Estou na área de tecnologia a quase 20 anos e boa parte desse tempo passei empreendendo em iniciativas próprias voltadas a construção experiências tecnológicas que não se limitassem ao lugar comum. Esse meu senso de inconformismo, fez com que...
Estou na área de tecnologia a quase 20 anos e boa parte desse tempo passei empreendendo em iniciativas próprias voltadas a construção experiências tecnológicas que não se limitassem ao lugar comum. Esse meu senso de inconformismo, fez com que minha jornada de aprendizado fosse, digamos, bem eclética. |
Sou administrador de empresas por formação, mas sempre tive muita facilidade com tecnologia. Foi um programador auto ditada e me especializei infraestrutura em redes. Dediquei um bom tempo a infraestrutura, área onde as bandeiras de tecnologia são muito fortes. Porém, nunca fui um “xiita” que defendia a ferro e fogo as bandeiras como Windows, Linux, Unix ou Apple. Sempre foi muito curioso e enxergava o potencial em cada plataforma, sem tratar a tecnologia como "seita", como muitos fazem. |
Desde o início entendi e defendi, que pouco importa qual a tecnologia será usada como meio, o que importa é o resultado que será gerado. |
Por diversas vezes a melhor tecnologia não é a ideal e quando você esta amarrado a uma “seita” tecnológica, seja por deficiência técnica, por interesses comerciais ou quem sabe, por paixão, você limita suas possibilidades e paga por isso. |
Com esse modelo mental eu sempre estive aberto a entender a a enxergar potencial em tecnologias ainda muito embrionárias. E foi assim que eu conheci o conceito de low-code. |
Como gestor, desde as primeiras iniciativas empresariais, sempre me deparei com o mesmo problema. A falta de mão de obra qualificada! Este sempre foi e continua sendo a principal “pedra no nosso sapato” das empresas Tech's. É bem verdade que esse não é um problema único e exclusivo das empresas de TI ou que dependem fortemente de tecnologia, porem muito latente nos tempos atuais. Temos um problema estrutural histórico em nossa educação básica e acadêmica que nos trouxe a esse cenário. Com o avanço das economias digitais e a aceleração digital das empresas de segmentos mais tradicionais da atividade econômica, a pressão por talentos de tecnologia aumenta a cada dia. |
Segundo os cálculos da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) a demanda de profissionais até 2024 será de 70.000 pessoas por ano, no entanto, cálculos da mesma associação estimam que apenas 55% dos profissionais que se formam no país ingressam no mercado de trabalho, mostrando claramente a deficiência do nosso sistema de ensino. Assim, segundo eles, este quadro nos levará ao final do período a um deficit de mais de 200.000 pessoas. |
Todo este contexto nos leva para outro velho problema, a inflação e supervalorização do conhecimento. A velha mão invisível do mercado, termo que foi introduzido por Adam Smith em 1759, que explora o conceito de autorregulação do mercado (oferta e demanda), tem atuado no mercado de trabalho de TI e feito com que profissionais com qualificações medianas ou baixa exijam salários extremamente fora da realidade econômica do país. |
MAS E AI, QUAL É O REMÉDIO PARA ESSA DOR? |
Bom, essa é uma pergunta ainda sem resposta clara. Obviamente passa por politicas públicas mais eficientes no ensino fundamental e acadêmico. Iniciativas de treinamentos e curso pontuais também ajudam, mas são pontuais, paliativas e de baixo impacto real. |
Porem talvez tenhamos alguns “remédios" que ajudem a diminuir a dor de modo que os impactos das economias seja bem menores. Esse remédio chama-se Low e No Code, que pode ser o caminho para mitigar parte do problema. |
Como? Bom, sabemos que o desenvolvimento de tecnologia demanda anos de investimento em conhecimento e estudo. Porem muitas pessoas não estão dispostas, não tem condições ou não possui as competências necessárias para encarar o desafio. Do outro lado temos aceleração da transformação digital demandando essas competências. O que fazer? |
E se, conseguíssemos encurtar a curva de tempo e complexidade para a aprendizagem de tecnologia? Isso certamente pode ajudar e estimular pessoas que antes nem pensavam em trabalhar com tecnologia a vencerem suas barreiras e entrar em um mercado onde os ganhos são maiores e ao mesmo tempo ajudar todo o ecossistema de negócios do pais. Não seria incrível. |
O QUE VOCÊ ENCONTRARÁ AQUI. |
Pretendo escrever sobre minhas experiencias práticas com o Low e No code, comparando com tecnologia tradicionais e demostrando como resolvi e continuo resolvendo problemas reais e complexos. |
Também apresentaria a tecnologias e como pessoas comuns podem iniciar na jornda de aprendizado. |
Quero estimular pessoas das áreas de negócios não técnicas a investirem parte do seu tempo ao estudo das plataformas de forma que novas oportunidades possam se abrir. |
Tentarei engajar pessoas técnicas e mais céticas ao uso dessa tecnologia mostrando que você não se torna menos técnico quando passa a deixar que boa parte do seu trabalho "braçal" seja feito pela máquina. |
Seja bem vindo! |