O leão e o rato

Um certo dia, um pequeno rato estava passando por cima de um leão adormecido, quando ele acorda o pega com suas garras. O rato tentou convencer o leão que de alguma forma poderia ajudá-lo. O rei dos animais lhe concedeu a liberdade, por o pequeno ratinho o ter feito rir, pois como um bichinho tão pequeno como ele poderia ajudar um animal tão grande. Certo dia, o leão caiu em uma armadilha, rugiu e fez esforço para escapar. Apareceu então o rato e começou calmamente a roer as cordas da armadilha. Finalmente conseguiu libertar seu benfeitor e, assim, pagar a dívida. Assim o rato ajudou o leão.

O Leão e o Rato é uma fábula atribuída a Esopo, no século VI a.C. 

Uma fábula ensina uma lição, normalmente mais de uma.

Somos cartas que vivem numa época em que o “servir” virou algo tão raro, que precisamos fazer cursos para ensinar às pessoas o valor do serviço abnegado. Somos como o leão rimos da ajuda oferecida, seja por orgulho, como no caso do leão — sou o Rei da selva, o maior, o melhor de todos e você um simples rato., seja por não querermos ter que retribuir.

Servir significa ser útil a alguém ou a algo, auxiliando-o a realizar ou conseguir alguma coisa; ajudar. 

O ratinho nos ensina que todos podemos ajudar. Sim, independente de sua cultura, classe social, tamanho, força ou posição. O leão não poderia roer as cordas, o ratinho sim!

O ratinho, ao que me parece, não desejava receber nada em troca do leão. Ele cumpriu sua palavra. 

Servir é um ato libertador. Nos livra da morte que é viver para nós mesmos, egoisticamente fechados em nossos lamentos e dores.

Colaborar para a liberdade de outros através do serviço abnegado, altruísta, é o que torna a vida de nossas cartas feliz e com propósito.

Sirva com coragem a pessoa mais difícil, sirva!

Mesmo que ela não reconheça e ainda dê risada de você. Sua vida encontrará alegria verdadeira no servir!

Livre-se da tirania da retribuição. Ser livre e libertar são uma benção!