Os Azares de Uma Equipe Histórica

A partir do momento que decidi criar esta conta e expor minhas opiniões, estudei todos os tweets, jornais e colunas que poderia ler. E entre eles, havia uma consideração minha no GP do Bahrein, onde dizia que a Ferrari seria campeã com o canhão que tinha.

De fato, o carro é excelente, e não é a toa que LeClerc vem colecionando poles-positions pelos circuitos ao redor do mundo. Porém, contudo, todavia e entretanto essas poles não se transformam em vitórias tão facilmente. Nos GPs de Bahrein e Austrália, a missão ferrarista fora cumprida com sucesso. A partir daí, como em várias situações anteriores, iniciou-se a sequencia de trapalhadas da equipe italiana.

A prova de Ímola foi a primeira: mas aí a má-sorte não se aplica necessariamente a equipe, e sim, ao "monegato" Charles LeClerc, que rodou ao disputar a segunda posição com Sergio Perez. Miami não teve turbulências, pois, apesar da vitória ter sido do "massa bruta" Max Verstappen, os dois pilotos ferrraristas completaram o pódio, com 2º e 3º lugares.

Na Espanha, a confibilidade da Ferrari, passou a sofrer seus golpes com a quebra de LeClerc a partir da volta 26 do GP Basco. Em Mônaco, erros de estratégia graças a chuva tiraram uma vitória certa do mesmo piloto, mantendo-lhe a "maldição" de não performar bem em sua corrida de casa. E ontem, em Baku, mesmo com a quinta pole do ano, mais uma vez, a Ferrari usufruiu da sua falta de sorte. Dessa vez, os dois carros abandonaram por problema no turbo. 

Se a certeza no começo do ano, para este que lhes escreve, seria de um favoritismo imenso para a equipe de Maranello, atualmente essa já não existe mais. A RedBull, que resolveu seus problemas de confiabilidade, agora já desponta como a principal equipe a ganhar tanto o campeonato de pilotos, quanto de construtores. 

A luta para a mitológica Ferrari precisa ser, tanto contra seus adversários, quanto ela mesma. E depender de outros fatores além-pista, pode ser prejudicial a qualquer  time. 

Bruno Elias