5 passos para entender o que é Blockchain

Ainda não sabe o que é a tecnologia blockchain? Não se preocupe, aqui estão 5 passos para entender o que está por trás da Bitcoin e das outras milhares de criptomoedas.

Em poucas palavras, blockchain é a tecnologia que viabiliza todo tipo de transação das criptomoedas, porque ela assegura todos os dados em códigos únicos, aleatórios e, sobretudo, imutáveis. Mas a tecnologia não se restringe apenas às transações de criptomoedas, o sistema é amplo e pode agregar segurança em, exatamente, todo tipo de setor. Aqui vão 5 passos para entender essa tecnologia:

1 – Condição descentralizada: primeiro de tudo, precisamos comparar a blockchain com um banco de dados, porém, diferente dos bancos de dados comuns, o que está em blockchain não está concentrado em apenas uma máquina ou local, mas sim numa rede enorme de máquinas.

2 – Segurança: esse sistema descentralizado impede fraudes, pois fraudar várias máquinas é inviável e impossível. O que poderia, teoricamente, ser fraudado em um local, ficará registrado em vários outros.

3 – A tecnologia é composta de cadeias rastreáveis: a natureza dos hashes (algoritmos que resumem dados) da blockchain também é capaz de mapear cada alteração. Isso quer dizer que se algo muda em algum ponto dos códigos, todos os outros na frente mudarão também. São cadeias rastreáveis.

4 – Numeração e imutabilidade: A blockchain possui um protocolo e isso envolve dar às coisas e transações uma numeração única e imutável. Inclusive, um dos apelidos dado à blockchain é “o protocolo da confiança”.

5 – Um exemplo prático: vamos imaginar que você é dono de uma empresa de reciclagem e precisa de um selo para atestar seus recicláveis. A blockchain pode ser a forma de provar a sua capacidade produtiva mediante rastreio da sua cadeia de matérias primas.

Além das criptomoedas e do rastreamento de cadeias produtivas, a blockchain também pode ser aplicada para validação de documentos (adeus cartórios), atestar a originalidade de artes, tokenização de ativos e muito mais. 

Esse artigo foi originalmente produzido pelo blog da Criptonomia