Sem dúvida não é um livro que você vai ver em “livros que um product manager precisa ler”, mas você vai perceber que vai servir de subsídio para você entender sobre muitos conceitos que são abordados dentro do universo de gestão de produtos.
Artigo quentinho saindo do forno pela chef Thayna! | ||
Hoje quero compartilhar um pouco sobre uma leitura um tanto peculiar: O gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Para contextualizar, trabalho em uma empresa de software para gestão da qualidade e metrologia. | ||
Durante minha graduação em engenharia de computação, estudei (rasamente) sobre conceitos de qualidade de software, mas foi dentro do mercado de trabalho que entendi de verdade sobre o conceito de gestão da qualidade (seja ela de qualquer segmento, software ou não). Por isso comecei dizendo que essa é uma leitura um tanto peculiar. Pra mim que estou no segmento de gestão da qualidade sem dúvida é uma leitura obrigatória. Mas neste artigo aqui quero provar para você, que também é product manager, que essa leitura também vai ser importante para você! | ||
Sem dúvida não é um livro que você vai ver em “livros que um product manager precisa ler”, mas você vai perceber que vai servir de subsídio para você entender sobre muitos conceitos que são abordados dentro do universo de gestão de produtos. | ||
De forma muuuuita resumida, o livro ensina a executar o seu trabalho utilizando o PDCA. Ele é dividido em 4 fases: Entenda seu trabalho, Arrumando a casa, Ajustando a máquina e Caminhando para o futuro. | ||
Primeira fase: Entenda seu trabalho | ||
A única razão pela qual você trabalha é porque alguém precisa do resultado do seu trabalho. Vicente Falconi | ||
O mesmo se aplica à produtos, não é mesmo? Nós só gerenciamos um produto porque existe alguém que possui uma dor que pode ser resolvida pela nossa solução. | ||
Nós não fazemos produtos porque é apenas legal. Fazemos um produto para resolver uma dor de um mercado, simples assim! | ||
Segunda fase: Arrumando a casa | ||
Aprendi no livro O Projeto Fênix sobre Teoria das Restrições e aqui no livro do Falconi pude reforçar também esse conceito. Nesta fase o Falconi pede para você escolher o seu principal gargalo e trabalhar nele para organizá-lo; pois não existe nada mais prioritário para ser resolvido no momento senão o gargalo. Qualquer outra melhoria de performance poderá gerar ainda mais gargalo no elo mais fraco dessa corrente. | ||
Para trazer ordem ao coas, Vicente Falconi recomenda: | ||
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Terceira fase: Ajustando a máquina | ||
Quem não monitora seus resultados não gerencia. Vicente Falconi | ||
Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia. William Edwards Deming | ||
E me diga, como podemos dizer que obtivemos sucesso em um produto sem um indicador para mostrar isso? Pois é, Deming diz isso desde os primórdios rs | ||
Falconi também reforça nessa fase que além de ter métricas para medir o trabalho, é necessário (e fundamental) fazer seu trabalho chegar ao cliente. Senão, de nada adianta o esforço. | ||
Existe cliente? Se não existir, elimine o produto e todo o seu processo. Vicente Falconi | ||
Quarta fase: Caminhando para o futuro | ||
Elevar constantemente a habilidade (H) das pessoas, por meio de educação e treinamento contínuo por toda a vida do empregado. Vicente Falconi | ||
Falconi reforça neste último capítulo que devemos aproveitar mais as habilidades cognitivas das pessoas, ao invés da apenas sua força braçal. Isso significa usar os recursos de forma inteligente para: | ||
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Assim como o Léo disse em um de seus artigos, nada novo sob o sol de gestão de produtos. Gestão de produto usa termos moderninhos para o que a gestão da qualidade já preza desde a criação do modelo Toyota #reflita |