Muito se fala a respeito do conservadorismo no Congresso Nacional. Nunca parei para aferir essa afirmação mas, a ver pelas pautas que foram passando nos últimos anos, nem é preciso.
Muito se fala a respeito do conservadorismo no Congresso Nacional. Nunca parei para aferir essa afirmação mas, a ver pelas pautas que foram passando nos últimos anos, nem é preciso. | ||
Nesse cenário, o voto para Senador, em 2022, torna-se muito importante. Na minha visão, a reconfiguração dessa casa é fundamental para que o Presidente eleito possa desfazer muitas das medidas aprovadas nesta legislatura. | ||
Em Minas Gerais, há um claro desequilíbrio em favor da direita. Os três senadores que representam nosso estado são os seguintes: Alexandre Silveira (PSD), cujo mandato se encerra no dia 31 de janeiro de 2023; Carlos Viana (PL); e Rodrigo Pacheco (PSD). Não há, portanto, senador que represente a esquerda. Dos três senadores, um é partidário do Bolsonarismo - Carlos Viana -, e os demais atuam conforme as pautas são postas à mesa (embora tenham um viés mais conservador). Rodrigo Pacheco, por exemplo, em que pese algumas decisões e falas prudentes, é visto como aliado do atual presidente. | ||
Pensando nisso, irei compartilhar minhas análises em relação aos candidatos mineiros ao Senado, com o objetivo de encontrar o candidato ideal para equilibrar um pouco mais o jogo. | ||
Antes de qualquer aprofundamento, é preciso esclarecer algumas coisas a respeito da eleição para Senador: | ||
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Assim, é importante ter em mente que o voto de legenda (digitar apenas o número do partido) serve somente para eleições proporcionais. Logo, é preciso decidir em qual candidato ao Senado iremos votar, na medida em que sua eleição ocorre por meio do sistema majoritário. | ||
Neste pleito, Minas Gerais apresenta nove candidatos ao Senado Federal: | ||
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A última pesquisa estimulada Datafolha para Minas Gerais (18/08) mostrou uma liderança de Cleitinho (12%), seguido de Alexandre Silveira (5%), Bruno Miranda (5%), Sara Azevedo (5%), Pastor Altamiro Alves (5%), Marcelo Aro (3%), Irani Gomes (3%), Naomi de Almeida (1%) e Dirlene Marques (1%). Brancos e nulos representaram 28%. Não souberam e não opinaram, 27%. | ||
Historicamente, eleitores decidem seu voto para o Senado apenas na última semana da campanha eleitoral, o que reduz a importância dessa pesquisa. Ainda assim, a força de Cleitinho - o único candidato apoiado por Bolsonaro em Minas - é inegável. Suas chances são as mais explícitas. | ||
Irei analisar a candidatura de alguns desses candidatos, como tentativa de antecipar essa decisão e lhe dar uma contribuição qualitativa. | ||
Primeira vez que faço uma análise cuidadosa de meu voto para o Senado. Vamos ver no que dá… |