Carta harmonia

Somos cartas vivas que precisam da beleza para viver. O belo não está nos olhos de quem vê, não depende apenas de sua opinião, o belo tem uma ordem, um padrão, um encaixe, e é essa dinâmica que o torna indescritível, incrível e apaixonante. 

Conforme Timothy Keller fala sobre nossa relação com a beleza: “Vemos beleza nas coisas quando elas se relacionam corretamente umas com as outras. Assim, um arco é mais bonito para nós do que um terreno cheio de rochas, e o amor é mais belo que o ódio. Quanto melhor discernirmos como se encaixam as partes de uma peça de música ou de uma flor, mais prazer teremos na música e na flor, não pelo que podem fazer por nós, mas pelo que são em si, como parte da criação de Deus. A sabedoria consiste essencialmente em discernir e formar os corretos corretos e regozijar-se com eles. ”

Sim, existem coisas que se relacionam corretamente. A beleza da ordem, do processo, da criatividade não pode ser encontrada no caos, na desordem, na união de peças que não se encaixam. Coisas que se relacionam sem estarem em ordem, nos causam estranheza e confusão. 

A harmonia é bela, é o equilíbrio ou combinação entre elementos que ocasiona uma sensação agradável ou aprazível.

Para desenvolver a beleza em nossas cartas é preciso treinar os olhos, e nesse processo é preciso reconhecer o feio.

A feiura está no caos, nos processos desordenados, na busca pelo prazer a qualquer custo. O famoso siga o seu coração. Não siga o seu coração, siga o que é correto. Na direção do que é correto está a beleza. Na direção do erro mora a feiura.

Sua carta anda bonita ou feia? Suas mensagens são prejudiciais ou desordenadas? Você reconhece a feiura? Ou confunde com beleza por não querer ordenar tudo que precisa ser ordenado até encontrar harmonia? 

Não permita que a feiura se torne a marca da sua carta!