Bolsonaro tenta voltar a 2018, a extrema-direita é o que lhe resta
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Bolsonaro tenta voltar a 2018, a extrema-direita é o que lhe resta

O ano de 2022 já começou com polêmicas ligadas ao presidente Jair Messias Bolsonaro, que vai tentar  reeleição no pleito do "corrente ano", como diria o mesmo. Se em 2021 no pós 07 de setembro o chefe do executivo aparentou uma suposta modera...

Carlito Neto
3 min
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Fonte: Reprodução das redes sociais
Fonte: Reprodução das redes sociais

O ano de 2022 já começou com polêmicas ligadas ao presidente Jair Messias Bolsonaro, que vai tentar  reeleição no pleito do "corrente ano", como diria o mesmo. Se em 2021 no pós 07 de setembro o chefe do executivo aparentou uma suposta moderação que teria sido incentivada pela ameaça de prisão do filho preferido, Carlos Bolsonaro e resposabilização das suas ações e ou omissões no enfrentamento da pandemia da covid-19, por parte dos orgãos responsaveis, o derradeiro ano de seu governo tendeu a começar diferente.

Desde o final do ano de 2021 Bolsonaro já desmonstrava seu retorno a personalidade que o levou a vitória no pleito eleitoral em 2018., frio, racista, preconceituso, homofóbico, misogeno e falando cada vez mais com a extrema-direita. O Brasil viu o chefe do executivo nacional simplesmente ignorando a tragédia ocorrida com as enchentes no sul da bahia que naquela altura já vitimava mais de 25 pessoas e deixava mais de 90 mil desabrigadas, o presidente literalmente ignorou a situação calamitosa que seus contrapiotas viverá naquele momento, a alegação do chefe de governo e chefe do Estado brasileiro foi, estou de férias. Isso causou revolta até mesmo entre alguns aliados e apoiadores, deixando o planalto sem justificativa para tal falta de ação do presidente do nosso país.

Fonte: Reprodução das redes sociais
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Agora em 2022, além de elevar o tom, inclusive voltando a atacar as vacinas e as urnas eletrônicas, o presidente retomou a narrativa do caso Adélio. Os motivos que trazem o Bolsonaro de volta ao caminho eleitoral de 2018 se faz através da base frágil que ainda o apoia, em médio 20% a 25% das intenções dos votos. Muitos destes que declaram voto no dito Messias ainda se identificam com o radicalismo de extrema-direita de Jair Bolsonaro e a ele só resta caminhar nesta direção e buscar polarizar e radicalizar ainda mais o discurso, afinal se a derrota parece algo inevitável e a prisão uma possibilidade real ele terá de se abraçar na sua narrativa extremista na tentativa de ter uma sobrevida no fim do seu governo.

Fonte: Reprodução das redes sociais
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No entanto, o maior problema do fascista Jair é não ser tão radical quanto os aliados que ainda o idolatram imaginam, a cada dia o alvo nas costas tem aumentado, o STF e a PGR que duranate todo o período do seu governo pareceram disputar posição um com o outro, enxergam no fim do mandato do presidente que tende a ser derrotado uma exemplar punição. Ao Jair Bolsonaro só resta duas opções a prisão certa ao término da "gestão" ou se manter como tem feito em sitonia com a extrema-direita e ir para o tudo o nada. As narrativas estão sendo lançadas, as táticas repetidas, só que mesmo repetido a estratégia, dispando fake news e mergulhando cada vez mais no submundo do radicalismo da direita chula o destino de Jair pode já estar definido.