Apesar da retórica de seu governo, a verdade é que Biden escolheu a derrota e a desgraça no Afeganistão.
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Apesar da retórica de seu governo, a verdade é que Biden escolheu a derrota e a desgraça no Afeganistão. | ||
Falando sobre um "sucesso" catastrófico. | ||
O governo Biden quer crédito pela evacuação do Afeganistão, tendo como métrica o grande número de pessoas que transportou em meio a crise humanitária e de segurança causada por ele próprio. | ||
É o incendiário se gabando dos incêndios causados. | ||
Aqueles com memória capaz de voltar à algumas semanas, se lembrarão dos dias felizes quando uma evacuação em massa num aeroporto civil exposto a homens-bomba e outros atacantes não era, segundo Joe Biden, sequer concebível. | ||
Biden contribuiu para o colapso dos militares afegãos negando-lhes cobertura aérea, cedendo a Base Aérea de Bagram sem motivo, retirando as tropas antes de diplomatas e civis. subestimando drasticamente a ofensiva do Taliban que se reunia e, então, pego de surpresa pela queda de Cabul, lutou para montar um resgate desesperado que não teria sido necessário em outras circunstâncias. | ||
O fato dos Estados Unidos terem transportado mais de 115.000 pessoas para fora de Cabul é prova das incríveis capacidades militares Americanas. | ||
Não é de forma alguma uma reivindicação da saída do presidente Biden. | ||
A evacuação em si foi cara. Como terceirizamos a segurança fora do aeroporto para o Taleban, nossos militares foram forçados a operar em condições perigosas. Um ataque quase inevitável na semana passada matou 13 deles. Essa perda de americanos em único dia é maior do que àqueles mortos em ação no Afeganistão desde 2015. | ||
Então, falhamos na métrica mais importante. Deixamos centenas de americanos que queriam partir, numa traição sórdida que era incompreensível antes que a equipe de Biden começasse a preparar o público para isso há uma semana ou mais. | ||
É difícil imaginar qualquer presidente americano anterior, talvez com excessão de Jimmy Carter, abandonando americanos atrás das linhas inimigas. Theodore Roosevelt reuniu todo o poderio naval dos Estados Unidos para salvar um americano que havia sido sequestrado no Marrocos em 1904. Barack Obama trocou cinco detidos de Guantánamo por Bowe Berghdal em 2014. | ||
Até Biden sentiu o impulso de tirar todos os americanos de lá. Prometeu fazê-lo em sua entrevista com George Stephanopoulos. No entanto, para cumprir sua promessa ao Taleban de sair até 31 de agosto, quebrou uma promessa feita a seus compatriotas. | ||
Ainda não sabemos quantos portadores do green card norte-americanos, com os quais deveríamos ter uma obrigação, foram deixados para trás. Houveram relatos de que o Taleban estava bloqueando o acesso de nossos aliados afegãos mais merecedores de chegar ao aeroporto, o que significa que os afegãos que retiramos não eram necessariamente os mais ameaçados. | ||
Ainda que a evacuação tenha sido perfeita e completa, a situação subjacente é de um fracasso abissal. Após 20 anos perdemos uma guerra para um Taleban que agora controla mais território do que em 11 de setembro de 2001. O Taleban não renunciou à Al Qaeda; na verdade, a rede Haqqani, um elemento chave do Taleban que tem sido responsável pela segurança de Cabul, está intimamente ligada ao grupo terrorista. | ||
Biden fala bravamente em lançar ataques de contra-terrorismo "além do horizonte", mas não conseguiu garantir uma base em um país vizinho. Teremos que operar a horas de distância, no Golfo Pérsico, mesmo que nossas capacidades de inteligência sejam drasticamente reduzidas. | ||
Nossa inépcia e conduta desonrosa chocaram nossos aliados, que precisam de nossa competência e confiabilidade. | ||
Os partidários de Biden recorreram à defesa de que quase tudo isso era inevitável. Ainda assim, durante anos, o exército afegão lutou e sangrou depois que assumimos a um papel de apoio, sugerindo que um impasse insatisfatório era possível a um custo relativamente baixo. Todos os esforços para resgatar as pessoas dos destroços nas últimas duas semanas não podem mudar isto. | ||
Artigo de Rich Lowry, editor chefe da National Review. | ||
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