Gilbert Durand considera o imaginário como o “museu” de todas as imagens passadas, possíveis, produzidos e a produzir, nas suas diferentes modalidades da sua produção, pelo homo sapien sapien, declarando que o seu projeto consiste em estudar ...
Gilbert Durand considera o imaginário como o “museu” de todas as imagens passadas, possíveis, produzidos e a produzir, nas suas diferentes modalidades da sua produção, pelo homo sapien sapien, declarando que o seu projeto consiste em estudar o modo como as imagens se produzem, como se transmitem, bem como a sua recepção. O imaginário implica, portanto, um pluralismo das imagens, e uma estrutura sistémica do conjunto dessas imagens infinitamente heterogéneas, mesmo divergentes… , a saber: ícone, símbolo, emblema, alegoria, imaginação criadora ou reprodutiva, sonho, mito, delírio, etc. |
Sendo assim tudo que existe no mundo tirando as coisas criadas pela natureza é fruto do imaginário desde coisas concretas como prédios, construções, tecnologias e utensílios até as coisas abstratas como ideologias, religiões, produções artísticas e culturais. O imaginário essa imagem em ação na mente dos seres humanos faz com que sejamos diferentes dos outros animais, essa habilidade que o permita ver imagens em nossas mentes, imagens essa que que podem existir na sua realidade física ou não, mas que o influencia a criar essa imagem que ainda não existe existentes no mundo físico para que assim os outros possam ver o que ele ver dentro de sua mente. O autor amplia a amostra do imaginário ao conjunto das produções culturais (obras de arte, mitos coletivos, etc.) para aí evidenciar uma tripla lógica de “estruturas figurativas”, própria do Homo sapiens sapiens, que é igualmente Homo symbolicus. |
É por ela (pela imaginação) que passa a doação do sentido e que funciona o processo de simbolização, é por ela que o pensamento do homem se desaliena dos objetos que a divertem, como os sonhos e os delírios que a pervertem e a engolem nos desejos tomados por realidade. |