“O quê? Você também! Pensei que eu era o único.”

Somos todos cartas vivas.

Nesse vai e vem de mensagens trocadas precisamos encontrar algumas com as quais temos afinidades. 

A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para a outra: — “O quê? Você também! Pensei que eu era o único.” 

Tenho facilidade para fazer amigos, sou muito curiosa, gosto de saber a vida das pessoas e conhecer suas realidades, sempre gostei de biografias —  conhecer outras épocas através das histórias pessoais e reais de quem viveu outros tempos. 

É realmente uma alegria para mim uma roda de conversa. Sou aquele tipo que tagarela de boa com a tia do cafezinho ou com o presidente da empresa! Um dos elogios que recebi e mais gostei na vida dizia exatamente isso: — Você fará falta aqui, poucas pessoas convivem tão bem com os simples e os abastados! Ouvi numa despedida há 5 anos quando me mudava de cidade.

Conversar, puxar papo, eu adoro isso! Tenho algumas amigas que detestam e detestam isso em mim! E veja só, temos afinidades, a ponto de sermos amigas há mais de 20 anos, e outra amizade que tenho há mais de 4 anos, também é de pouca conversa. Ter afinidade não significa ser igual, e sim ter os mesmos princípios e valores. 

A carta só encontra amizade se relacionando com pessoas a fim de ir na mesma direção na vida! Cartas com afinidades, não são cartas iguais.

Existe unidade na diversidade.

A beleza da amizade está exatamente em estar unido e não ser igual!

Entretanto, é preciso lembrar de outra colocação excelente de C.S. Lewis: “Mas nunca, nunca deposite toda a sua fé num ser humano, mesmo que seja a melhor e a mais sábia pessoa do mundo. Existe uma porção de coisas interessantes que você pode fazer com areia; mas não vá construir uma casa sobre ela.”

Cultive boas amizades, sua carta será rica e mais leve!

Obrigada por ler ❤

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