Dando seguimento a postagens que, de alguma forma, fazem algum contato com referências que podem nos convidar a uma maior aproximação com Portugal (uma de nossas raízes), a garimpagem de hoje vem direto de terras lusitanas, trazendo um improvável ícone do que poderíamos considerar como música “brega” portuguesa (ou, como chamam por lá, “música ligeira”). | ||
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Natural do concelho de Matosinhos, região metropolitana do Porto, José Pinhal foi um cantor romântico de sucesso mediano na década de 1980, apresentando-se principalmente em festas, boates e romarias no Norte de Portugal. Lançou três cassetes em sua carreira, a qual influenciou outros artistas portugueses. Pouco se sabe além disso sobre a vida do cantor, que faleceu em um acidente automobilístico no início dos anos 90 e posteriormente caiu no esquecimento. | ||
Por volta de 2002, quando praticamente ninguém mais sabia quem era Pinhal, foram encontrados exemplares de suas fitas no antigo escritório de um agente musical e as músicas do obscuro artista rapidamente começaram a fazer sucesso no meio alternativo. Tanto que alguns músicos criaram uma banda-tributo, José Pinhal Post-Mortem Experience, que faz releituras do repertório do cantor. | ||
De forma insólita, a música de Pinhal cruzou o Atlântico e chegou ao Brasil, tendo até formado alguns fãs por aqui depois que uma de suas músicas, Tu és a que quero (Tu não prendas o cabelo), foi inserida em um vídeo do canal Brasileirinhos. |