A SEMANA NA HISTÓRIA - IX (18 a 24 de janeiro)

O dia 21 de janeiro marcou os 62 anos de falecimento de um dos maiores cineastas de Hollywood, o diretor e produtor Cecil B. DeMille. Nascido em uma família ligada às artes, cujo pai era ator e dramaturgo, DeMille estudou Artes Dramáticas em Nova York, atuando pela primeira vez na Broadway em 1900. Com o tempo, porém, demonstrou maior interesse nas áreas de produção e direção. Após algumas peças malsucedidas, perdeu o interesse em teatro, cogitando mudar de carreira.

Em 1913, Jesse Lasky e Samuel Goldwyn convidaram DeMille para ingressar no promissor ramo do cinema, sendo criada a Jesse L. Lasky Feature Play Company. É desta companhia o filme pioneiro produzido em Hollywood, The Squaw Man, também a primeira película dirigida por DeMille. Bem-sucedida na bilheteria, levou o diretor a fazer mais treze filmes antes de a companhia realizar uma fusão que originou a Paramount Pictures. A partir de então, começou a produção dos épicos tão característicos da obra de DeMille. Em mais de quarenta anos de carreira, fez setenta produções, tornando-se o comercialmente mais bem-sucedido produtor-diretor da história de Hollywood.

Reconhecido como um dos fundadores da indústria cinematográfica de Hollywood, atuou na fundação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, entidade que atribui o prêmio Oscar. Entre seus filmes mais conhecidos, encontram-se O Rei dos Reis (1927) – considerada a melhor biografia de Jesus Cristo já produzida para o cinema, Cleópatra (versão de 1934), Sansão e Dalila (1949) e O maior espetáculo da Terra (1951). Tendo produzido também vários remakes de seus filmes, encerrou sua carreira em grande estilo com a grandiosa refilmagem de Os dez mandamentos (1956), originalmente produzido por DeMille em 1923.

Por hoje é isso! A Semana na História volta na próxima semana!