Os moradores de localidades no interior do Pará, principalmente em Colares, Ananindeua e Mosqueiro começaram a ser atingidos por raios luminosos, principalmente no peito, que partiam de objetos voadores que nesse ano de 1977 sobrevoavam a região. | ||
Os ataques ocorriam na região durante todo o dia e deixavam nas suas vítimas dois furos pequenos. Os casos foram confirmados pela médica Wellaide Carvalho, que trabalhava nas áreas onde os ataques aconteciam e descritos principalmente pelos sintomas apontados pelas vítimas, como tontura seguida de febre e uma forte anemia. | ||
Os moradores, já com muito medo dos ataques, reuniam se a noite com a ideia de se protegerem, fazendo fogueiras e muito barulho acreditando que afugentariam o que passou a ser chamado de "chupa chupa" pelos ribeirinhos. | ||
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Sem solução aparente, as autoridades locais comunicaram as forças armadas, que enviou a região o capitão da Aeronáutica Uyrangê de Hollanda Lima acompanhado de dezenas de militares e muito equipamento para pesquisas, mas foi somente em 1997 que o militar resolveu contar o que viu durante a operação que comandou. | ||
O jornalista Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO, foi recebido pelo militar que descreveu os fatos ocorridos na época, que foi monitorada por quatro meses seguidos. | ||
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Muitas entrevistas foram feitas com os moradores e vítimas e durante a noite efetuavam vigílias munidos de câmeras para fotografar e filmas as eventuais aparições. | ||
Outros órgãos do governo federal foram envolvidos na investigação conforme as informações foram chegando ao comando militar, o que foi confirmado por Jorge Bessa, oficial do SNI, que em seu primeiro dia de vigília se deparou com um objeto luminoso de grande porte que pairava sobre as águas piscando luzes coloridas. | ||
Misteriosamente, e sem muitas explicações os militares abandonaram a área, deixando mais dúvidas do que respostas. | ||
Hollanda relatou para o jornalista Gevard que teve contato com uma grande nave que pairava sobre o rio e emanava uma forte luz e de onde saiu um ser que flutuou até próximo ao barco onde estavam o militar, seu ajudante e uma barqueiro da região. O ser, de forma humana, pairou por alguns segundos a sua frente, retornando em seguida a luz que partiu em grande velocidade. | ||
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A entrevista de Hollanda está disponível no Youtube e impressiona bastante pela riqueza de detalhes, porém pouco tempo depois da entrevista estarrecedora o militar misteriosamente cometeu suicídio. | ||
Apesar de já ter sido liberado pela a Aeronáutica para consulta pública, muitos ufólogos estão certos de que a parte mais importante e os diversos vídeos dos contatos não foram disponibilizados. Um desses estudiosos do assunto é o Presidente do grupo Ufológico do Guarujá, Edison Boaventura Júnior, que relata a aparição de um OVNI que em plena luz do dia submergiu no rio Tapajós e foi filmado pelo Sargento Flávio Costa, homem de confiança de Hollanda durante a operação, bem como a filmagem de uma grande nave mãe pairando sobre os rios da região. | ||
Seja como for, o que nos intriga é o fato de fatos relatados por centenas de pessoas, e investigado por meses e dezenas de militares, não ter divulgado uma conclusão precisa das investigações, mantendo a Operação Prato como um dos maiores casos ufológicos do Brasil. | ||
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