-alvo. Ao estabelecer e cumprir de modo efetivo as etapas anteriores, essa fica simples e prática de realizar.

Isso porque você já terá todas as perguntas delimitadas, já sabe quem são as pessoas que vai abordar e tem um número adequado para isso. Também é possível usar o poder do digital para alcançar de forma ágil quem você deseja.

Como a pesquisa de mercado pode ajudar no marketing?

O aumento da competitividade em diversos setores exigiu mais inteligência no processo de tomada de decisão nas empresas.

Por isso, atividades como pesquisas de mercado, análise de demanda, projeções de receita, por exemplo, fazem parte de uma nova forma de condução dos negócios. 

As pesquisas de mercado são particularmente importantes para otimizar as estratégias de marketing, pois elas oferecem informações sobre a eficácia das campanhas que a corporação realizou.

Como criar um bom plano de marketing

Enfim, agora que você já sabe como analisar o mercado, já conhece os principais conceitos e os tipos de marketing que existem, já está a fim de elaborar as suas estratégias de marketing?

Então, vamos ver como fazer o seu plano de marketing da melhor maneira. Esse planejamento pode mirar na marca ou em um produto específico da empresa.

Com esse plano, a empresa terá uma ferramenta concreta para guiar a aplicação das suas estratégias e se manter competitiva. Ou seja, o papel do plano é guiar a empresa das estratégias à ação!

Mas entenda que o plano de marketing é a documentação do planejamento. Portanto, as análises do microambiente e do macroambiente, além da definição dos segmentos-alvo e do posicionamento da marca devem vir antes da elaboração do plano.

Depois, o plano vai mostrar como a sua empresa vai atuar diante do cenário e conforme as suas definições estratégicas.

Agora, então, veja os principais pontos que devem aparecer no plano, mas que podem variar de acordo com as necessidades de cada negócio.

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Definições do planejamento estratégico

O plano de marketing deve começar com as definições do planejamento estratégico da empresa. Isso engloba a missão, a visão e os valores da marca, além dos objetivos e metas da empresa.

Descrição da análise do ambiente de marketing

Sabe aquela análise do ambiente que falamos anteriormente? É hora de documentar as principais informações e insights que você extraiu das observações.

O plano deve apontar as principais ameaças e oportunidades do ambiente externo e as forças e fraquezas do ambiente interno. Você pode usar o framework da análise SWOT para isso.

Definições de segmentação

O plano de marketing também deve apontar com quais públicos-alvo a empresa vai trabalhar, a partir da segmentação do mercado, e qual posicionamento vai adotar para cada um deles. Nesse momento, também pode ser interessante criar a persona com quem as suas estratégias vão se comunicar.

Definições do mix de marketing para cada segmento

Depois, é hora de definir as estratégias dos 4 Ps do marketing: Preço, Praça, Promoção e Produto. Isso deve ser feito para cada segmento e de acordo com o posicionamento da marca para cada um.

Cronograma de execução

O cronograma de execução é essencial para tirar o plano de marketing do papel. Nessa parte, você deve definir um calendário, com datas e prazos, além dos responsáveis por cada atividade e os recursos que elas vão demandar.

Indicadores de desempenho

A definição de indicadores de desempenho é um dos pontos primordiais do plano de marketing. É com eles que você vai verificar se as suas estratégias alcançaram os resultados desejados, em alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa.

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Ferramentas de marketing

O profissional de marketing precisa trabalhar com boas ferramentas. Elas são essenciais para otimizar o trabalho, trazer mais eficiência, reduzir as falhas e gerar mais inteligência para o setor de marketing.

Agora que estamos na era digital, o acesso a boas ferramentas ficou mais fácil, já que é possível contratar esses serviços na nuvem, o que garante mais segurança e acessibilidade aos dados.

Vamos mostrar agora quais são as plataformas, gratuitas ou pagas, que são indispensáveis para o seu dia a dia.

CRM

Contar com um bom sistema de Customer Relationship Management pode melhorar muito o relacionamento com os seus clientes, em todos os pontos de contato da jornada de compra. O RD Station CRM e o Pipedrive são bons exemplos de ferramentas para isso.

Automação de marketing

Uma ferramenta de automação de marketing permite que você defina ações automatizadas para todo o funil de vendas, como o disparo de emails e a publicação de conteúdos. Isso é essencial para aumentar a produtividade da equipe no dia a dia e escalar as suas vendas. O RD Station e a Hubspot pode ajudar bastante nisso.

Análise de dados

Não se pode mais imaginar o marketing sem a análise de dados. Eles são essenciais para a tomada de decisões e a redução de riscos, além de apontarem as oportunidades de melhoria de desempenho das estratégias.

O Google Analytics é a ferramenta mais completa e conhecida, mas o Hotjar também pode ajudar com os seus mapas de calor.

Email marketing

Email marketing é um canal de comunicação essencial para o relacionamento com o público e para a nutrição de leads. Trabalhe com ferramentas que automatizem os envios e permitam segmentar os envios, personalizar as mensagens e criar layouts eficientes.

O MailChimp é uma ferramenta com vários recursos que é bastante acessível.

SEO

Quer alcançar as primeiras posições do Google? Então, você vai precisar do apoio de ferramentas que analisem palavras-chave, backlinks e posições nos buscadores, como o SEMrush.

O Google também oferece uma ferramenta gratuita que ajuda na análise do seu próprio site, o Google Search Console.

Mídia paga

O P de Promoção também deve abranger estratégias de mídia paga na web. As principais plataformas de anúncios ― Google Ads e Facebook Ads ― oferecem um alto nível de segmentação do público e de mensuração dos resultados.

Gestão de redes sociais

Gerenciar todos os perfis da sua marca nas redes sociais pode ser bastante trabalhoso. Porém, uma ferramenta de gestão de redes sociais facilita esse trabalho, por centralizar a publicação e o monitoramento em um só lugar.

A mLabs, por exemplo, funciona bem para isso.

Análise da concorrência

Qual empresa não gosta de dar uma espiadinha no que está acontecendo nos concorrentes? Existem várias ferramentas de análise da concorrência na web. O SEMrush, por exemplo, ajuda a entender as estratégias usadas pela concorrência.

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Marketing, a inteligência artificial e o impacto dessa relação

A inteligência artificial trouxe várias vantagens para o universo do marketing, principalmente para o marketing digital, mas abrangendo ações físicas também. O impacto da inteligência artificial no marketing de conteúdo foi uma pauta amplamente discutida com a popularização do ChatGPT.

 Se por um lado, vários profissionais e até mesmo empresas da área como agências de comunicação e marketing sentiram o quanto a inteligência artificial pode impactar na vida profissional, por outro também foi possível entender melhor que a tecnologia pode ser implementada a serviço de melhorias no desenvolvimento de campanhas e na criação de novas estratégias.

Assim como várias ferramentas, não é possível determinar que a inteligência artificial seja apenas benéfica ou dizer que apenas causa prejuízos no setor de marketing. Fazendo uso adequado da tecnologia, é possível destacar algumas vantagens dessa parceria.

Como a inteligência artificial pode ajudar no Marketing?

A inteligência artificial impactou os mais variados setores nos últimos anos e com o marketing não foi diferente. Seja para criar sites, aumentar as vendas online ou impulsionar as campanhas de e-mail marketing, o marketing digital se reconfigurou com a chegada de IA.

Veja as principais soluções nas quais a inteligência artificial contribui para a otimização do marketing:

  • chatbots — com essa nova tecnologia é possível programar robôs para atender seu público de maneira humanizada e com a capacidade de aprender (não apenas a linguagem certa como também novas informações);
  • business intelligence — o marketing sempre contou com análise de dados para o desenvolvimento das campanhas. O business intelligence permite monitorar um grande volume de informação, com a capacidade de interpretar estes dados;
  • realidade aumentada — uma possibilidade de criar experiências valiosas e surpreender o público. A realidade aumentada é uma excelente opção para posicionar a marca de forma estratégica;
  • automação — desde o envio de e-mails até o atendimento ao cliente, a inteligência artificial permitiu novas lógicas de automação para a área de marketing;
  • segurança de dados — possibilita que as empresas identifiquem e se defendam mais rapidamente de ameaças que surjam nos ambientes virtuais como ataques de hackers e roubo de dados;
  • IA e criação de conteúdo — desde a sugestão de assuntos e palavras-chave até o apoio na construção do conteúdo e correção ortográfica. É possível usar inteligência artificial em todo o processo, otimizando o resultado do trabalho.

Vantagens da IA no dia a dia

A rotina de comunicação e marketing de uma empresa, bem como de outros processos administrativos e da própria operação, conta com diversas tarefas que podem ser mais facilmente desenvolvidas com a ajuda de inteligência artificial.

Um dos principais pontos que se destaca no uso de IA é a redução de custos operacionais. Se você deseja implementar um atendimento instantâneo, imagine o custo de manter uma equipe de colaboradores como atendentes 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Este é apenas um exemplo, mas a questão é que com IA você consegue uma redução de custos operacionais, mesmo que em um momento inicial o investimento possa ser superior ao de manter a rotina das atividades da forma como está.

Além disso, também podemos analisar a implementação de inteligência artificial por outro aspecto fundamental: o do cliente. Existem diferentes ações que contam com a tecnologia de IA para melhorar a experiência do cliente. Seja na jornada do usuário, pensando na experiência e compras e até mesmo no sucesso pós-venda.

A inteligência artificial também é capaz de auxiliar na geração de conteúdo, bem como na análise de dados para entender desde a performance das suas campanhas pagas até a análise de informações sobre sua persona.

Você pode criar estratégias personalizadas para cada situação, com a possibilidade de previsão de erros, controle de falhas e aproveitamento de oportunidades quase que instantaneamente.

Como você deve ter percebido, a inteligência artificial é um dos aspectos de maior destaque na área atualmente. Afinal, com a combinação de gênios criativos é possível encontrar soluções fantásticas para aumentar a visibilidade da marca, atrair novos consumidores, educar o público, aumentar as vendas e garantir o sucesso e satisfação do cliente!

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Profissional de marketing

Afinal, o profissional de marketing é um marketeiro? Em geral, não usamos essa expressão porque ela tem um tom pejorativo, como se nomeasse alguém que quer vender a qualquer custo.

Por isso, esse profissional pode ser chamado, simplesmente, de profissional de marketing!

Em muitas empresas, ele pode trabalhar sozinha na área ― trata-se da famigerada “eu-quipe” de marketing, em que o profissional de marketing se torna um generalista. Ele atende todas as demandas, desde a criação de posts para as redes sociais até o planejamento estratégico da empresa.

Nesse caso, as empresas procuram por analistas de marketing. O levantamento da Content Trends 2018 mostrou que esse é o principal cargo dos profissionais de marketing na maioria das empresas entrevistadas (45,6%).

Se você pretende ser esse profissional, é preciso ter um perfil versátil para fazer de tudo um pouco.

Especialmente em pequenas empresas, você terá que aprender rápido e ter muita proatividade para botar a mão na massa por conta própria, sem esperar por uma mentoria ― afinal, o dono do negócio tem muitas outras coisas para pensar.

Além disso, o profissional de marketing precisa ter um perfil analítico, orientado pelas métricas e focado em resultados, pois isso sempre fará parte do seu dia a dia, mesmo se buscar especialização em alguma área.

Porém, a maioria das empresas (36,4%) apresenta de 2 a 5 funcionários dentro do time de marketing, número que geralmente aumenta à medida que a estrutura se torna mais robusta.

Nesse caso, os times se desmembram em outras funções, que os profissionais de marketing também podem ocupar:

  • analista de redes sociais;
  • analista de conteúdo;
  • analista de SEO;
  • analista de mídias pagas;
  • designer;
  • gerente ou coordenador de marketing;
  • diretor de marketing (CMO);
  • entre outros cargos.

Nesses casos em que o time abrange vários profissionais, o gestor procura especialistas em suas áreas. Portanto, se você quer seguir carreira em marketing em empresas maiores, é interessante buscar especializações nas áreas em que você mais se interessa.

Mas se você é o gestor que está buscando informações para montar um time de marketing, é importante entender os estágios de um time de marketing para montar a equipe adequada ao seu negócio. Para aumentar a maturidade da sua equipe, também é essencial investir em treinamentos.

Eles garantem a qualificação constante dos funcionários, não só para melhorarem a atuação em seus cargos, mas também para poderem assumir novos cargos na hierarquia (inclusive de direção), que vai aumentando à medida que a equipe cresce.

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Aprenda mais sobre marketing

O marketing não para. A todo momento, surge uma nova metodologia, uma nova ferramenta, um novo canal para se comunicar com o público.

E os profissionais de marketing, como ficam? De olho em novos conteúdos para se manterem atualizados e informados!

Por isso, queremos indicar aqui alguns cursos, conteúdos e materiais que vão ajudar você a se aprofundar em vários temas do marketing. Eles vão ajudar você a entender melhor os conceitos e aplicar no seu dia a dia.

Confira agora as nossas dicas.

Cursos de marketing

Existem vários cursos de marketing, pagos ou gratuitos, presenciais ou a distância, iniciantes ou avançados. Veja agora os cursos que a gente mais indica.

Rock University

Os cursos da Rock University (atualmente no site no PbyP) vão ajudar você a entender tudo sobre Marketing Digital. Comece com o curso de Fundamentos do Marketing, afunilando com o de SEO Masterclass, Inbound Marketing e Social Media Masterclass.

Você também pode adquirir um pacote com todos os cursos e se tornar um profissional completo!

Graduação em Marketing

Para se tornar um profissional graduado em marketing, é preciso cursar um bacharelado na área. Diversas instituições, públicas ou privadas, oferecem cursos de Marketing ou de Administração com ênfase em Marketing.

No Ranking Universitário da Folha, a Universidade Federal de Minas Gerais ocupa o primeiro lugar entre os cursos de Propaganda e Marketing. O SENAC oferece uma formação de nível superior de Tecnologia em Marketing EAD ― boa opção para quem se formar a distância.

Pós-Graduação

A Pós-Graduação é a chance de se especializar ou, se você não é formado na área, de entrar para o marketing.

A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, é uma das mais reconhecidas do Brasil e oferece cursos de MBA, Especialização, Mestrado e Doutorado em diferentes vertentes do marketing.

Google

No Google Ateliê Digital, você aprende com o gigante da internet tudo sobre o Marketing Digital. Estude, por exemplo, sobre os fundamentos do Marketing Digital e entenda os conceitos básicos do aprendizado de máquina, entre muitos outros temas.

SEBRAE

Se você tem um pé no empreendedorismo, vale a pena também conferir os cursos que o EAD SEBRAE oferece gratuitamente.

Filmes

Quer juntar marketing e entretenimento? Trouxemos também algumas dicas de filmes para aprender sobre marketing de uma maneira mais leve e inspiradora. Confira!

1. Obrigado por Fumar (2005)

Obrigado por Fumar narra o contexto de uma das indústrias mais perversas do mundo e as suas estratégias persuasivas para influenciar os hábitos da sociedade a ser favor.

2. O Homem que Mudou o Jogo (2011)

Brad Pitt interpreta o treinador de um time de baseball em decadência. Ele vira o jogo quando, contrariando expectativas, contrata um profissional de estatística.

Uma bela sacada para aplicar também no marketing do seu negócio, não é?

3. Fome de Poder (2016)

Conta a origem de uma das maiores marcas do mundo: o McDonald’s. Observe as estratégias de persuasão do protagonista, ampliação de mercado, distribuição e a preocupação com a marca.

4. Chef (2014)

Com uma linguagem leve e divertida, conta a história de um chef de cozinha que largou um restaurante renomado para abrir o seu food truck, com todos os desafios de atrair clientes para esse novo negócio.

5. Joy (2015)

Jennifer Lawrance interpreta a empreendedora Joy Mangano, que ficou conhecida por inventar o esfregão Miracle Pop e enfrentar todos os desafios para torná-lo um sucesso de vendas.

6. O Poderoso Chefão

A trilogia clássica é uma aula de estratégias de negociação, com as táticas infalíveis de Don Vito Corleone. Saber negociar com clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores é uma das habilidades importantes para o profissional de marketing, sabia?

7. Amor por Contrato (2009)

Apesar do título em português indicar que se trata de um filme romântico,”The Joneses”, como foi chamado originalmente, apresenta a lógica do marketing por influência de uma forma um pouco mais burocrática e a nível pessoal.

Ao longo da narrativa somos apresentados a uma família falsa, na qual cada um de seus componentes são pagos para divulgar produtos em seus meios de convívio.

8. A Rede Social (2010)

A Rede Social conta sobre o início do Facebook. É imperdível para quem quer entender como a rede surgiu e se tornou uma gigante da internet.

Livros

Uma boa leitura é capaz de mudar a forma como você vê as coisas, não é? Por isso, temos também algumas dicas de livros essenciais para os profissionais de marketing.

1. Administração de Marketing (Philip Kotler)

É a bíblia do marketing, então esse livro deve estar na sua biblioteca. Lançado em 1967, esse livro é um clássico de Philip Kotler, que traz uma visão inovadora sobre o marketing que perdura até hoje: o foco nos consumidores.

2. Marketing 4.0: do tradicional ao digital (Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan)

Nesse livro, Kotler aborda as mudanças que a internet trouxe para a sociedade e para os comportamentos do consumidor e como o marketing deve se adaptar a isso. É outra leitura obrigatória para quem quer entender o cenário atual.

3. A Vaca Roxa (Seth Godin)

Seth Godin é um profissional renomado do marketing nos Estados Unidos e um dos autores mais criativos da área. Neste livro, ele mostra como criar negócios notáveis em mercados competitivos.

4. As 22 Leis Imutáveis do Marketing (Al Ries e Jack Trout)

Com irreverência e criatividade, Al Ries e Jack Trout mostram as leis que as empresas precisam seguir para ter sucesso no marketing. O livro traz diversos cases para mostrar o que dá certo e o que não dá.

5. A Estratégia do Oceano Azul (W. Chan Kim & Renée Mauborgne)

Neste livro, os autores convidam os leitores a repensarem as suas estratégias de marketing ao criar nichos de mercado (o oceano azul) e tornar a concorrência irrelevante.

6. A Cauda Longa (Chris Anderson)

Chris Anderson apresenta a estratégia da cauda longa, um conceito que você vai ouvir falar muito no Marketing Digital. A cauda longa se refere às estratégias de nicho, que tendem a ter menos concorrência, menos custos e mais fidelidade do público em relação à massificação.

7. Contágio: Por que as coisas pegam (Jonah Berger)

Se você já se perguntou por que alguns conteúdos viralizam e outro não, Jonah Berger pode ajudar a encontrar a resposta. O autor desvenda a ciência do “contágio” online, que espalha informações exponencialmente e influencia as decisões das pessoas.

8. Acredite, eu estou mentindo (Ryan Holiday)

Em tempo de fake news a obra de Ryan Holiday se mostra extremamente relevante para o mercado. No livro ele revela o lado obscuro da mídia e como ele fazia para manipular a imprensa.

Como o jornalismo atual está mais preocupado com linkes e visualizações, muitas notícias sem credibilidade acabam tomando proporções inimagináveis.

Blogs

Somos suspeitos para falar, mas os blogs são fontes riquíssimas de informação e dados sobre o marketing. Veja agora alguns links bacanas para você acompanhar.

1. Blog Rock Content

Somos o blog mais completo sobre Marketing de Conteúdo da web. Abordamos aqui todos os temas do marketing, com foco em Marketing Digital, conteúdo e SEO.

2. Think With Google

Esse é o blog de inteligência do Google, que traz diversos estudos e análises sobre marketing e comportamento do consumidor.

3. Mundo do Marketing

Um dos sites mais renomados da área. Você pode ler as últimas notícias do mercado, artigos de especialistas e, no acesso Premium, conferir dados e pesquisas.

4. Resultados Digitais

O blog da Resultados Digitais traz artigos supercompletos e embasados sobre Marketing Digital e Inbound Marketing. É uma referência na área.

5. B9

Esse é um dos blogs mais antigos sobre publicidade e marketing da web. Ideal para se informar sobre as últimas campanhas e tendências e buscar inspirações.

6. Mashable

O Mashable é ideal para se manter atualizado sobre as campanhas e tendências do mercado internacional ― que, geralmente está à frente do Brasil.

7. HubSpot

A HubSpot é uma referência em Inbound Marketing, e o seu blog fala tudo o que você precisa saber sobre essa área do marketing.

8. Seth’s Blog

Quer saber tudo o que Seth Godin pensa? Acompanhe o blog de um dos autores e profissionais de marketing mais renomados do mercado.

9. Occam’s Razor

Esse é o blog de Avinash Kaushik, uma das principais referências em web analytics. Importante acompanhar para saber como lidar melhor com os dados da sua empresa.

10. Marketo

O blog da Marketo é um prato cheio para quem quer aprender sobre Marketing Digital, mídias sociais, automação, Marketing de Conteúdo e email marketing.

Casos práticos e como aplicar o marketing no seu negócio hoje

Entender conceitos é importante. Mas ver como tudo pode funcionar na prática é o que realmente ajuda a tirar a estratégia do papel. A seguir, você vai encontrar exemplos fictícios, mas baseados em contextos reais, para visualizar como empresas de diferentes setores poderiam usar marketing digital com inteligência para alcançar objetivos concretos.

Inbound aliado ao CRM para reduzir o custo de aquisição

Pense em uma escola que oferece cursos técnicos e precisa atrair novos alunos com orçamento enxuto. Em vez de focar só em anúncios, ela decide investir em uma estratégia de inbound marketing integrada ao CRM.

A empresa começa criando conteúdos sobre dúvidas comuns, como escolha profissional e carreira. Esses materiais geram tráfego orgânico e direcionam os visitantes para páginas com e-books e formulários. Cada novo contato entra em um fluxo de e-mails automatizado, com temas adaptados ao interesse demonstrado.

Enquanto isso, o CRM registra todas as interações, como aberturas de e-mail e páginas visitadas, e qualifica os leads com base no engajamento. Quando um lead atinge certo nível de pontuação, o sistema envia uma notificação para o time comercial.

Esse processo faz com que a equipe de vendas atue apenas com leads mais prontos para fechar, economizando tempo e evitando abordagens frias. O custo por aquisição diminui, porque o marketing atrai e prepara os contatos, enquanto o CRM organiza os dados e ajuda a converter com mais precisão.

Recuperação de vendas com automação em casos de carrinho abandonado

Imagine um pequeno e-commerce de artigos esportivos que sofre com carrinhos abandonados. Muitos visitantes escolhem produtos, colocam no carrinho e saem sem finalizar a compra. Para reverter essa perda, a empresa implementa uma estratégia simples de automação.

Sempre que alguém abandona o carrinho, a plataforma envia um e-mail automático algumas horas depois, relembrando os itens e oferecendo um incentivo, como frete grátis ou um cupom de 10%. Se o cliente não voltar, um segundo e-mail é disparado em dois dias, com avaliações do produto ou destaque de estoque limitado. Todo esse fluxo é disparado com base no comportamento do usuário, sem ação manual da equipe.

O e-commerce conecta esses dados ao CRM, marcando leads que responderam ao fluxo e os que não retornaram. Com isso, a equipe consegue analisar quais incentivos funcionam melhor, em quais categorias o abandono é maior e como personalizar as próximas campanhas.

Esse tipo de automação ajuda o negócio a recuperar vendas que seriam perdidas, sem sobrecarregar o time. Também melhora a experiência do cliente, que recebe lembretes relevantes no momento certo, com uma abordagem útil e sem pressão. A longo prazo, esse fluxo reduz o desperdício de tráfego e aumenta a taxa de conversão da loja, com custo muito menor do que atrair novos visitantes todos os dias.

Segmentação inteligente com e-mail marketing personalizado

Agora imagine uma empresa que vende cosméticos naturais por assinatura. Ela já tem uma base grande de leads, mas as campanhas genéricas não geram mais o mesmo retorno de antes. Para melhorar os resultados, a empresa decide aplicar segmentação inteligente com e-mail marketing personalizado.

A partir dos dados coletados no momento da inscrição e do histórico de navegação, os leads são agrupados por preferências: cuidados com a pele, cabelos, maquiagem ou linha masculina. Cada grupo recebe uma sequência de e-mails adaptada ao interesse demonstrado, com recomendações de produtos, conteúdos explicativos e ofertas específicas.

Por exemplo, um lead que interagiu com artigos sobre rotina de skincare recebe e-mails com kits personalizados, dicas para diferentes tipos de pele e resenhas de clientes sobre esses itens. Já um lead que mostrou interesse em maquiagem recebe uma campanha totalmente diferente, focada em cores da estação, tutoriais e lançamentos.

Essas campanhas são criadas uma única vez e disparadas automaticamente conforme os leads demonstram comportamento compatível com cada segmento. A plataforma ajusta o fluxo com base nas interações: quem clica, recebe mais conteúdo; quem não responde, é reengajado com outra abordagem.

Esse tipo de automação baseada em segmentação aumenta as taxas de abertura e clique, além de reduzir o número de descadastros. A empresa passa a comunicar com mais relevância, sem parecer invasiva ou genérica. O resultado é mais conversões, maior ticket médio e uma base mais engajada, com o marketing atuando de forma personalizada, mas em escala.

Marketing bem feito é crescimento com direção

Marketing não é adivinhação, nem improviso. É método, análise e execução focada em resultado. Quem entende o que é marketing de verdade deixa de agir no escuro e começa a construir oportunidades reais com clareza sobre o público, controle sobre os processos e visão estratégica de onde quer chegar. Não se trata de fazer tudo ao mesmo tempo, mas de fazer o que importa, com consistência e inteligência.

Se você quer transformar seus dados, conteúdos e campanhas em um sistema que realmente gera receita, é hora de dar o próximo passo. Fale com um especialista da Pingback e agende uma demonstração gratuita. Você vai ver na prática como marketing bem planejado se transforma em resultado previsível.

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Matt Montenegro

Fundador e CEO @ Pingback. Publicitário e Designer de Produto; ex-CEO da VidMonsters (M&A Hotmart). Fala sobre a indústria de tecnologia e compartilha insights a respeito do atual zeitgeist.

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